sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CADEIRANTES SE MANIFESTAM NA BOLÍVIA








Ato de deficientes físicos acaba em violência na Bolívia
Polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes em marcha desde novembro

24 de fevereiro de 2012
Agência Estado

LA PAZ - A polícia dispersou com gás lacrimogêneo na quinta-feira uma manifestação de deficientes físicos que cem dias atrás deixaram suas comunidades para pedir ao governo que lhes conceda um subsídio anual. A imprensa local estimou em 50 o número de deficientes, entre eles crianças, que participaram da marcha que chegou à capital da Bolívia, La Paz.

Manifestante em cadeira de rodas em choque com a polícia em La Paz
No momento em que os manifestantes tentaram romper o cerco policial que os impedia de se aproximar da sede do Executivo, os agentes dispararam bombas de gás lacrimogêneo para dispersá-los. Logo depois, eles declararam uma greve de fome.

O vice-ministro do Interior, Roberto Quiroz, disse que quatro policiais e seis manifestantes ficaram feridos nos confrontos e que cinco foram presos. Um dos líderes do grupo e deputado da oposição, Jaime Estivariz, disse à rádio Erbol que a polícia cometeu abusos ao bater e lançar bombas de gás nos manifestantes.

A marcha dos deficientes físicos teve início com 17 pessoas, no dia 15 de novembro, na cidade de Trinidad, a 390 quilômetros a nordeste de La Paz. No caminho, outros se juntaram ao grupo. Os manifestantes querem um subsídio anual mínimo de 432 dólares e uma lei que garanta o pagamento de forma permanente. O governo ofereceu 144 dólares em uma única parcela, cujo pagamento foi iniciado com a intenção de interromper a marcha.
As informações são da Associated Press

OBS: Exemplo dos cadeirantes na Bolívia, mostra o sinal dos tempos. A sociedade civil organizada, tem enorme poder. Esse evento dos bolivianos pode servir de farol, a todos que se acharem marginalizados, injustiçados, preteridos. E iniciaram sua caminhada com 17 elementos !!! Na medida em que caminhavam, outros foram aderindo. Que esse exemplo sirva aos nossos servidores municipais. Em vez de se separarem, que se unam. Formarão então o feixe de varas que não se pode partir.

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