Sudeste puxa melhora de avaliação de Dilma
Levantamento Ibope -‘Estado’ mostra que taxa de ótimo/bom da gestão da presidente cresceu de 31% para 38% desde 12 de julho
23 de agosto de 2013 | 18h 52
José Roberto de Toledo - Estadão Dados
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Dilma recupera popularidade, mas avanço é
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Nesta sexta-feira, 23, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o índice de confiança cresceu 4,4% no mês de agosto. “São todos indicadores concretos, que fazem diferença no dia a dia do eleitor”, afirma a CEO do Ibope Inteligência.
Velocidade. A pesquisa Ibope mostra que a recuperação da popularidade de Dilma é lenta. Sinais de que sua imagem estava melhorando haviam sido detectados pelo Datafolha duas semanas atrás. Em comparação àquela pesquisa, a aprovação governo foi de 36% para 38% agora. Ainda está longe do patamar onde esteve, porém. Em março, a presidente chegou a 65% de ótimo/bom no Datafolha e a 63% no Ibope.
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No Sul, o movimento foi semelhante: ótimo/bom passou de 28% para 39%, enquanto ruim/péssimo caiu de 32% para 24%. Já nas regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste a aprovação do governo continua exatamente com as mesmas taxas de um mês atrás: 43% e 35%, respectivamente.
Capitais e interior. Continua a existir, entretanto, um grande fosso geográfico na popularidade de Dilma. Nas capitais (onde mais gente foi para a rua protestar), a taxa de ótimo/bom do seu governo é muito mais baixa do que nas cidades do interior: 30% a 41%. Nas cidades do entorno das capitais e nas metrópoles regionais a situação é intermediária: 37% de ótimo/bom.
Pode ser um sinal de que programas do governo federal voltados para municípios do interior, como o Mais Médicos, estão começando a surtir efeito. Mas significa também que os avanços de Dilma no Sudeste podem não ter se repetido nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo - o que é má notícia para os seus respectivos prefeitos.
A pesquisa Ibope-Estado foi feita entre os dias 15 e 19 de agosto. Foram 2.002 entrevistas face a face, feitas na residência dos entrevistados. A pesquisa tem abrangência nacional: foi feita em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. Sua margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.
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