sábado, 26 de janeiro de 2013

QUEM NÃO PRESERVA SEU PASSADO, NÃO TERÁ FUTURO

França celebra os 850 anos da catedral de Notre Dame
 
Festival ao longo de 2013 vai celebrar aniversário da famosa catedral parisiense
Um festival com um ano de duração vai celebrar, em 2013, o aniversário de 850 anos da catedral medieval francesa Notre Dame de Paris.
Situada na pequena Île de la Cité, em Paris, a catedral se ergue, altiva, rodeada pelas águas do rio Sena. Não é a igreja mais antiga, nem a maior ou a mais alta do mundo - mas muitos diriam ser a mais famosa.
 
Testemunha dos mais importantes eventos na história da França, desde sua fundação a catedral testemunhou o nascimento de 80 reis, dois imperadores e cinco repúblicas. Ela também assistiu, impassível, à participação da França em duas guerras mundiais.
Suas famosas gárgulas, que a protegem contra espíritos malévolos, viveram glórias e tragédias ao longo dos séculos. Por exemplo, Notre Dame foi saqueada e quase demolida durante a Revolução Francesa.
Mas o monumento, erguido em homenagem a Nossa Senhora - daí o nome, Nossa Senhora de Paris -, a tudo sobreviveu. E no ano que se aproxima será a estrela de uma série de eventos que celebram seu 850º aniversário.

Guerras santas

A catedral começou a ser construída em 1163 e só foi concluída 180 anos depois.
Mesmo antes de terminada, a obra em construção já atraía cavaleiros medievais que, durante as Cruzadas, iam a Notre Dame rezar e pedir proteção antes de partir para o Oriente.
Em 1431, com as obras já concluídas, foi entre suas paredes que um menino de dez anos, de saúde delicada - Henrique 6º, da Inglaterra -, foi coroado rei da França.
E em 1804, ao som dos tubos do grande órgão da catedral, Napoleão foi coroado imperador.
A música sempre cumpriu um papel fundamental na vida de Notre Dame. Isso pode ser comprovado por relatos em manuscritos medievais guardados nos arquivos da igreja.
Não é surpresa, portanto, que a música também esteja no centro das comemorações do aniversário.
No próximo ano, três corais vão reviver a música que se fazia em Paris naquele período, e que remonta aos primórdios do cristianismo.

Sinos de Quasímodo

Sinos que serão levados a Notre Dame
 
Alguns sinos de Notre Dame serão substituídos por novos (acima), feitos com métodos tradicionais
"Em 1163, quando começaram a construir a catedral, Paris tornou-se um centro de grande desenvolvimento intelectual, espiritual e musical", explica à BBC o diretor de um dos corais, Sylvain Dieudonne.
"A escola musical (parisiense) foi muito influente", agrega. "Sabemos, a partir dos manuscritos que encontramos, que ela influenciou a música (que se fazia) em toda a Europa - na Espanha, Itália, Alemanha e Inglaterra."
Mas a catedral de Notre Dame também é conhecida por um outro som, muito famoso: os sinos que tanto fascinam o personagem Quasímodo, do romance O Corcunda de Notre Dame, do escritor francês Victor Hugo.
O maior deles é Emmanuel, instalado na torre sul em 1685. Suas badaladas marcam a passagem das horas durante o dia. Emmanuel também badalou para marcar a liberação de Paris do controle alemão, em 1944.

Bolas de canhão e arquitetura

Neste ano, os sinos menores, da torre norte - que não são originais -, serão substituídos.
Os originais foram derretidos durante a Revolução Francesa para a fabricação de bolas de canhão. Os substitutos, fabricados no século 19, eram "desafinados".
Oito dos sinos novos estão sendo fundidos em Villedieu-Les-Poeles, na Normandia, a partir de métodos usados no Egito Antigo. Os moldes são feitos com crina de cavalo e esterco.
"(Essa combinação de materiais) dá ao sino um revestimento perfeito, muito melhor do que os feitos com areia e cimento", diz Paul Bergamo, presidente da fundição.
"Também estamos usando várias técnicas computadorizadas para afinar o som dos sinos", acrescenta. "Acredito que, quando terminarmos, este será o melhor carrilhão da França."
O festival de aniversário, com duração de um ano, não estaria completo sem uma celebração também da arquitetura da catedral. Notre Dame é considerada uma obra prima da arquitetura gótica.
Há planos, também, de se fazer melhorias na iluminação interna.

OBS: TEMOS UM EXEMPLO EM NOSSA CIDADE. INDAIATUBA JÁ FOI IMPORTANTE ENTRONCAMENTO FERROVIÁRIO (ITAICI) E NO ENTANTO NÃO TEMOS UM MUSEU DESSE IMPORTANTÍSSIMO MEIO DE TRANSPORTE. MAS UM MUSEU DE VERDADE. É SÓ ALGUÉM DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL IR ATÉ SÃO JOÃO DEL REI, MG, E VISITAR O QUE LÁ EXISTE. PODERÁ ATÉ DAR UM PASSEIO NA "MARIA FUMAÇA" QUE ELES TEM, COMO ATRATIVO TURÍSTICO. ELES TEM UM MUSEU DE VERDADE. MAS PARECE QUE AQUI, NÃO SE DÁ IMPORTÂNCIA  À HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE.

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