sexta-feira, 15 de julho de 2011

NA REFORMA POLÍTICA, ESSA QUESTÃO DA SUPLÊNCIA NO SENADO DEVE SER REVISTA. ESSES, NÃO RECEBERAM UM (1) VOTO SEQUER.

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13/07/2011 - 16h32

Suplentes já representam quase 20% do Senado; saiba quem são
DE SÃO PAULO

Com a posse de Zezé Perrella (PDT-MG) na vaga deixada por Itamar Franco, morto no último dia 2, já são 15 as cadeiras do Senado ocupadas por suplentes. Em dez delas, o cargo ficou vago permanentemente, por motivos como morte, renúncia ou cassação dos titulares.

O número representa quase 20% dos 81 senadores da atual legislatura, que vai até 2015.
A maioria das mudanças no Senado ocorreu em 2011: dois suplentes assumiram após a morte de seus titulares, outros quatro senadores eleitos em 2006 renunciaram para assumir governos estaduais, e há também o caso de Marisa Serrano, que entregou sua renúncia para assumir cargo no TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Mato Grosso do Sul.

Há também os suplentes em condição temporária, ou seja, que ainda podem perder o cargo caso o titular retorne. É o caso do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-MT), que reassumiu suas funções parlamentares após deixar a pasta na semana passada.

A presidente Dilma Rousseff ainda mantém três ministros "emprestados" do Senado: Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) na Previdência Social, Gleisi Hoffmann (PT-PR) na Casa Civil e Edison Lobão (PMDB-RN) no Ministério de Minas e Energia.
Seus suplentes são, respectivamente, Paulo Davim (PV-RN), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Edison Lobão Filho (PMDB-AM) --filho de seu titular.

Também estão no cargo até a volta dos políticos eleitos Gilvam Borges (PMDB-AP) e João Ribeiro (PR-TO) --afastados por motivos de saúde-- e os senadores Geovani Borges (PMDB-AP) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

Ontem, o senador Ivo Cassol (PP-RO) pediu licença do Senado e será substituído pelo pai, Reditário Cassol, também do PP. O plenário da Casa aprovou dois pedidos de licença do senador. O primeiro, de 20 dias, será para tratamento da saúde.

Ele também se licenciará por 106 dias para tratar de assuntos de interesse particular.
No Senado, a licença de saúde tem prazo de até 120 dias. Durante esse período, o suplente pode assumir se houver acordo com o titular. Após os 120 dias, o regimento exige que substituto tome posse.

A assessoria de João Ribeiro afirma que ele pretende retornar em agosto, após o término de um tratamento de readequação alimentar e física por causa de diabetes. No gabinete de Gilvam Borges, a assessoria não sabe quando ele retorna. Geovani, além de suplente, é o irmão mais novo de Gilvam.

OBS: HAVENDO DE FATO UMA REFORMA POLÍTICA, DEVERIA OCORRER POR INTERMÉDIO DE UMA CONSTITUINTE ESPECÍFICA. NÃO FAZ SENTIDO OS POLÍTICOS FAZEREM ESSA REFORMA. ELES VÃO LEGISLAR EM CAUSA PRÓPRIA. VÃO MANTER SEUS PRIVILÉGIOS. VÃO MANTER ESSE CRITÉRIO DE GANHOS ABSURDO, ONDE GANHAM 100 VEZES MAIS QUE UM TRABALHADOR DE SALÁRIO MÍNIMO.

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