terça-feira, 22 de maio de 2012

LINDBERGH FARIAS AFIRMA: "DEMOREI TREIS PASSEATAS PARA PINTAR A CARA"


As tintas verde e amarela que, em fins do inverno de 1992, deram o tom de indignação ao rosto de milhares de estudantes que exigiram nas ruas o impeachment do então presidente Fernando Collor a princípio não colaram com o seu principal líder, o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) Lindbergh Farias.

“No começo dizia: ‘Não vou pintar não’. Me sentia meio ridículo. Já tinha 22 anos, era universitário. Demorei umas três passeatas para pintar a cara”, revela o hoje senador pelo PT do Rio de Janeiro, em entrevista exclusiva ao iG. Lindbergh, que na época do impeachment contava 22 verões, cursava medicina na Paraíba, havia acabado ser eleito para o comando da UNE.




Foto: AE Então presidente da UNE, Lindbergh Farias discursa em manifestação

No bojo de denúncias de corrupção contra o presidente, os chamados caras-pintadas marcaram o movimento Fora Collor com passeatas que mobilizaram, além de jovens, políticos e entidades civis – do sindicalista Lula ao deputado Ulysses Guimarães, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Mas vieram as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, nas quais o ex-presidente da UNE concentrou fogo. “Continuei meio líder estudantil na época das privatizações. Comandei, por exemplo, a invasão da Bolsa de Valores na véspera da privatização da Vale do Rio Doce”, rememora. Em 1997, Lindbergh migrou para o PSTU, o que resultou em um período de vacas magras na urna.

A razão é que, apesar de ter obtido votos suficientes para se reeleger, o PSTU não atingiu coeficiente eleitoral. O cenário se repetiu em 2000, e Lindbergh não pôde ocupar vaga de vereador no Rio. No ano seguinte, porém, filiou-se ao PT e apoiou a candidatura de Lula à Presidência da República. Da árvore petista, colheu frutos: em 2002 retornou à Câmara com 83 mil votos.

Em 2004, foi eleito prefeito de Nova Iguaçu, um dos maiores municípios da Baixada Fluminense. Reelegeu-se em 2008. Lindbergh retornaria à cena federal após vencer disputa interna do PT e ser eleito para o Senado em 2010, à frente de Marcelo Crivella (PRB). Seus planos, no entanto, apontam para a disputa do governo do Rio de Janeiro, em 2014. E se espelha em Lula para isso.

“Sei que tem gente que pensa o contrário, mas conseguimos colocar o Lula, que é esse líder operário, na Presidência da República. No final, 40 milhões de brasileiros foram para a classe média e 28 milhões deixaram a pobreza extrema”, afirma. “Poderia dizer que essa não foi só a batalha do impeachment, continua sendo a batalha no mundo inteiro, a mesma luta ideológica, da qual o Brasil conseguiu desembarcar”.

OBS: EXISTEM MUITAS PESSOAS QUE DEMORAM A ACEITAR MUDANÇAS EM SEUS COMPORTAMENTOS. DEPOIS QUE ASSUMEM UMA NOVA POSTURA, A PRÁTICA ACELERA ESSE NOVO MODO DE AGIR. AQUI EM INDAIATUBA ESTAMOS OBSERVANDO QUE MUITAS PESSOAS CONHECIDAS NOSSAS, COMEÇAM A VER ESSE GOVERNO  MUNICIPAL DE FORMA MAIS CRÍTICA.

CUSTAM A "VER" A MEDIOCRIDADE DIRIGENTE. QUALQUER PESSOA DE BEM, SE OCUPASSE ESSE CARGO EXECUTIVO, FICARIA MUITO  ENVERGONHADA PELOS RESULTADOS DIVULGADOS NO ASSUNTO SAÚDE PÚBLICA MUNICIPAL. O ATUAL OCUPANTE DO EXECUTIVO NÃO SE IMPORTA. ELE ESTÁ "ACIMA DISSO".

ELE FAZ POLÍTICA DE NEGÓCIOS, MERCANTILISTA E BUSCA ILUDIR OS ELEITORES  INCAUTOS. CERTAMENTE ELE NÃO FALA DA MORTALIDADE INFANTIL EM SEU GOVERNO, POIS SEU PRIMO FOI QUEM LHE CONSEGUIU ESSE RECORD ÀS AVESSAS.

ELE NÃO FALA EM NEPOTISMO POIS SEUS SECRETÁRIOS "ESBANJAM CATEGORIA", NOMEANDO FAMÍLIAS INTEIRAS PARA MAMAR NAS TETAS DO ERÁRIO.

ELE NÃO FALA EM AUTONOMIA ENTRE OS PODERES POIS A VASSALAGEM DOS VEREADORES AO  SEU FEUDO É INCRÍVEL. NÓS NÃO PODEMOS CONTINUAR COM UM REGIME, ONDE OS VEREADORES PASSAM A SER VASSALOS, NUMA RELAÇÃO DE SUBSERVIÊNCIA EM RELAÇÃO AO EXECUTIVO QUE É O PROPRIETÁRIO DO FEUDO.   















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