sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O GOVERNO JOGA COM INFORMAÇÕES NUMÉRICAS, AFIM DE MANTER UMA ESPECTATIVA NEGATIVA, NO QUE DIZ RESPEITO ÁS CONTAS DO INSS. É SEMPRE A MESMA CANTILENA. ASSIM, COM ARGUMENTO "TÃO SÓLIDO", NOSSO GOVERNO IRÁ ALEGAR QUE NÃO PODE CORRIGIR DE FORMA HONESTA AS APOSENTADORIAS DOS INATIVOS QUE AINDA GANHAM UM POUCO ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO. "SÃO CHURUMELAS" DE UM GOVERNO QUE NÃO SE PREOCUPA COM A JUSTIÇA SOCIAL AOS APOSENTADOS. ESSES, SÃO CIDADÃOS E CIDADÃS QUE, AO LONGO DE SUAS VIDAS DERAM SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O CRESCIMENTO NACIONAL, E QUANDO CHEGA O MOMENTO DE USUFRUIR DESSA CONTRIBUIÇÃO, RECEBEM UM NABO........

 

 

 Com resultado recorde de novembro, superávit do governo central reverte tendência de queda

Ingresso de receitas do Refis e do bônus de assinatura do campo Libra aliviam pressão sobre contas públicas

27 de dezembro de 2013 | 10h 36
Adriana Fernandes e Eduardo Rodrigues - Agência Estado

BRASÍLIA - Depois de apresentar queda ao longo de todo ao ano, o superávit primário das contas do governo central (formado por Tesouro, Previdência e Banco Central) apresentou um reversão em novembro e voltou a crescer no acumulado do ano com o maior resultado mensal da história obtido com o ingresso de receitas do Refis (programas de refinanciamento de dívidas) e do bônus de assinatura do campo Libra.


O governo central registrou superávit primário recorde de R$ 28,849 bilhões em novembro e no acumulado do ano de R$ 62,418 bilhões.

A melhora dá alívio temporário às contas públicas, mas ainda faltam R$ 10,6 bilhões para que a meta do governo central, de R$ 73 bilhões no ano, seja atingida. Até outubro, o superávit acumulado no ano registrava queda de 48,2% em relação ao mesmo período de 2012. Em novembro, o resultado negativo se reverteu e o superávit passou a registrar alta de 3,7%. Ainda assim, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 27, o esforço fiscal do governo central caiu de 1,50% do PIB de janeiro a novembro de 2012 para 1,43% do PIB no mesmo período deste ano.

Os dados mostram que o Tesouro em novembro apresentou superávit de R$ 34,179 bilhões, acumulando saldo positivo de R$ 118,758 bilhões no ano. As receitas com Refis (parcelamento de débitos tributários) somaram R$ 20,3 bilhões e com o bônus de assinatura do leilão de campo de Libra mais R$ 15 bilhões.

Por outro lado, a Previdência apresentou déficit primário de R$ 4,983 bilhões no mês passado e no ano até novembro teve resultado negativo de R$ 55,309 bilhões. As contas do Banco Central também ficaram no vermelho em novembro, com déficit primário de R$ 346 milhões. No acumulado do ano, o resultado é déficit de R$ 1,030 bilhão.

A meta prevista para o governo central em 2013 até dezembro é de R$ 73 bilhões. No período de 12 meses até novembro o superávit do governo central é equivalente a 1,9% do PIB, ou R$ 90,5 bilhões.

Despesas.
As despesas do governo central, formado por Tesouro, Previdência e Banco Central, subiram 14,1% no acumulado de janeiro a novembro de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas tiveram alta bem menor de 12%, segundo os dados divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional.

PAC.
Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 40,2 bilhões de janeiro a novembro deste ano, o que representa um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2012.

Apesar de acelerar o ritmo de expansão dos investimentos do PAC, os investimentos globais continuam com ritmo lento ao contrário do que prometeu a presidente Dilma Rousseff. Os investimentos globais somaram R$ 58,4 bilhões, alta de 6,4% em relação a igual período do ano passado.

Bancos.
As receitas com dividendos de bancos públicos ajudaram as contas do governo central em novembro com R$ 1,199 bilhão. A Caixa Econômica Federal (CEF) foi a responsável pela quase totalidade desses repasses, com exatamente R$ 1 bilhão no mês.

Já o Banco do Brasil pagou R$ 96,8 milhões em dividendos no mês passado, enquanto o IRB repassou R$ 55,8 milhões aos cofres do Tesouro. No acumulado do ano até novembro, o volume de dividendos recebido pelo governo central soma R$ 15,75 bilhões.

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