Padilha condena médicos que atacaram profissionais cubanos em Fortaleza
Ministro da Saúde disse que governo vai tirar qualquer conotação ideológica do Mais Médicos
27 de agosto de 2013 | 17h 54
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoj3jb9ZIRXpqzs3ZxketorUGLCbtqubE3dJpw9u8I_lCwD4A8Zp-FZYxh2UBC2ULOoZDKfIDOhx91muevqvdb-dZie-rrwbvqvxry_PejjlbIxtKXMVbfz9s3ICN0RqWa7_bSCsIcY2Y1/s1600/images.jpg)
BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lamentou a postura de
cerca de 50 médicos de Fortaleza que, na noite de segunda-feira, 27, fizeram um
corredor polonês para xingar e vaiar 79 médicos cubanos do programa Mais
Médicos, do governo federal, que saíam de um curso na Escola de Saúde Pública do
Ceará. "Foram atitudes truculentas, incitaram o preconceito e a xenofobia",
disse Padilha, que hoje visitou o líder do PR no Senado, Antonio Carlos
Rodrigues (SP), para pedir apoio à medida provisória do Mais Médicos.
"Eles (os médicos de Fortaleza) participaram de um verdadeiro corredor polonês da xenofobia, atacando médicos que vieram de outros países para atender a população apenas naqueles municípios onde nenhum profissional quis fazer atendimento", disse Padilha.
Ele afirmou que o governo vai insistir no programa, tirando dele qualquer conotação ideológica e partidária. "Até porque o primeiro governo a buscar médicos em Cuba para atender no Brasil foi o governo do PSDB. Fernando Henrique era o presidente da República e o governador de Tocantins (Siqueira Campos, hoje no PSDB, que trouxe os médicos) era do PFL." Segundo Padilha, o governo recebeu apelos de todos os prefeitos, de partidos do País todo por médicos que possam trabalhar em seus municípios.
Na manifestação em Fortaleza, os médicos locais gritaram: "Escravos". A manifestação foi liderada pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes. O governo teve que pedir reforço policial quando os médicos brasileiros tentaram invadir o prédio, depois de cercar todas as saídas, obrigando os cubanos a permanecer por mais 40 minutos no saguão da escola, enquanto autoridades tomavam providências para evitar um conflito maior. A polícia acompanhou o protesto de perto, mas não interveio.
Veja também:
Médicos
hostilizam colegas estrangeiros em Fortaleza
Médicos
cubanos chegam a Fortaleza com tumulto
Tocantins
contratou médicos cubanos em 1998
Médicos
cubanos terão salário integral
"Eles (os médicos de Fortaleza) participaram de um verdadeiro corredor polonês da xenofobia, atacando médicos que vieram de outros países para atender a população apenas naqueles municípios onde nenhum profissional quis fazer atendimento", disse Padilha.
Ele afirmou que o governo vai insistir no programa, tirando dele qualquer conotação ideológica e partidária. "Até porque o primeiro governo a buscar médicos em Cuba para atender no Brasil foi o governo do PSDB. Fernando Henrique era o presidente da República e o governador de Tocantins (Siqueira Campos, hoje no PSDB, que trouxe os médicos) era do PFL." Segundo Padilha, o governo recebeu apelos de todos os prefeitos, de partidos do País todo por médicos que possam trabalhar em seus municípios.
Na manifestação em Fortaleza, os médicos locais gritaram: "Escravos". A manifestação foi liderada pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes. O governo teve que pedir reforço policial quando os médicos brasileiros tentaram invadir o prédio, depois de cercar todas as saídas, obrigando os cubanos a permanecer por mais 40 minutos no saguão da escola, enquanto autoridades tomavam providências para evitar um conflito maior. A polícia acompanhou o protesto de perto, mas não interveio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário