Uma árdua luta por justiça aos funcionários de Indaiatuba
Em 2011 o sindicato dos funcionários públicos municipais trabalhou duro, para ser reconhecido como interlocutor oficial da categoria, nas negociações para reajustar as demandas do funcionalismo. O dirigente da cidade eleito pelo voto popular, mas com vocação para tirano, Sr. Reinaldo Lopes Cruz, nunca aceitou passivamente essa “nova”. Ele usou e abusou de artimanhas e acabou vendo surgir em seu “quintal”, uma categoria motivada, coesa, aguerrida, liderada por uma companheira nossa, a Jaciara, presidente do sindicato.
No impasse, acabou por eclodir uma greve histórica, que durou mais de 30 dias. As greves são sempre difíceis, penosas, preocupantes, pois no meio de centenas de trabalhadores e trabalhadoras, pode ocorrer algum acidente que muda o rumo do movimento. Ainda mais em se tratando de afrontar uma tirania local. Com muitos episódios desagradáveis e deselegantes por parte da adm. Municipal, onde as ameaças eram constantes, cortes de ponto, e outras aberrações, esse movimento marcou profundamente a categoria.
Agora, em 2012 acontece novo movimento. A categoria se reúne, debate, elabora uma pauta de reivindicações e envia à adm. Municipal. Novamente nosso alcaide com queda para tirano, envia alguns de seus secretários para representá-lo nas reuniões, pois ele não quer se expor. Mas seus auxiliares levam uma proposta que colide com as decisões já tomadas em assembléia, onde se definiu pleitear uma correção de 14%, que foi o percentual que o Governo Federal definiu ao salário mínimo, além de outras questões. A proposta vinda da adm., pelas mãos dos seus auxiliares foi de 6%.
Até poderiam somar 14% + 6% e dividir por 2 e na média daria 10% de aumento.
Afinal ninguém melhor do que o Governo Federal para saber dos números inflacionários.
A Câmara Municipal aprovou por 12 votos, quer dizer, unanimidade. Até certo ponto um fato estranho, mas ocorreu.
Sábado próximo, 18/02, haverá nova assembléia no sindicato dos metalúrgicos na Rua 5 de Julho a partir das 9 horas . Veremos o que ocorrerá nessa assembléia.
Assim como nosso alcaide foi eleito pelo voto de forma soberana em 2008, também essa reunião tomará uma decisão de forma soberana. É a democracia em andamento. Qualquer funcionário concursado sabe que o problema está num descompasso entre os “quadro de carreira” que ganham pouco e os “comissionados” que ganham muito.
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