Campinas quer parque em área de ferrovia
iG Paulista - 15/04/2013 22h07
Maria Teresa Costa | teresa@rac.com.br

Foto: Edu Fortes/AAN
Prefeitura quer transformar área da antiga estação central em ponto turístico
Prefeitura quer transformar área da antiga estação central em ponto turístico
Um anteprojeto que começou a ser elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social vai informar quanto custará, e como o recurso poderá ser captado, para transformar o complexo ferroviário central no segundo Parque Portugal de Campinas.
A nova proposta de ocupação daquele espaço, formado pela estação ferroviária e uma série de barracões abandonados, é implantar um paisagismo em toda a área e montar parques temáticos nos galpões.
Com essa alteração de projeto, o prefeito Jonas Donizette (PSB) enterra o plano urbanístico do arquiteto Jaime Lerner, apresentado na gestão do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT). O projeto, além de áreas de lazer e cultura, previa prédios residenciais e comerciais na área.
“Nosso projeto é usar todos os edifícios do complexo ferroviário, sem construir mais nada”, disse o secretário de Cultura Ney Carrasco. “A área é tombada como patrimônio e vamos preservá-la na sua integridade. A intenção é recuperar a estação e os galpões e fazer um imenso jardim no espaço restante.”
O secretário informou que a proposta é que a família possa passar o dia todo no local, participando de aulas de ginástica, dança, assistindo filmes, visitando museu (a Prefeitura planeja um museu ferroviário a céu aberto), áreas de exposição, de concertos, de shows e com locais para almoçar ou jantar.
“A ideia é ter atividades diferenciadas para que a área ferroviária se transforme em um espaço onde a população possa frequentar para lazer e cultura e, assim, ser o motor da revitalização do Centro”, afirmou Carrasco.
Segundo ele, com um croqui do projeto em mãos, iniciará a busca por recursos, que poderão vir, afirmou, de financiamentos federais e contrapartidas de empreendimentos que forem aprovados em Campinas.
“Claro que será difícil conseguir recursos para toda a obra que será necessária, mas podemos dividir as áreas em cotas para termos a recuperação de barracões e seu entorno com apoio de diferentes fontes de verbas”, afirmou.
OBS: NA DÉCADA DE 60 TÍNHAMOS NESSE LOCAL UM PÁTEO FERROVIÁRIO DA PAULISTA. PODERIAM REATIVAR A "PAULISTA", LIGANDO CAMPINAS COM SÃO PAULO, TRANSPORTANDO PASSAGEIROS EM POUCO MAIS DE UMA HORA. PODERIAM ATÉ ESTENDER A PAULISTA ATÉ INDAIATUBA, ALIVIANDO ASSIM NOSSAS RODOVIAS, POIS ESTÃO FICANDO TODAS ENTUPIDAS DE VEÍCULOS TODOS OS DIAS DA SEMANA. UMA PENA ESTARMOS NUMA ROTA CONTRÁRIA AO "MUNDO DESENVOLVIDO". O CANADÁ TEM MAIS DE 80 MIL KM DE LINHAS FERROVIÁRIAS E NOSSOS DIRIGENTES FINGEM QUE NÃO SABEM DISSO E VÃO ATRÁS DE "NEGÓCIOS" URBANÍSTICOS. AQUI EM NOSSA CIDADE DE INDAIATUBA OCORRE A MESMA SITUAÇÃO. TEMOS UMA ESTRUTURA DA ANTIGA SOROCABANA, QUE PODE PERFEITAMENTE SER REFEITO EM PARCERIA COM A INICIATIVA PRIVADA, PARA ECO-TURISMO NA NOSSA REGIÃO. MAS GRANDES INTERESSES FAZEM COM QUE A CIDADE FIQUE ENTREGUE AOS INTERESSES DE ALGUNS, EM DETRIMENTO DO POVO, DO BEM COMUM, DA SENSATEZ.
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