Este é o blog do PT de Indaiatuba. Um espaço para a nossa militância se informar e compartilhar experiências!
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
ESSAS TRÊS PODEROSAS NAÇÕES ESTÃO ARTICULANDO UMA " ARTIMANHA" PARA ATACAR A SÍRIA. AGINDO DESSA FORMA, ESTARÃO CONTRIBUINDO PARA "ACHINCALHAR" A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). ESSA ORGANIZAÇÃO FOI FORMADA APÓS A ÚLTIMA GUERRA MUNDIAL, JUSTAMENTE PARA EVITAR NOVOS CONFLITOS. NÃO FAZ SENTIDO ESSA AÇÃO ISOLADA. COM NOSSO PLANETA PRECISANDO DE ALIMENTOS PARA SACIAR A FOME DE MILHÕES DE SERES HUMANOS, ESSAS NAÇÕES GASTAM BILHÕES DE DOLARES EM SEUS ARSENAIS MILITARES, COM FINALIDADES "NEBULOSAS". PODERÁ ACONTECER COMO NO IRAQUE; ATACARAM ALEGANDO O USO DE ARMAS QUÍMICAS, NÃO ENCONTRARAM NADA DISSO E HOJE O IRAQUE É UM PAÍS CONTURBADO POR GUERRILHAS INTERNAS. COMO PANO DE FUNDO DEVE TER MAIS PETRÓLEO NOS INTERESSES ENVOLVIDOS.........
EUA, Reino Unido e França buscam opção fora da ONU para justificar ação na Síria
Aliados ocidentais terão de recorrer à Otan e à doutrina da 'Responsabilidade de Proteger' para evitar veto russo
Por iG São Paulo | - Atualizada às
Os EUA e seus aliados avaliam opções além do dividido Conselho de Segurança da ONU para legitimar uma ação militar contra a Síria, tentando construir uma justificativa coesa para um ataque e obter amplo apoio internacional.
Um caminho pode ser persuadir a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a se envolver ou mesmo liderar uma operação militar. Isso ajudou o governo de Bill Clinton (1993-2001) a projetar legitimidade na guerra do Kosovo no fim dos anos de 1990 apesar de o Conselho de Segurança, com forte oposição da Rússia, nunca ter permitido a campanha de bombardeios contra Belgrado, disse Ken Pollack, um especialista em questões político-militares no Brookings Institute.
"De forma muito famosa, a guerra do Kosovo não foi legal", disse Pollack. "Apesar disso, não se veem pessoas correndo por aí e gritando que ela foi ilegal. O motivo é que os EUA fizeram um bom trabalho em construir uma justificativa."
Após suposto ataque químico: EUA deslocam navio para possível ação na Síria
Uma coalizão liderada pelos EUA provavelmente invocará uma doutrina internacional conhecida como "Responsabilidade de Proteger", que declara que a comunidade internacional tem um obrigação de agir para evitar crimes contra a humanidade não importa onde tenham acontecido, disse Stephen Biddle, um especialista em política militar e externa dos EUA na Universidade George Washington. Biddle apontou que a doutrina está sendo cada vez mais vista como algo que supera a necessidade de respeitar a soberania de um país.
"As duas vias naturais (para uma ação militar) são a ONU e a doutrina da responsabilidade de proteger", disse.
MSF: Hospitais na Síria atenderam 3,6 mil com sintomas neurotóxicos
Um empurrão para o apoio internacional ganhou força na terça, quando a Liga Árabe pareceu apoiar uma ação militar, depositando a culpa pelo suposto ataque químico no regime de Assad e conclamando o Conselho de Segurança a concordar com medidas "dissuasórias" contra aqueles que cometeram "esse crime hediondo". Veja imagens da guerra na Síria desde o início deste ano:
Tanque velho sírio é cercado por fogo após explosão de morteiros nas Colinas do Golan, território controlado por Israel (16/07). Foto: AP
O objetivo não seria uma mudança de regime - como foi o caso no Iraque -, mas pressionar a Síria por suas violações de tratados internacionais de armas químicas, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.
Obter o envolvimento da Otan não é certo: a coalizão militar requer consenso para uma ação desse tipo, e há sinais de relutância. Catherine Ashton, a chefe de política externa da União Europeia, disse que o apoio do Conselho de Segurança para o uso da força contra a Síria continua "extremamente importante".
Isso levanta a questão sobre se os EUA e seus aliados, se decidirem lançar um ataque militar, tentarão conseguir a aprovação da ONU. Pollack disse que forçar os russos e os chineses a votar "não" poderia ajudar a persuadir países relutantes. "Você demonstra que tentou e, esperançosamente, isola os russos ao fazê-lo", disse. Por outro lado, se muitos membros do Conselho de Segurança aderirem ao "não", poderia prejudicar a impressão de um forte apoio internacional. "Poderia ser constrangedor", disse Pollack.
*Com AP
Nenhum comentário:
Postar um comentário