quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

NOSSO HERÓI SANTOS DUMONT É IGNORADO EM EVENTO E PLATÉIA ACEITA

Astronauta que pisou na Lua ignora Santos Dumont durante palestra em SP

Na Campus Party, Buzz Aldrin falou sobre sua experiência na Lua, os desafios de chegar até Marte e se referiu ao voo dos irmãos Wright, causando desconforto na plateia

Maria Fernanda Ziegler- iG São Paulo |
 
Futura Press
Buzz Aldrin durante sua palestra na Campus Party em 29/01/2013

Buzz Aldrin, 83 anos, quer que o homem explore Marte até 2040. O astronauta, um dos tripulantes da Apollo 11 e segundo homem a pisar na lua, em 1969, falou nesta terça-feira (29) para uma plateia cheia na Campus Party, evento que ocorre até esta sexta em São Paulo.
“Acredito que podemos chegar lá entre 2025 e 2040. Humanos precisam explorar, ultrapassar limites. Precisamos de dinheiro público e cooperação e também de jovens que estudem ciências, engenharia e artes. Não precisamos apenas de geeks”, disse Aldrin, dando uma alfinetada no recente corte de recursos para a Nasa.
“Quando me perguntam por que eu não fui o primeiro a pisar na Lua eu digo que o que levou Neil (Armstrong, falecido em 2012) a ser o primeiro foi ou por ser o capitão da missão, ou porque ele mais perto da porta. Mas eu não vou revelar qual dos dois motivos o levou a sair primeiro”, disse em tom de brincadeira.             

O astronauta continua produtivo. Em março, ele vai lançar o livro “Mission to Mars - My Vision for Space Exploration” (Missão para Marte, minha visão sobre a exploração espacial, em tradução livre), pela National Geographic Society. “Acompanhem-me pelo twitter”, disse Aldrin provocando a plateia.
O astronauta acredita que com o envio do jipe-robô Curiosity até Marte a chegada do homem ao planeta vermelho está ainda mais próxima. “Espero que o Curiosity dê aos jovens a vontade de explorar o universo”, disse.
Aldrin contou que voltar a focar sua vida no espaço o ajudou a superar o alcoolismo. “Quando estava quase decolando para a Lua pensei em como a vida tinha sido boa e como tudo caminhou para estar no lugar certo e na hora certa. Porém depois não tinha mais objetivos, constatei que precisava colocar novamente o espaço como foco da minha vida”, disse.
O astronauta da Apollo 11 emocionou a plateia, mas o simpático e indiscutivelmente herói americano causou incômodo ao mencionar ao relacionar o voo dos irmãos Wright em 1903, e a chegada da Apollo 11 ao solo lunar.
“Desde a vez que os irmãos Wright voaram pela primeira vez em 1903, mesmo ano que a minha mãe nasceu, até o dia em que eu e Neil pisamos na Lua pela primeira vez foram só 66 anos”, disse. Aldrin ignorou completamente Santos Dumont e a briga antiga que envolve brasileiros e americanos sobre o fato de quem foi o primeiro a voar.
 
OBS: ESSE É UM FATO ESTRANHO, POIS ALDRIN ESTAVA DIANTE DE UMA PLATÉIA JOVEM E NÃO HOUVE QUESTIONAMENTO. PELO MENOS NÃO CONSTA NA MATÉRIA PUBLICADA. ALBERTO SANTOS DUMONT DEDICOU SUA A VIDA À PESQUISA, POIS TINHA CERTEZA DE QUE SERIA POSSÍVEL FAZER VOAR, UM OBJETO (AVIÃO) MAIS PESADO QUE O AR. É PRECISO TAMBÉM CITAR QUE SUA MORTE EM GUARUJÁ FOI POR SUICÍDIO. ESTAVA SOB DEPRESSÃO, AO SABER QUE SEU INVENTO ESTAVA SENDO USADO UMA GUERRA PARA MATAR SEUS SEMELHANTES.


Santos Dumont

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Santos Dumont Academia Brasileira de Letras
Alberto Santos Dumont
Nome completoAlberto Santos Dumont
Nascimento20 de julho de 1873
Palmira (renomeado em sua honra Santos Dumont), Minas Gerais
Morte23 de julho de 1932 (59 anos)
Guarujá, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
OcupaçãoAeronauta e inventor
Principais trabalhos14-bis
Demoiselle
PrêmiosPrêmio Deutsch
Prêmio Archdeacon
AssinaturaAssinatura do Santos Dumont 2.gif
Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista e inventor brasileiro.
Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX.[1] Com a vitória no Prêmio Deutsch, ele também foi, portanto, o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares.[2]
Santos Dumont também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina. Em 23 de outubro de 1906, ele voou cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de Proie' (francês para "ave de rapina"), no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros com o Oiseau de Proie III. Esses voos foram os primeiros homologados pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar,[3] e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando voo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.
Apesar de os brasileiros considerarem Santos Dumont como o responsável pelo primeiro voo num avião, na maior parte do mundo o crédito à invenção do avião é dado aos irmãos Wright. Uma excepção é a França, onde o crédito é dado a Clément Ader que efectuou o primeiro voo de um mais pesado que o ar propulsionado a motor e levantando voo pelos seus próprios meios em 9 de Outubro de 1890[4][5][6]. A FAI, no entanto, considera que foram os irmãos Wright os primeiros a realizar um voo controlado, motorizado, num aparelho mais pesado do que o ar[7], por uma decolagem e subsequente voo ocorridos em 17 de dezembro de 1903 no Flyer, já que os voos de Clément Ader foram realizados em segredo militar, vindo-se apenas a saber da sua existência muitos anos depois[8][9][10]. Por outro lado, o 14-Bis de Dumont teve uma decolagem autopropulsada, reconhecida oficialmente por publico e jornalistas, tendo sido a primeira atividade esportiva da aviação a ser homologada pela FAI.




 

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