terça-feira, 23 de abril de 2013

MAIS UM BRASILEIRO CONCORRE A RELEVANTE CARGO INTERNACIONAL


Para candidato brasileiro à OMC, sistema multilateral está 'sob risco de perder relevância'

Roberto Azevêdo, representante do Brasil junto à OMC
Atualizado em 23 de abril, 2013 - 05:46 (Brasília) 08:46 GMT
Roberto Azevêdo alcançou a segunda fase da disputa pelo cargo de diretor-geral da OMC
Com os debates da Rodada Doha suspensos desde 2008 e as grandes negociações praticamente ausentes, o sistema multilateral regulado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) enfrenta um momento crítico, correndo o risco de perder sua legitimidade e relevância se não se modernizar.

Esta é a avaliação do diplomata Roberto Azevêdo, representante permanente do Brasil junto à OMC e candidato a substituir o francês Pascal Lamy na direção-geral do órgão que é a principal instância na administração do sistema comercial internacional.
Em uma campanha frenética que já o levou a mais de 50 países, Azevêdo aposta que pragmatismo e criatividade podem ajudar a colocar o sistema "no bom caminho".
"Temos que enfrentar as coisas com realismo, com pragmatismo e tentar conseguir os resultados que são possíveis, não necessariamente os ideais", disse o embaixador em entrevista concedida por telefone de sua casa em Genebra, na Suíça.

Com 55 anos de idade e quase três décadas de diplomacia, Azevêdo nasceu em Salvador e é formado em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília.
Junto com outros quatro candidatos, ele acaba de passar para a segunda fase da disputa pela direção da OMC, em uma corrida que só deve terminar no final de maio.
Caso seja eleito, Azevêdo será o primeiro brasileiro a liderar aquele que é, junto com ONU, FMI e Banco Mundial, um dos principais organismos da política internacional.
Leia abaixo a entrevista concedida por Azêvedo à BBC Brasil (clique nos links abaixo para navegar pelos temas).

OBS: ESTÁ NA HORA DESSES ORGÃOS MULTILATERAIS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL, MUDAREM DE MÃOS. O MUNDO "DESENVOLVIDO" ESTÁ PASSANDO POR UMA FASE DIFÍCIL E UMA PESSOA DE FORA, PODERÁ VISUALIZAR ALTERNATIVAS, QUE OS ATUAIS NÃO CONSEGUEM VER, HAJA VISTO QUE Á REGIÃO EUROPÉIA PATINA NUMA CRISE PERSISTENTE, DESDE 2009.


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