Dentro das complexidades do mundo atual,
existem milhares de atividades, a que chamamos de mundo do trabalho. Muitas
atividades são de natureza simples. Outras com certo nível de complexidade.
Outras com alto nível de complexidade. Mas elas têm em comum, o fato de estarem
todas, sujeitas a acidentes. No campo da segurança do trabalho, sabe-se hoje
que, um pouco acima de 85% dos acidentes, ocorrem por falha humana. Seja por
distração, falta de atenção, falta de equipamento de proteção individual (EPI),
falha mecânica do equipamento de segurança, falta de boa iluminação na estação
de trabalho. Muitas vezes o operário tem o EPI mas, por negligência não usa.
Nesse caso o membro da CIPA deve alertá-lo. Se reincidir na negligência, deve
ser advertido, para seu próprio bem. Enfim a falha humana é abrangente. Os
dirigentes de uma empresa devem estar em constante contacto com os dirigentes
da Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA). São duas partes de um
todo, chamado "mundo do trabalho". Às vezes podem ocorrer
divergências entre esses dois setores, devido ao fato que cada parte vê o setor
fabril por um prisma: os dirigentes procuram a melhor produtividade; os
dirigentes da CIPA, procuram dar a essa produtividade, a melhor segurança
possível. O capital humano é muito importante para a empresa. Então é de grande
valia que a cada ano, a empresa reveja em seu orçamento, tanto nos
investimentos produtivos, como no que diz respeito á CIPA. Assim na medida em
que forem diversificando suas atividades, também no campo da prevenção, haverá
maior dinâmica, nas técnicas e pesquisas que se fazem para se evitar o
acidente. E esse componente, o "acidente", está sempre por perto, à
espreita, aguardando uma oportunidade para agir. Essa situação é como o mar:
tem sempre a maré alta e a maré baixa. Então os dois elementos da equação
"acidente", que são Empresa e CIPA, devem estar sempre em contato,
unidos, pois assim o inimigo comum terá muita dificuldade para agir. Por
exemplo: se um operário vai usar um esmeríl, deve ter á sua mão um óculos de
segurança. Se trabalha na solda deve ter todos os apetrechos adequados; luvas
de raspa, avental de raspa, óculos, máscaras adequadas, sapatos com biqueiras
etc. Máquinas operatrízes com alto risco como prensas, injetoras, guilhotinas,
devem estar equipadas com "comando duplo", pois assim o operário
estará com suas mãos ocupadas durante o ato de executar a operação. Tudo isso
requer investimento da empresa no campo da prevenção.
Como diz o ditado: antes prevenir do que
remediar
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