sábado, 4 de dezembro de 2010

COMO É IMPORTANTE SABERMOS TRABALHAR OS NÚMEROS

OS NÚMEROS DE UM ORÇAMENTO SÃO DINÂMICOS‏
21:25


O TRIBUNAL DE CONTAS REJEITA AS CONTAS DO EX-PREFEITO JOSÉ ONÉRIO, REFERENTE AO ANO DE 2007.



Matéria publicada no jornal Tribuna de Indaiá dessa semana, indica a rejeição das contas nesse período da Administração Municipal, quando nossa cidade estava sob a responsabilidade do major Onério. Deveria por lei, ter investido um mínimo de 25% nesse ano de 2007. Pelos cálculos do Tribunal foram gastos 20,11%. Seria interessante que o jornal nos informasse também em números, valores em R$, porque quase 5% que faltaram poderiam representar uma soma vultosa. Por esse motivo o Tribunal rejeitou as contas. Mas o que procuro acentuar é que, se temos uma lei que obriga a determinado gasto com Educação, e nossos Administradores de plantão se apegam a esses valores, não tem lei alguma, que impeça nosso dirigente maior a gastar 27%, 30%, só como um exemplo. Sabemos que Educação, é investimento certo na formação de nossos jovens e precisaríamos de dirigentes, que compreendessem o sentido exato de como é bom, é importante, destinar sempre valores acima do que manda a lei, pois é na formação dos estudantes, sejam de que níveis forem, que teremos lá na frente, cidadãos muito mais responsáveis, muito mais preparados, aptos a galgarem as próximas etapas do saber. São as escolas técnicas, são as universidades, que exigem um conhecimento mais aprofundado. A peça orçamentária é trabalhada e refeita exaustivamente, ao longo do ano para depois ser aprovada pela Câmara. E tem mais um ponto a questionar: a rapidez com que o Orçamento Municipal é aprovado pela Câmara. E ao ser posta em prática, valores são remanejados ao bel prazer dos dirigentes de plantão. Quando vai se aproximando do final do ano, então é hora de se provar que o valor está dentro dos conformes. É comum acontecer fatos dessa natureza. O máximo que nosso Prefeito faz, é encostar o investimento destinado á Educação nos 25%. Pelo conceito que fazem do “saber”, todo valor acima dos 25% eles consideram desperdício. Mesma coisa acontece com a saúde pública, na esfera municipal. Deveriam priorizar essas áreas, a fim de proporcionar aos seus usuários plenas condições, porque são seres humanos que estão em causa. É na formação inicial de boa qualidade, que estaremos construindo cidadãos, que saberão ao final do curso primário, desenvolver um tema de redação, saberão fazer uso das quatro operações na matemática, saberão ler e interpretar um texto, saberão localizar um país nos mapas, saberão as capitais de muitos países, saberão onde ficam os pontos mais altos da terra nos vários continentes, e por aí vai. Educação é saber, é cultura, é capacidade funcional, é estrutura profissional. Muito importante que se mude esse conceito de administração. Então se o major Onério não cumpriu os conformes, que sejam rejeitadas as contas. Mas que possamos mudar o conceito de “investimento em Educação”. Em 2012 teremos eleições municipais para a Câmara Municipal e elegeremos também a pessoa que dirigirá nossa cidade, seja homem ou mulher. Com a eleição de Dilma Rousseff para ser nossa presidenta, as mulheres, "na bolsa do conceito" político, estão em alta, e poderemos perfeitamente eleger alguém do sexo feminino para nos dirigir com mais sensibilidade. Oxalá possamos ter enfim, dirigentes que priorizem a Educação e a saúde.

Roberto Miranda, secret. de finanças do PT de Indaiatuba SP

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