Sem-terra e sindicalistas criticam Dilma em congresso do PT.
Líderes do MST e da CUT reclamaram da demora do governo em tratar da reforma agrária e das pautas dos movimento sindicais
13 de dezembro de 2013 | 20h 34
"Uma parceria política não pode ser só um chavão, tem que ser concreta",
disse João Paulo. A presidente tem sido cobrada pelo MST pelo baixo número de
famílias assentadas durante seu governo. Segundo João Paulo, foram 150 famílias
assentadas neste ano, enquanto que há 80 mil acampadas, à espera de
assentamento.
Um dos convidados a falar nesta tarde no congresso petista, ele cobrou ainda a presidente pelo seu distanciamento com o movimento. "A Dilma se reúne com a Kátia Abreu, (foto), (senadora pelo PMDB e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) e com o agronegócio", criticou. "O MST está tentando reunião (com Dilma) sobre os problemas com a reforma agrária. Achamos que vamos ter que falar com o papa".
Protestos.
Após a eclosão das manifestações do meio do ano, que abalaram a popularidade da presidente, Dilma recebeu no Palácio do Planalto representantes de movimentos sociais do campo, entre eles do MST. Na ocasião, o movimento assumiu a defesa da bandeira da reforma política, um dos pontos encampados por Dilma como resposta às manifestações.
A presidente também foi cobrada pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas (foto). "É um absurdo nós passarmos este governo e não mexermos com o fator previdenciário e não reduzir a jornada de trabalho", criticou. "Entendemos que o governo Dilma tem que ter um marco que deixe claro o seu compromisso com a classe trabalhadora, porque com os empresários já teve", concluiu.
As cobranças e críticas disparadas contra o governo Dilma foram minimizadas pelo secretário de comunicação do partido, José Américo, que é presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo. Ele disse que as críticas vieram de "setores minoritários" e que elas foram "muito residuais". "A Dilma recebeu até o Passe Livre", rebateu.
Um dos convidados a falar nesta tarde no congresso petista, ele cobrou ainda a presidente pelo seu distanciamento com o movimento. "A Dilma se reúne com a Kátia Abreu, (foto), (senadora pelo PMDB e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) e com o agronegócio", criticou. "O MST está tentando reunião (com Dilma) sobre os problemas com a reforma agrária. Achamos que vamos ter que falar com o papa".
Protestos.
Após a eclosão das manifestações do meio do ano, que abalaram a popularidade da presidente, Dilma recebeu no Palácio do Planalto representantes de movimentos sociais do campo, entre eles do MST. Na ocasião, o movimento assumiu a defesa da bandeira da reforma política, um dos pontos encampados por Dilma como resposta às manifestações.
A presidente também foi cobrada pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas (foto). "É um absurdo nós passarmos este governo e não mexermos com o fator previdenciário e não reduzir a jornada de trabalho", criticou. "Entendemos que o governo Dilma tem que ter um marco que deixe claro o seu compromisso com a classe trabalhadora, porque com os empresários já teve", concluiu.
As cobranças e críticas disparadas contra o governo Dilma foram minimizadas pelo secretário de comunicação do partido, José Américo, que é presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo. Ele disse que as críticas vieram de "setores minoritários" e que elas foram "muito residuais". "A Dilma recebeu até o Passe Livre", rebateu.
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