quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

AMIGOS AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE. GOVERNO BRASILEIRO TOMOU DECISÃO SOBERANA, COM A VANTAGEM DE OBTER ACESSO Á TECNOLOGIA DESSES POSSANTES EQUIPAMENTOS. MAS TAMBÉM CABE UMA PERGUNTA: SE SOMOS UM PAÍS PACIFISTA, PORQUE ADQUIRIR ESSAS MÁQUINAS DE GUERRA? O MUNDO DE HOJE NÃO COMPORTA MAIS O PROCEDIMENTO DA GUERRA. TEMOS UM EXEMPLO NA AMÉRICA CENTRAL: A COSTA RICA DESDE HÁ MUITO, ABOLIU SUAS FORÇAS ARMADAS E SEU IDH É ELEVADO, 0,773, BEM À FRENTE DO BRASIL.

Boeing considera 'decepcionante' o resultado.

Fabricante norte-americana foi uma das preteridas pelo governo brasileiro no programa de aquisição de 36 aeronaves de combate


18 de dezembro de 2013 | 19h 57



Valmar Hupsel Filho - O Estado de S. Paulo
São Paulo - O anúncio de que o governo brasileiro preferiu adquirir os caças suecos Gripen para compor o programa FX-2 foi considerado "decepcionante" pela Boeing Company, uma das concorrentes preteridas. O contrato ainda as ser assinado prevê a aquisição de 36 aeronaves de combate da fabricante Saab, que irá transferir a tecnologia dos caças para a Força Aérea Brasileira, a um custo estimado em US$ 4,5 bilhões.
 

A fabricante norte americana, que concorria com o caça F/A-18E/F Super Hornet, afirmou em nota que, embora decepcionante, o resultado do certame "de forma alguma diminui o comprometimento da empresa em expandir sua presença, ampliar suas parcerias e apoiar as necessidades do Brasil em termos de segurança".
A Boeing informou que nas próximas semanas vai consultar a Força Aérea Brasileira para entender melhor a decisão. A empresa reafirma sua disposição de expandir sua colaboração com a indústria brasileira.
Um dos fatores que levaram o Brasil a escolher o caça sueco Gripen, da Saab, foi o fato da propriedade intelectual sobre os equipamentos se tornar brasileira após o desenvolvimento da aeronave em parceria com a Embraer, afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim. "Isso não ocorre normalmente. Muitas vezes, se transfere a tecnologia mas as patentes continuam no país de origem", afirmou.
Confira a íntegra da nota oficial da Boeing Company:
"A Boeing está ciente sobre o anúncio do governo brasileiro de que o caça F/A-18E/F Super Hornet não foi selecionado para participar das negociações contratuais da concorrência F-X2. Embora decepcionante para a Boeing, a decisão, de forma alguma, diminui o comprometimento da empresa em expandir sua presença, ampliar suas parcerias e apoiar as necessidades do Brasil em termos de segurança. Nas próximas semanas, nós trabalharemos com a Força Aérea Brasileira (FAB) para entender melhor sua decisão. Nossa participação na concorrência F-X2 ofereceu a oportunidade de estabelecer parcerias importantes e colaboração com a indústria e o governo brasileiro, as quais continuaremos a expandir independentemente da decisão do F-X2".
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^








Costa Rica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
República de Costa Rica
República da Costa Rica
Bandeira da Costa Rica
Brasão de de fogo da Costa Rica
BandeiraBrasão de armas
Lema: ¡Vivan siempre el trabajo y la paz!
("Vivam sempre o trabalho e a paz!")
Hino nacional: Noble patria, tu hermosa bandera
("Nobre pátria, tua linda bandeira")
Gentílico: costa-riquenho,
costarriquenho,
costa-riquense,
costarriquense,
costa-ricense,
costarricense1

Localização
CapitalSan José
Língua oficialCastelhano
GovernoRepública presidencialista
- PresidenteLaura Chinchilla
- 1º Vice-presidenteAlfio Piva
- 2º Vice-presidenteLuis Liberman
Independênciada Espanha
- Declarada15 de setembro de 1821
Área
- Total51 100 km²
- Água (%)0,7
População
- Censo 20114 301 7122 hab.
- Densidade (84,18.º)
PIB (base PPC)Estimativa de 2004
- TotalUS$ 45,137 milhões USD (79.º)
- Per capitaUS$ 9887 USD
IDH (2012)0,773 (62.º) – elevado3
MoedaColón costa-riquenho
Fuso horário(UTC−6)
Cód. Internet.cr
Cód. telef.+506
Website governamentalhttp://www.casapres.go.cr/

