segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

NOSSO PAÍS TEM "COMO CAPITAL", 13% DA AGUA DO PLANETA.

CartaCapital
Agência Brasil Energia elétrica

06.12.2012
Dilma diz que redução das tarifas de energia não é feita com “chapéu alheio”Danilo Macedo e Pedro Peduzzi

Repórter da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff.. Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters/ LatinStock

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje nesta quinta-feira 6 que a decisão do governo de reduzir as tarifas de energia elétrica não foi feita “com o chapéu alheio”. Durante anúncio do pacote de incentivos para o setor portuário brasileiro, a presidenta voltou a criticar as companhias que não aceitaram a proposta do governo e disse que elas terão de assumir a responsabilidade pela decisão.

“Essa proposta não foi feita com o chapéu alheio. Essa proposta é de todo o povo brasileiro. Não tiramos de ninguém, isso é um equívoco. Estamos devolvendo”, disse a presidenta. Dilma disse que é impossível um país crescer e se desenvolver sem energia, e que o país tem um grande patrimônio, o de ter a maior parte de sua energia vinda de hidrelétricas.

“Nós somos um país que temos de ter a energia mais barata do mundo, mas não temos. O governo fez um passo, mas não é o maior passo”, disse Dilma. Ela disse que o custo da não adesão de algumas companhias de energia à proposta de redução das tarifas de energia será bancado pelo Tesouro Nacional e que as concessões não serão renovadas. “Tem a hora de prorrogar e a hora de não prorrogar. Agora é a hora de devolver”.

O objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ficar aquém, alcançando até 16,7%.

OBS: NOSSO PAÍS TEM A MAIOR REDE HIDROGRÁFICA DO PLANETA. NOSSA ENERGIA É PRODUZIDA POR DEZENAS DE BARRAGENS COM USINAS. ALGUMAS EMPRESAS DO RAMO ACHAM QUE PODEM OBTER LUCROS ASTRONÔMICOS. DILMA CONHECE AS PLANILHAS DOS CUSTOS DESSA ENERGIA. ELA SABE ONDE ESTÁ PISANDO. PROPOR UMA REDUÇÃO DOS PREÇOS, EM PERÍODO DE RENOVAÇÃO DA CONCESSÃO É UM DIREITO DO GOVERNO. ACEITAR ESSA REDUÇÃO É QUESTÃO DE BOM SENSO.

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