sexta-feira, 5 de abril de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS "CIPAS" NO MUNDO DO TRABALHO


Dentro das complexidades do mundo atual, existem milhares de atividades, a que chamamos de mundo do trabalho. Muitas atividades são de natureza simples. Outras com certo nível de complexidade. Outras com alto nível de complexidade. Mas elas têm em comum, o fato de estarem todas, sujeitas a acidentes. No campo da segurança do trabalho, sabe-se hoje que, um pouco acima de 85% dos acidentes, ocorrem por falha humana. Seja por distração, falta de atenção, falta de equipamento de proteção individual (EPI), falha mecânica do equipamento de segurança, falta de boa iluminação na estação de trabalho. Muitas vezes o operário tem o EPI mas, por negligência não usa. Nesse caso o membro da CIPA deve alertá-lo. Se reincidir na negligência, deve ser advertido, para seu próprio bem. Enfim a falha humana é abrangente. Os dirigentes de uma empresa devem estar em constante contacto com os dirigentes da Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA). São duas partes de um todo, chamado "mundo do trabalho". Às vezes podem ocorrer divergências entre esses dois setores, devido ao fato que cada parte vê o setor fabril por um prisma: os dirigentes procuram a melhor produtividade; os dirigentes da CIPA, procuram dar a essa produtividade, a melhor segurança possível. O capital humano é muito importante para a empresa. Então é de grande valia que a cada ano, a empresa reveja em seu orçamento, tanto nos investimentos produtivos, como no que diz respeito á CIPA. Assim na medida em que forem diversificando suas atividades, também no campo da prevenção, haverá maior dinâmica, nas técnicas e pesquisas que se fazem para se evitar o acidente. E esse componente, o "acidente", está sempre por perto, à espreita, aguardando uma oportunidade para agir. Essa situação é como o mar: tem sempre a maré alta e a maré baixa. Então os dois elementos da equação "acidente", que são Empresa e CIPA, devem estar sempre em contato, unidos, pois assim o inimigo comum terá muita dificuldade para agir. Por exemplo: se um operário vai usar um esmeríl, deve ter á sua mão um óculos de segurança. Se trabalha na solda deve ter todos os apetrechos adequados; luvas de raspa, avental de raspa, óculos, máscaras adequadas, sapatos com biqueiras etc. Máquinas operatrízes com alto risco como prensas, injetoras, guilhotinas, devem estar equipadas com "comando duplo", pois assim o operário estará com suas mãos ocupadas durante o ato de executar a operação. Tudo isso requer investimento da empresa no campo da prevenção.

Como diz o ditado: antes prevenir do que remediar

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