segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O TUCANATO, REMANDO CONTRA A MARÉ

PMDB atende ao Planalto e declara apoio à redução no preço da energia

O relator da MP, senador Renan Calheiros, deverá apresentar seu relatório na quarta-feira e manterá a íntegra da medida editada por Dilma

Luciana Lima - iG Brasília
10/12/2012 19:36:08


O PMDB atendeu ao pedido do Palácio do Planalto e saiu hoje (10) em defesa da medida provisória 579, que trata da renovação das concessões das empresas de energia. Em nota divulgada após reunião da Executiva do partido, a bancada orientou os deputados e senadores que votem a favor do relatório que será apresentado pelo senador Renan Calheiros que preserva a íntegra da medida, tal como foi editada pela presidenta Dilma Rousseff.

"A Executiva Nacional do PMDB, hoje reunida na sua sede, decidiu por unanimidade, pela aprovação da medida provisória 579, cujo relator é o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o relator-revisor é o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e recomenda suas bancadas, no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, para que votem na íntegra pela aprovação. O PMDB não abre mão da redução do preço da conta de luz de todos os brasileiros", diz a nota.

A única mudança na proposta que seria admitida pelo relator Renan Calheiros era a prorrogação do prazo de adesão para três usinas da Cemig, caso a empresa demonstrasse interesse. No entanto, na semana passada, a empresa decidiu não aderir à proposta do governo que reduz as tarifas.

O prazo para que as empresas se manifestassem sobre a renovação das concessões terminou no último dia 4 de dezembro. Além da Cemig, também se recusaram a aderir a Cesp, Copel e Celesc.

Calheiros deverá apresentar seu relatório na próxima quarta-feira na comissão mista especial que analisa o tema. A medida trata das condições para a renovação das concessões de energia e tem o objetivo de reduzir em cerca de 20% a tarifa cobrada de consumidores até 2013. Essa redução foi prometida pela presidenta Dilma Rousseff em seu pronunciamento no dia Sete de Setembro.

Com a resistência à proposta manifestada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que poderá se candidatar em 2014 à Presidência da República, o tema ganhou ares de campanha. Aécio saiu em defesa das empresas que não aderiram à proposta. Dilma reagiu e fez um discurso duro, anunciando que a redução será bancada pelo Tesouro Nacional.

OBS: AS EMPRESAS QUE ADMINISTRAM O RAMO DE ENERGIA EM TERMOS DE LUCROS, "TEM NADADO DE BRAÇADA". PORÉM AGORA, TEMOS UMA PRESIDENTE QUE SABE OS "PORQUES" DE NOSSA ENERGIA SER CARA. PRECISAMOS NOS LEMBRAR DE QUE ELA FOI SECRETÁRIA DO SETOR ENERGÉTICO NO GOV. DO RIO GRANDE DO SUL, FOI PARA BRASÍLIA OCUPAR O CARGO DE MINISTRA DE MINAS E ENERGIA NO GOV. LULA E AGORA PROPÕE´UMA REDUÇÃO SUBSTANCIAL, AO CONSUMIDOR FINAL, SEJAM OS MORADORES DA PERIFERIA, SEJAM OS EMPRESÁRIOS. COM A ENERGIA MAIS BARATA, HAVERÁ MAIS CONSUMO E NOSSA INDUSTRIA TERÁ MENOS ÔNUS A PAGAR. O PMDB SEGUE ALINHADO COM O GOVERNO E O TUCANATO ESTÁ QUE NEM "BARATA ATRAVESSANDO O GALINHEIRO"; PERDIDINHO. NESSA QUEDA DE BRAÇO, CERTAMENTE A POPULAÇÃO ESTARÁ MAIS PERTO DE DILMA.



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