quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

FALTA DE RESPONSABILIDADE DOS DIRIGENTES E QUEM PAGAM SÃO OS OPERÁRIOS.

Trabalho Após um ano, ferroviários denunciam descaso da CPTM com morte de trabalhadores

'A empresa segue escondendo os fatos a fim de se livrar das responsabilidades e fazer com que essas e outras mortes caiam no esquecimento', diz sindicato

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 27/11/2012,
São Paulo – Há exatamente um ano, três trabalhadores a serviço da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foram atropelados por uma composição na zona leste de São Paulo e acabaram morrendo. O acidente ocorreu por volta das 4h30 entre as estações Brás e Tatuapé, na Linha 11 – Coral. "Hoje, dia 27, no primeiro aniversário da morte desses ferroviários, ainda não são claras as circunstâncias que causaram o acidente", denuncia o Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana (Sinferp).

"Na ocasião, a CPTM apressou-se, antes mesmo de qualquer apuração preliminar, em atribuir às vítimas a responsabilidade pela própria morte, dizendo que não deveriam estar transitando pela via, depois de concluído o trabalho ao lado dela." Em nota, o Sinferp afirma que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) extinguiu a delegacia especializada em acidentes trabalhistas nas ferrovias do estado, transferindo as investigações para a Delegacia do Metropolitano – o metrô. "Nada mais se soube depois disso."

O Sinferp afirma que "fatores anteriores" criaram as condições para o acidente, entre eles, a falta de comunicação entre os acidentados, o maquinista que conduzia a locomotiva e o Centro de Controle Operacional – que deveria ter alertado o condutor sobre a presença de trabalhadores realizando serviços na via. De acordo com o sindicato, sinalizações mais adequadas e a presença de um técnico de segurança poderiam igualmente ter evitado a tragédia. "Não foi permitido ao Sinferp acesso ao inquérito interno", continua a entidade. "A CPTM segue escondendo os fatos a fim de se livrar das responsabilidades e fazer com que essas e outras mortes caiam no esquecimento."

No final de 2011 e começo de 2012, a CPTM passou por uma crise que quase culminou na demissão do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. O número de mortes, panes e acidentes na rede aumentou em número e frequência, obrigando o governo do estado a realizar obras que – segundo o sindicato dos ferroviários – deveriam ter sido feitas há muito tempo.

Na época, Jurandir Fernandes justificou a ocorrência dos problemas devido a um "tsunami de passageiros" provocado pelo avanço da integração das linhas da CPTM com o metrô. Além das três mortes ocorridas no dia 27 de novembro do ano passado, mais dois trabalhadores perderam a vida pouco tempo depois, no dia 2 de dezembro.

Procurada, a CPTM não respondeu às questões apresentadas pela RBA.

OBS: JÁ HÁ MUITOS ANOS QUE EXISTE UM DESCASO COM A MANUTENÇÃO DAS COMPOSIÇÕES FERROVIÁRIAS. AUMENTAR A REDE DE LINHAS FERROVIÁRIAS  PARA ATENDER ÀS ESPECTATIVAS DA POPULAÇÃO, QUE ANSEIA POR TRANSPORTES DIGNOS É IMPORTANTE. MAS É PRECISO QUE EM PARALELO, SE AUMENTE AS EQUIPES DE  MANUTENÇÃO, SE APERFEIÇOE AS TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DO MATERIAL RODANTE. JÁ ESTÁ NA HORA DESSE PESSOAL DO PSDB "PEGAR O CHAPÉU" E CAIR FORA. ONDE JÁ SE VIU, MILHÕES DE PASSAGEIROS CORRENDO RISCOS E MORRENDO NOS VEÍCULOS DO METRÔ, QUE PODEM MUITO BEM SER EVITADOS.
E  VEM ESSE SECRETÁRIO JURANDIR FERNANDES E FALA EM "TSUNAMI DE PASSAGEIROS". DIZ O DITADO "QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA QUE NÃO SE ESTABELEÇA". QUEM RESPONDE PELA SECRETARIA DOS TRANSPORTES EM SÃO PAULO É ESSE TAL JURANDIR FERNANDES E QUEM O NOMEOU FOI O GOVERNADOR GERALDO ALKMIN. PARA SAIR NA FOTO, ESTÃO SEMPRE SORRINDO DENTRO DE UMA COMPOSIÇÃO DO METRÔ, MAS DEPOIS, É JATINHO PARTICULAR E HELICÓPTERO ÁS CUSTAS DO ESTADO (QUEM PAGA SÃO OS CONTRIBUINTES). ESSE PESSOAL NUNCA ANDA ONDE O POVO ANDA. AINDA BEM QUE ESTÃO POR POUCO, FALTAM SÓ 2 ANOS.

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