quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

É POSSIVEL QUE O "THE ECONOMIST" ESTEJA SEM ASSUNTO; OU A DISPUTA PELO 6º LUGAR DA ECONOMIA MUNDIAL ESTEJA INCOMODANDO OS INGLESES.

Atualizado: 17/01/2013 Por Fernando Nakagawa, correspondente da Agência Estado, estadao.com.br 'The Economist' critica 'contabilidade criativa' do Brasil LONDRES - A admiração da opinião pública internacional pela economia brasileira parece cada vez menor. Na edição...
LONDRES - A admiração da opinião pública internacional pela economia brasileira parece cada vez menor. Na edição que chega nesta quinta-feira às bancas na Europa, a revista The Economist lança mais uma série de duras críticas ao governo de Dilma Rousseff. Ao questionar os recentes artifícios usados pela equipe econômica nas contas públicas, a revista diz que "a mudança na meta (de superávit primário) seria uma alternativa melhor do que recorrer à contabilidade criativa".Com o título Números errados, a reportagem da revista diz que os dados econômicos "decepcionantes" não param de ser divulgados no Brasil. Depois do fraco Produto Interno Bruto (PIB) apresentado em novembro, o governo de Dilma Rousseff agora "admite que só atingiu a meta de superávit primário" após "omitir algumas despesas em infraestrutura", "antecipar dividendos de estatais" e "atacar o fundo soberano". Além disso, a revista diz que outra má notícia veio com a inflação que, agora, traz ainda mais "escuridão" ao cenário. Para a "Economist", se o governo não tivesse segurado os preços da gasolina e do transporte público, a inflação de 2012 teria chegado "mais perto de 6,5%", o teto da meta do regime de inflação no Brasil. "Em 2013, esses preços tendem a subir", diz a reportagem. Para a revista, a resposta do governo brasileiro ao cenário negativo alimenta temores de que o Brasil pode estar ingressando em um período de inflação mais alta com crescimento baixo. "Atingida pela crítica, Dilma Rousseff ressalta que o Brasil ainda cresce mais rápido que a Europa. Isso é verdade, mas a maioria das outras economias emergentes, incluindo a América Latina, está melhor", pondera a publicação. A manobra nas contas públicas desaponta, diz a revista, mas não chega a ser uma surpresa. A reportagem lembra que a equipe econômica já usou expediente semelhante em 2010 em uma "complicada troca de títulos entre o Tesouro Nacional e a Petrobrás" que "magicamente adicionou 0,9% do PIB ao superávit". "Provavelmente, o Brasil poderia executar um superávit primário menor sem arriscar sua reputação duramente conquistada com a sobriedade fiscal. Mudar a meta seria uma maneira melhor de fazer isso do que recorrer à contabilidade criativa". A revista demonstra, ainda, preocupação com um possível enfraquecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O risco, diz o texto, é que com uma eleição presidencial em 2014 "as autoridades farão o que for preciso para atender sua previsão de crescimento de 4% este ano". OBS: OS INGLESES DEVEM ESTAR MUITO CONTENTES COM SEU PAÍS TENDO UM CRESCIMENTO DE MENOS (-O,1%) EM 2012. ANTIGA POTÊNCIA COLONIALISTA, HOJE A INGLATERRA TEM UM PAPEL DISCRETO NA ECONOMIA GLOBAL. JÁ FOI O TEMPO EM QUE OS NOBRES INGLESES IAM SE REFESTELAR EM ALEGRES TORNEIOS DE GOLF, NA ÍNDIA E NO PAQUISTÃO (FORAM COLONIAS DA INGLATERRA). POR LEVANTAMENTO DIVULGADO PELO EUROSTAT, A INGLATERRA FECHOU 2012 COM O DESEMPREGO NA FAIXA DE 7,8% DE SUA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA. ENQUANTO ISSO, O BRASIL FECHOU NA FAIXA DE 6%. É CERTO QUE OS BRASILEIROS NÃO TEM O PADRÃO DE VIDA E DE RENDA DOS INGLESES, MAS PRECISAMOS LEMBRAR TAMBÉM QUE A INGLATERRA "FOI" POTÊNCIA GLOBAL NO SÉCULO XVII, E É UM PAÍS MILENAR. DESSE TEMPO PARA CÁ, ELA SÓ VEM DECRESCENDO EM SUA INFLUÊNCIA.
É ISSO QUE ESTÁ INCOMODANDO OS DIRIGENTES DA "THE ECONOMIST". VÃO ACABAR TENDO QUE REDUZIR OS GANHOS DA RAINHA ELIZABETH II, UMA DAS MULHERES MAIS RICAS DO MUNDO.

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