Atualizado em 4 de
dezembro, 2012
A desaceleração econômica iniciada no ano passado levou o
governo brasileiro a fechar seu mercado e buscar inspiração na China, segundo
avaliação de reportagem publicada na edição desta terça-feira do diário
americano The Washington Post.
De acordo com o jornal, medidas tomadas nos últimos meses, como o aumento de
tarifas de importação de peças automotivas, geram preocupação no governo
americano com o crescente protecionismo brasileiro."A desaceleração econômica e a resposta do governo a isso são uma crescente preocupação entre autoridades americanas, temerosas de que o Brasil possa estar adotando um novo rumo agressivo - se afastando do caminho que os Estados Unidos defenderam com sucesso para o México, a Colômbia e outras nações latino-americanas, e em direção ao capitalismo dirigido pelo Estado que os Estados Unidos vêm lutando para mudar na China", afirma a reportagem.
"Enquanto a economia global luta por políticas comuns que possam estimular uma recuperação ainda incipiente, o impulso na direção do protecionismo por um influente país em desenvolvimento é visto em Washington como um retrocesso", diz o texto.
O diário observa que o governo brasileiro argumenta que as medidas são uma proteção temporária para ajudar o país a enfrentar a concorrência da mão de obra barata da China e do crédito barato gerado pela política de relaxamento monetário do banco central dos Estados Unidos.
OBS: O JORNAL "THE WASHINGTON POST" CRITICA A POSIÇÃO DO BRASIL NO MOMENTO. MAS JÁ TIVEMOS UMA LUTA JUNTO À OMC POR ANOS DEVIDO A BARREIRAS QUE IMPUSERAM AO NOSSO ALGODÃO E AGORA TEMOS DIFICULDADES EM COLOCAR NO MERCADO AMERICANO NOSSO SUCO DE LARANJA E NOSSO ETANOL. ESSAS MATÉRIAS O JORNAL NÃO COMENTA.
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