sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

OS PETISTAS NÃO SÃO FILIADOS PARA DIZER AMÉM, A TUDO QUE NOSSO GOVERNO FAZ. QUANDO ELE ERRA, PRECISAMOS CRITICAR SIM. TEM RAZÃO O PESSOAL DA CUT, PRINCIPALMENTE NO TOCANTE AO "FATOR PREVIDENCIÁRIO", UMA VERDADEIRA CAMISA DE FORÇA, CRIADO PELO GOVERNO FHC E MANTIDO PELO GOVERNO LULA E DILMA. KÁTIA ABREU É UMA FIGURA, QUE POR MUITO TEMPO DESANCOU A LENHA NOS GOVERNOS LULA E DILMA, AGORA, POR TRAMAS POLÍTICAS SAIU DO "DEM" E SE FILIOU AO "PMDB". ELA TEM AGORA, TRÃNSITO LIVRE PARA CHEGAR AOS ALTOS DIRIGENTES DO GOVERNO, PARA CUIDAR DOS "NEGÓCIOS AGRO-PECUÁRIOS", ENQUANTO OS SINDICALISTAS ESTÃO EM 3º PLANO. OUTRO FATO A QUESTIONAR É A QUESTÃO DAS APOSENTADORIAS DO INSS. A PRESIDENTE DILMA, QUANDO EM CAMPANHA E 2010, AFIRMOU CONHECER BEM A QUESTÃO DOS APOSENTADOS DO INSS, MAS EM TRES ANOS DE GOVERNO NADA FEZ PARA CORRIGIR ESSA FALHA, QUE VEM DESDE O 1º GOVERNO LULA.

Sem-terra e sindicalistas criticam Dilma em congresso do PT.

Líderes do MST e da CUT reclamaram da demora do governo em tratar da reforma agrária e das pautas dos movimento sindicais

13 de dezembro de 2013 | 20h 34



Brasília - O distanciamento da presidente Dilma Rousseff com os movimentos sociais do campo e com pautas trabalhistas foi alvo de críticas na tarde desta sexta-feira, 13 durante o primeiro dia de debates do quinto Congresso do PT, em Brasília. João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), acusou o governo da petista de ter promovido "retrocessos" na área fundiária e cobrou que a presidente receba o movimento para discutir o tema.
"Uma parceria política não pode ser só um chavão, tem que ser concreta", disse João Paulo. A presidente tem sido cobrada pelo MST pelo baixo número de famílias assentadas durante seu governo. Segundo João Paulo, foram 150 famílias assentadas neste ano, enquanto que há 80 mil acampadas, à espera de assentamento.
Um dos convidados a falar nesta tarde no congresso petista, ele cobrou ainda a presidente pelo seu distanciamento com o movimento. "A Dilma se reúne com a Kátia Abreu, (foto),  (senadora pelo PMDB e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) e com o agronegócio", criticou. "O MST está tentando reunião (com Dilma) sobre os problemas com a reforma agrária. Achamos que vamos ter que falar com o papa".

Protestos.
Após a eclosão das manifestações do meio do ano, que abalaram a popularidade da presidente, Dilma recebeu no Palácio do Planalto representantes de movimentos sociais do campo, entre eles do MST. Na ocasião, o movimento assumiu a defesa da bandeira da reforma política, um dos pontos encampados por Dilma como resposta às manifestações.
A presidente também foi cobrada pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas (foto). "É um absurdo nós passarmos este governo e não mexermos com o fator previdenciário e não reduzir a jornada de trabalho", criticou. "Entendemos que o governo Dilma tem que ter um marco que deixe claro o seu compromisso com a classe trabalhadora, porque com os empresários já teve", concluiu.
As cobranças e críticas disparadas contra o governo Dilma foram minimizadas pelo secretário de comunicação do partido, José Américo, que é presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo. Ele disse que as críticas vieram de "setores minoritários" e que elas foram "muito residuais". "A Dilma recebeu até o Passe Livre", rebateu.


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