terça-feira, 31 de dezembro de 2013

NOSSA PRESIDENTE DILMA DIVULGA AS MELHORAS SOCIAIS "COM A VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO E UM AUMENTO DE EMPREGO", MAS ESQUECEU DOS APOSENTADOS DO INSS, QUE EM 2010 AFIRMOU CONHECER BEM SEUS PROBLEMAS MAS, EM TRÊS ANOS NADA FEZ PARA CORRIGIR UM ERRO DO 1º GOVERNO LULA. O QUE NOSSOS DIRIGENTES NÃO OUSAM FALAR, É QUE EMBORA TENHAMOS BAIXO ÍNDICE DE DESEMPREGO, TAMBÉM TEMOS BAIXOS SALÁRIOS, SE COMPARADOS A MUITOS PAÍSES QUE ESTÃO LONGE DE TEREM ALTO PIB. AFINAL, O BRASIL POR SEU GOVERNO, UFANA-SE DE TER O 6º MAIOR PIB DO MUNDO. A RIQUEZA É PARA SER PARTILHADA. QUANDO UM DIRIGENTE FAZ EXCELENTE ADMINISTRAÇÃO, NÃO PRECISA FAZER CAMPANHA. TEMOS UM EXEMPLO DE SÃO VICENTE, sp CUJO PREFEITO MÁRCIO FRANÇA (PSB), APÓS FAZER UMA ADMINISTRAÇÃO BEM ACIMA DA MÉDIA, PLEITEOU MAIS UM MANDATO, FOI REELEITO COM 92 % DOS VOTOS VÁLIDOS. O POVO AO VOTAR, SABE RETRIBUIR AO BOM DESEMPENHO DO DIRIGENTE.

 

 

 

Dilma vai ajudar classe média a comprar casa.

Tentando ganhar apoio eleitoral do segmento, presidente repagina Minha Casa, Minha Vida para financiar moradias acima dos atuais R$ 190 mil

28 de dezembro de 2013 | 22h 05

Vera Rosa e Murilo Rodrigues Alves, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff vai repaginar o programa Minha Casa, Minha Vida, uma das apostas de sua campanha à reeleição. Ela planeja ampliar o valor máximo do imóvel financiado - que hoje está em R$ 190 mil - para beneficiar mais uma parcela da classe média.
Na terceira fase do programa, a ser lançada neste ano eleitoral, a ideia é facilitar a compra da casa própria por jovens casais, principalmente em regiões metropolitanas. A meta da nova etapa é construir 3 milhões de moradias até 2017. Até agora, o Minha Casa, Minha Vida já entregou cerca de 1,4 milhão das 3,7 milhões de unidades contratadas desde 2009, quando o programa foi anunciado, ainda no governo Lula.
Dilma procura uma forma de aumentar as faixas de renda dos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida - que atualmente vão de R$ 1,6 mil a R$ 5 mil - , reforçando a presença do plano de habitação em centros urbanos, como São Paulo, Rio e Belo Horizonte.
Disposta a recuperar a popularidade perdida desde os protestos de junho na chamada "nova classe média", a presidente encomendou estudos ao Ministério das Cidades e aos bancos públicos para pôr o programa de pé. Pesquisas em poder do Palácio do Planalto mostram que a imagem da presidente não foi totalmente reabilitada entre eleitores com renda de R$ 1.356 a R$ 3.390 (dois a cinco salários mínimos) nem entre o público jovem, de 16 a 29 anos, e de áreas urbanas. Embora a aprovação de Dilma tenha melhorado na faixa dos menos escolarizados e mais pobres, em especial no Nordeste, a maioria dos entrevistados ainda pede "mudanças" e "coisas diferentes".
Novos protestos. O Planalto teme novos protestos perto da Copa do Mundo, em junho de 2014, e prepara antídotos para evitar manifestações de rua contra Dilma, nesse ano eleitoral. Além da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida estão no radar do governo o reforço do Mais Médicos e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), pelo qual a presidente disse estar "fissurada".
A equipe de Dilma quer evitar que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB), seus prováveis adversários em 2014, capitalizem as insatisfações com os serviços públicos. Ao slogan da oposição, na linha do "fazer mais e bem feito", ela reage dizendo que é preciso "seguir mudando".
"Nós fizemos uma política de transferência de renda, uma de valorização do salário mínimo, uma de aumento de emprego. E o que aconteceu? Criamos uma classe média nova, que hoje quer mais e melhor serviço. Isso ocorre em qualquer país do mundo", afirmou Dilma em café com jornalistas, há onze dias.
Na defesa da terceira etapa de seu "trunfo" habitacional, o governo alega ainda que, a cada R$ 1 milhão investido no Minha Casa, Minha Vida, 32 postos de trabalho são mantidos, provocando uma renda extra de R$ 744 mil na construção civil. Segundo o Ministério das Cidades, o programa sustentou 1,3 milhão de empregos, em 2013.
Na prática, uma das estratégias do governo para consolidar a votação de Dilma é combinar medidas destinadas à "nova classe média" com uma mensagem de ajuste fiscal rigoroso, palatável aos eleitores mais endinheirados. O sinal mais forte de que metas de crescimento e de superávit primário são prioridades será dado em janeiro de 2014, quando Dilma comparecerá ao Fórum Econômico Mundial, em Davos. Será a primeira vez, desde sua eleição, que ela irá ao encontro dos mais importantes líderes políticos e econômicos do planeta, na Suíça.

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