quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

UM TORNEIRO MECÂNICO LIMPA SEU TORNO ANTES DE COMEÇAR A TRABALHAR. LULA TEVE QUE CORRIGIR NOSSA ROTA. FINAL DO GOVERNO FHC, FOI DE ALTO RISCO.

Brasileiro está otimista com Dilma, mas vê influência de Lula

Pesquisa Vox Populi encomendada pelo iG mostra o que os brasileiros esperam do governo da presidenta eleita
Novembro.

Momento de inflexão

Ao assumir a Presidência em 2003, Lula herdou uma economia castigada por meses de crise financeira. O País havia pedido socorro ao Fundo Monetário Internacional em agosto de 2002, no valor de US$ 30 bilhões. A inflação disparara para mais de 12%, muito acima da meta oficial do governo, e o Banco Central promovera um “choque de juros” ao elevá-los para 25% ao ano, a fim de estancar o aumento dos preços. A nomeação da equipe econômica, com Antonio Palocci Filho na Fazenda e Henrique Meirelles no Banco Central, ajudou a dirimir a desconfiança de que haveria guinada que cedesse aos anseios da ala radical do PT.

O prometido “espetáculo do crescimento”, porém, demorou a vir: o Brasil chegou a entrar em recessão no primeiro semestre de 2003 e cresceu só 1,15% naquele ano. Foi graças à manutenção do tripé formado por câmbio flexível, equilíbrio fiscal e metas de inflação que o Brasil sobreviveu à travessia. O primeiro mandato também ensinou a relevância de reformas pontuais – caso da criação do empréstimo consignado, da nova Lei de Falências e os novos instrumentos de crédito imobiliário, fatores que trouxeram ganhos às áreas que mais crescem no País.

A inflexão viria no segundo mandato. Acusado de receber propina em contratos de coleta de lixo na Prefeitura de Ribeirão Preto – processo arquivado – e demitido após o escândalo da quebra do sigilo fiscal de Francenildo Costa, caseiro do imóvel onde se reuniam empresários de Ribeirão Preto, Palocci deixou o Ministério da Fazenda e foi substituído por Guido Mantega.

Sem abandonar o tripé câmbio flutuante, metas de superávits fiscais e metas de inflação, entrou em cena um certo desenvolvimentismo pragmática. O crescimento do mercado de crédito, com a criação do sistema de crédito consignado para bens de consumo, foi forte entre 2006 e 2009. Entre dezembro de 2005 e dezembro de 2009, o volume do crédito livre mais que dobrou, de R$ 403 bilhões para R$ 953 bilhões. A média anual do PIB, de 3,2% entre 2003 e 2005, subiu para 5,1% entre 2006 e 2008.

*Colaborou Leda Rosa

OBS: NO FINAL DO GOVERNO FHC, OS CREDORES BATIAM Á NOSSA PORTA, A INFLAÇÃO ESCAPAVA AO CONTROLE, A ATIVIDADE ECONÔMICA ESTAVA ESTAGNADA, O "RISCO PAÍS" ERA DE 2560 PONTOS E UM TORNEIRO IRIA OCUPAR O LUGAR DO "PRÍNCIPE DOS SOCIÓLOGOS"! OS CHAMADOS ESPECIALÍSTAS ESTAVAM COM OS CABELOS EM PÉ. MAS O TORNEIRO MECÂNICO APRENDERA COM SUA MÃE, ANALFABETA, A FAZER ECONOMIA.

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