sexta-feira, 19 de abril de 2013

AUTORIDADES ELEITORAIS ACEITAM RECONTAR VOTOS.


Venezuela aceita recontar votos e arrefece ânimos para posse de Maduro

Manifestante partidário de Capriles protesta em Caracas (foto: AFP)Atualizado em 19 de abril, 2013 - 04:56 (Brasília) 07:56 GMT
Oposição vinha pedindo recontagem dos votos desde a eleição presidencial do domingo
Sob ânimos arrefecidos pela concordância do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano em auditar 100% dos votos das eleições do último domingo, a Venezuela assiste nesta sexta-feira à posse de Nicolás Maduro na Presidência do país.
Altos representantes de pelo menos 16 países, segundo o governo, estarão presentes na posse do chavista Maduro, entre eles alguns chefes de Estado, como a presidente Dilma Rousseff, a presidente argentina, Cristina Kirchner, e o presidente uruguaio, José Pepe Mujica.
 
A presença dos líderes sul-americanos foi uma tentativa dos governos regionais de trazer um pouco de estabilidade para uma situação que, ao longo da semana, chegou a ponto de explodir – antes que a oposição, que se recusa a reconhecer a vitória de Maduro, e o governo tomassem atitudes para arrefecer os ânimos.
Na madrugada desta sexta-feira, a mais significativa delas foi a concordância das autoridades eleitorais de auditar 100% das urnas eletrônicas usadas nas eleições venezuelanas de domingo.
Como procedimento padrão, 54% das urnas já são auditadas no próprio dia das eleições; a pedido da oposição, a partir da próxima semana, as 46% restantes passarão pelo mesmo processo, informou a presidente do CNE, Tibisay Lucena.

"Selecionaremos uma amostra que será auditada durante dez dias, ao final de cujo lapso será entregue ao país um relatório do resultado", explicou Lucena em uma cadeia de rádio e TV.
"Este procedimento se repetirá em ciclos de dez dias, até completar 30 dias. Será realizada na presença dos técnicos designados pelos comandos (de campanha)", disse.
Ela acrescentou que o procedimento não consiste na recontagem total dos votos – que não foi requisitada pela oposição.
"O poder eleitoral toma esta decisão a fim de preservar um clima de harmonia entre venezuelanos e venezuelanas. Mas também isolar os setores violentos que buscam irresponsavelmente ferir a democracia", disse.

OBS: DECISÃO ARRISCADA, POIS PODERÁ CRIAR UMA CISÃO NA VENEZUELA.

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