Mapa
A Costa Rica é um país da América Central limitado a norte pela Nicarágua, a leste pelo mar do Caribe, a sudeste pelo Panamá e a oeste pelo oceano Pacífico. É também costarriquenha a Ilha do Coco, no mesmo oceano. A capital é San José.
Costa Rica é um dos países democráticos mais consolidados das Américas, e é o único país da América Latina incluso na lista das 22 democracias mais antigas do mundo.4 O país aboliu o exército no día 1 de dezembro de 1948, fato perpetuado na Constituição Política de 1949.5 6 7
Costa Rica ocupa o quinto lugar à nível mundial na classificação do Índice de Desempenho Ambiental de 2012 e o primeiro lugar entre os países do continente americano.8 Na classificação do Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2011 a Costa Rica ficou no 44º lugar em nível mundial e em segundo na América Latina, superado somente pelo México.9 Atualmente seu Índice de Desenvolvimento Humano é o sétimo melhor da América Latina e o segundo da América Central.10 Em 2010 o PNUD destacou que a Costa Rica está entre os poucos países que tem alcançado um maior desenvolvimento humano comparado com outros países ao mesmo nível de receita per capita.11
Em 2007 o Governo da Costa Rica anunciou planos para converter-se no primeiro país do mundo neutral em carbono para o ano 2021, quando completar seu bicentenario como país independente.12 13 14 Segundo a Fundação Nova Economía (FNE), em 2012 Costa Rica ocupa o primeiro lugar no Índice do Planeta Feliz (HPI), distinção que já havía recebido na classificação anterior de 2009.15 16


História

A Costa Rica foi descoberta e, provavelmente, batizada por Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem à América, em 1502. Havia na região cerca de trinta mil indígenas, divididos em três grupos: güetares, chorotegas e borucas. Encontrados os primeiros indícios de ouro, usado em ornamentos indígenas, os espanhóis planejaram um núcleo de colonização sob o comando de Bartolomé Colombo, irmão do descobridor. Expulsos logo a seguir pelos indígenas, só conquistaram a região em 1530. Antes de tornar-se província da capitania-geral da Guatemala, em 1540, Costa Rica chamava-se Nova Cartago. Os limites demarcatórios foram fixados entre 1560 e 1573.

Independência

A Costa Rica tornou-se independente em 15 de setembro de 1821 e três anos depois uniu-se, por pouco tempo, ao México. Em 1824 passou a integrar a Federação Centro-Americana, dissolvida em 1838. Nessa época teve início a exportação de café para a Europa, e San José viveu um período de intenso crescimento e prosperidade. Durante a administração do general Tomás Guardia, que governou despoticamente o país entre 1870 e 1882, a Costa Rica atingiu notável desenvolvimento econômico. Incrementou-se o comércio de açúcar e café, construíram-se ferrovias e abriram-se portos para escoar a produção. As plantações de banana, controladas a partir de 1899 pela United Fruit Co., passaram a rivalizar em importância econômica com as de cana-de-açúcar e café. Em 1890 tornou-se presidente José Joaquín Rodríguez; sua eleição foi considerada a primeira inteiramente livre e sem fraudes na América Latina e inaugurou uma tradição de democracia na Costa Rica.

Século XX

O voto direto foi instituído em 1913, mas o candidato à presidência mais votado não conseguiu a maioria e a Assembleia Legislativa elegeu Alfredo González Flores. Em 1917, um movimento liderado pelo general Federico Tinoco depôs o presidente constitucional e instituiu uma ditadura. Dois anos mais tarde, Tinoco foi forçado a renunciar por pressões internas e do governo estadunidense, que não reconhecera o regime. Sucederam-se presidentes eleitos até 1948, ano em que os resultados eleitorais foram contestados por grupos de esquerda, o que desencadeou a breve guerra civil que levou José Figueres Ferrer ao poder. A junta revolucionária que assumiu o governo aboliu o Exército - o primeiro pais do mundo a faze-lo - em 1 de dezembro de 1948 e criou uma guarda civil, elaborou nova constituição e empossou o candidato vitorioso nas urnas, Otilio Ulate Blanco. Em 1953, José Figueres voltou ao poder, nacionalizou os bancos, impôs restrições à United Fruit e enfrentou uma invasão lançada por seus adversários exilados na Nicarágua. Figueres inscreveu seu nome na história do país com várias décadas dedicadas às reformas sociais, à abertura política para o exterior e aos ideais social-democratas.
Ao longo da década de 1980, a Costa Rica preservou seu regime político, baseado no poder civil legitimado por eleições, mas se enredou em problemas econômicos e financeiros, dos quais o mais premente foi a dívida externa. No início da década, o país gastava 50% de sua receita de exportação com as despesas financeiras geradas pela dívida. Em maio de 1986, o governo chegou a anunciar uma moratória temporária sobre os juros da dívida externa e, no ano seguinte, lançou um programa de austeridade para tentar salvar as finanças nacionais.
A posição internacional da Costa Rica, que manteve alto grau de independência em relação aos grandes blocos de poder, deu-lhe condições de atuar com bons resultados no âmbito regional. O presidente Óscar Arias Sánchez, eleito em 1986, teve papel de destaque na mediação das guerras civis na Nicarágua e em El Salvador e por seu esforço foi-lhe concedido o Prêmio Nobel da Paz em 1987. Em 1989 realizou-se em San José a primeira reunião de cúpula interamericana em 22 anos, para comemorar o centenário da democracia na Costa Rica. Em 1990 Arias foi sucedido por Rafael Angel Calderón Fournier, da oposição.



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário