quarta-feira, 13 de julho de 2011

TECNOLOGIA VERDE, LEVA BEM ESTAR, CONFORTO E ECONOMIA ÁS FAMILIAS BRASILEIRAS DE BAIXA RENDA

ONU destaca moradia popular ''verde'' em Cubatão

Nações Unidas reconhecem construção da CDHU no Estado como exemplo de prática sustentável que pode ser replicada em outros países

13 de julho de 2011 | 0h 00
Andrea Vialli e Rejane Lima - O Estado de S.Paulo
ENVIADA ESPECIAL / CUBATÃO

A construção verde, com tecnologias que poupam água, energia elétrica e usam materiais que afetam menos o ambiente, não é mais privilégio de edifícios corporativos ou condomínios de alta renda. Em São Paulo, conjuntos habitacionais populares já ostentam várias dessas tecnologias.

A Companhia de Desenvolvimento Urbano e Social (CDHU) começou a experimentar a construção verde em casas populares em 2007. Uma delas, o conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão, chamou a atenção das Nações Unidas. O programa Sushi (Iniciativa de Habitação Social Sustentável, na sigla em inglês), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, reconheceu o projeto como alternativa que pode ser replicada.

Silvio Torres, secretário estadual de Habitação, diz que a incorporação de tecnologias verdes na construção de moradias populares faz parte de um programa mais abrangente, a remoção da população de áreas consideradas de risco (mais informações nesta página). "Hoje existem no Estado 350 mil unidades habitacionais do CDHU e há potencial para que 200 mil adotem tecnologias verdes", diz.

Outro conjunto da CDHU, em Santo André, é construído com critérios verdes. A meta é buscar uma certificação de mercado de construção verde.
"O grande desafio é conciliar baratos com tecnologias mais caras - mas que podem proporcionar economia no longo prazo", diz o secretário. É o caso do aquecedor solar, que, embora mais caro que o chuveiro elétrico, proporciona uma economia de cerca de 30% na conta de energia.

Luz natural. Em geral, construir de forma verde custa 10% mais que uma obra comum. "Mas isso não é custo, é investimento", diz Marcelo Prado, arquiteto responsável pelo conjunto de Cubatão. De longe, já se percebe que as janelas dos prédios do Rubens Lara são maiores que as das construções populares mais antigas que o rodeiam.

As janelas amplas, que permitem maior iluminação e ventilação dos imóveis, e os cilindros metálicos, que integram o sistema de captação de energia solar para aquecer a água, são duas das várias medidas de construção verde utilizadas pela CDHU no conjunto construído para abrigar famílias retiradas das encostas da Serra do Mar.

Segundo o assessor de sustentabilidade da Secretaria de Habitação, Gil Scatena, as medidas que facilitam a acessibilidade também chamaram a atenção da ONU. "As portas são mais largas, as janelas e interruptores estão em altura adequada e há apartamentos térreos para portadores de deficiência", explica.

OBS: NOSSO PAÍS É RIQUÍSSIMO EM ENERGIA SOLAR. NO COMEÇO DE 2009 SUGERI AO NOSSO VEREADOR LINHO QUE ENVIASSE Á CÂMARA UM PROJETO PARA ADAPTAR NO CONJUNTO CDHU O AQUECIMENTO SOLAR. ELE PONDEROU QUE ISSO NÃO SERIA POSSÍVEL E NÃO DEU SEGUIMENTO Á IDÉIA. HOJE PROLIFERAM OS PROJETOS COM ESSAS CARACTERÍSTICAS NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA. PODERÍAMOS TER PARTICIPADO DESSE EVENTO. QUEM DETERMINOU ESSA EXCEPCIONAL MELHORIA FOI NOSSO GOVERNO FEDERAL COM O OPERÁRIO LULA NA PRESIDÊNCIA.

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