Investindo no hidroviário, São Paulo licitará três portos.
Governo prevê terminais em Rubinéia, Piracicaba e Araçatuba, com aumento de 100% de movimentação de carga até 2016
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Hidrovia Tietê-Paraná
Interligados com rodovias e ferrovias, os portos serão uma solução integrada. O tamanho dos projetos ainda não foi definido, mas deve possuir dois berços para receber embarcações, evitando as filas, que são reclamações dos transportadores. O tempo para desembarcar a carga é outra preocupação, portanto os novos portos devem possuir um número maior de sugadores para a retirada de produtos agrícolas. “Temos que tomar cuidado apenas com a ociosidade, tem que ter demanda”, diz.
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O projeto dos novos portos integra um protocolo assinado entre os governos do estado e federal para melhoria das hidrovias em São Paulo, que prevê o investimento de até R$ 1,5 bilhão. O acordo firmado em 2011 tem até o momento 20% de suas obras concluídas, segundo o DH. “Das obras para eliminação de gargalo temos quatro entregues, cinco em andamento e seis com o projeto pronto para licitar, esperando só aprovação do orçamento”, diz.
A hidrovia Tietê-Paraná tem 2.400 quilômetros navegáveis, sendo 800 deles em São Paulo. A previsão é aumentar em 250 quilômetros de navegação, com a construção de novas barragens. No entanto, além de ampliar a extensão, a expectativa é garantir mais qualidade ao sistema, já que alguns trechos estão desatualizados. “As pontes e as eclusas foram construídas para outro tamanho de comboio. Com o aumento deles, hoje perdemos muito tempo tendo que desmembrar o comboio”, salienta Carvalho.
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Para atender à demanda, estão previstas dragagens para garantir a profundidade dos reservatórios, uma vez que o nível dos rios oscila de acordo com o período de cheias e escassez de chuvas. Com a dragagem é possível garantir a navegação das embarcações durante todo o ano. Na região das pontes também serão realizadas obras para garantir a passagem dos comboios, assim como serão disponibilizados mais atracadores para melhorar a eficiência de tempo. “Temos como meta reduzir 20% o custo do frete e 15% do tempo de viagem”, comenta Carvalho.
Segundo especialistas em logística, o transporte hidroviário é recomendado para longas distâncias, acima de 400 quilômetros. Principal meio de transporte de cargas no Brasil, o rodoviário seria indicado para trechos de menor extensão, até 200 quilômetros. Para percursos intermediário, entre 200 e 400 quilômetros, as ferrovias são mais adequadas. Dentro do projeto paulista, a integração entre os três modais busca acabar com os gargalos da infraestrutura, que é muito deficiente.
Entre os produtos que são escoados pela hidrovia Tietê-Paraná estão soja, farelo, milho, trigo, mandioca, carvão, cana de açúcar, adubo, areia e cascalho. Com o aumento da capacidade de utilização do sistema hidroviário, o governo já articula com empresários do estado a transição das rodovias para os rios. “Temos mantido um diálogo com o setor privado para atrair novas cargas. Uma delas é a cerâmica vermelha, que escoa no sentido de Pederneiras. Montamos todo o projeto logístico. Também já conversamos com os produtores de celulose de Três Lagoas, que deve escoar 100% pela hidrovia”, afirma Carvalho.
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