domingo, 17 de fevereiro de 2013

PAÍS PACIFISTA, O BRASIL NÃO DEVE GASTAR "SEUS TROCADOS" COM ARTEFATOS DE GUERRA

Brasileira Mectron negocia venda de radares para equipar caças russos

Negociação se insere no contexto de um acordo maior, que prevê a venda, pela Rússia, de baterias de defesa antiaérea e de mísseis ao Brasil e a criação de uma joint venture

15 de fevereiro de 2013 | 21h 27
 Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O avião russo de ataque e treinamento avançado Yak-130A pode receber o radar brasileiro Scipio-01, produzido pela Mectron, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). O dispositivo já equipa o principal caça supersônico da Força Aérea Brasileira, o F-5M - a versão de tecnologias revitalizadas produzida pela Embraer e pela israelense Elbit -, e o caça-bombardeiro de precisão A-1 AMX.
A negociação está no contexto do acordo entre Moscou e Brasília firmado em dezembro, na Rússia, pela presidente Dilma Rousseff. O termo principal envolve o fornecimento, pela Rússia, de três baterias do sistema de defesa antiaérea Pantsir S1, mais duas do míssil de porte individual Igla 4/9K38 e a criação de uma joint venture que produzirá essa arma no Brasil, envolvendo uma associação entre Avibras, Embraer e Odebrecht.
A decisão final deve ser anunciada na próxima semana, durante a visita do presidente Dimitri Medvedev ao Brasil. Na mesma ofensiva, a agência russa de exportação de material militar oferece o pequeno Yak-130 para a FAB como avião de transição entre o turboélice Super Tucano e os caças principais da Força.
A presidente Dilma, que procura driblar a agenda das formalidades diplomáticas, receberá o visitante. Todavia, parte do programa será cumprida pelo vice, Michel Temer, cada vez mais envolvido nas questões da Defesa.
O radar Scipio-01, interessa à Irkut, fabricante do Yak-130A, porque combina duas características próprias: é compacto e opera de modo variado - busca, rastreamento, localização de avião tanque, procura sobre o mar, mapeamento, telemetria e, ao menos, de quatro diferentes maneiras de atividade de combate. Na prática, significa que pode identificar um mínimo de 4 objetivos (e, talvez, no máximo 8) simultaneamente. Alvos aéreos de 5 m² podem ser encontrados a 32 km de distância, e terrestres de 100 m², a até 80 km.
Os russos usariam o equipamento em uma de suas mais novas máquinas de guerra, o jato de ataque leve e treinamento avançado, o Yak-130, Mitten (um tipo de luva) na classificação da Organização do Tratado do Atlântico Norte. A versão A, mais desenvolvida, fez o primeiro voo em 2004 e foi logo em seguida contratado pela aviação militar russa, que encomendou 72 unidades. Em 2011, a Irkut recebeu um pedido adicional de mais 65 jatos. Cada aeronave custa cerca de US$ 15,3 milhões - 40 foram entregues.
Até dezembro, além da Rússia, quatro países operavam 37 aeronaves - Argélia, Bangladesh, Bielo-Russia, e Mongólia. A Siria esperava 36 dos Yak-130, compra embargada por Medvedev em consequência do conflito entre o regime de Bashar Assad e os rebeldes dentro do país. O Uruguai e a Sérvia estudam a aquisições de um esquadrão cada.
De certa forma, o jato assemelha-se ao AMX da Embraer. A configuração padrão é de dois pilotos, a velocidade máxima subsônica fica em 1.050 km/hora e o alcance bate em 2,5 mil quilômetros - a carga de armamento variado (mísseis, bombas guiadas, foguetes) é de 3 toneladas.
Mísseis. Nesta sexta-feira, uma comissão de técnicos russos acertava detalhes da negociação com o míssil Pantsir S1, em São José dos Cam-pos. O valor do negócio ainda está sendo definido. O projeto foi montado pelo general José Carlos De Nardi, Chefe do Estado Maior Conjunto da Defesa, e prevê a aquisição de três baterias do Pantsir S1 - cada bateria usa seis carretas lançadoras, além de veículos de apoi0 - combinação de mísseis terra-ar com alcance de 20 km, na altitude de 15 km, mais dois canhões duplos, de 30 mm.
Cada carreta transporta 12 mísseis 57E6. O radar de detecção atua em um raio de 36,5 km e pode localizar dez alvos por minuto. O sistema eletrônico é redundante, segundo a empresa russa KBP, responsável pelo programa do Pantsir S1. "A melhor parte de todo o processo é que os russos aceitaram a demanda brasileira de que haja transferência de tecnologia", diz o general De Nardi. Todo o conhecimento original do projeto do equipamento será aberto.

OBS: NO MUNDO ATUAL NENHUM PAÍS VAI LANÇAR FOGUETES CONTRA O BRASIL. NOSSO GOVERNO DEVERIA REJEITAR ESSE TIPO DE NEGOCIAÇÃO. SE ESSE NEGÓCIO FOR CONCLUIDO, TEREMOS DIVERSOS "ELEFANTES BRANCOS" PARA FAZER A "ALEGRIA DOS TURISTAS", PRINCIPALMENTE DE TURISTAS RUSSOS QUE QUEREM NOS VENDER ESSAS GERINGONÇAS!!!! NOSSO MUNDO JÁ SOFREU DEMAIS COM GUERRAS. CADA NAÇÃO DEVERIA DIRECIONAR SUAS POTENCIALIDADES NO CAMPO DA PESQUISA CIENTÍFICA, À PROCURA DE SOLUÇÕES PARA MOLÉSTIAS AINDA NÃO CURÁVEIS, DIRECIONAR RECURSOS EM BUSCA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, EFETIVAR INTERCÂMBIOS ENTRE SUAS UNIVERSIDADES, CONSTRUIR MORADIAS AO SEU POVO, SANEAR AS CIDADES PARA EVITAR MOLÉSTIAS À SUA POPULAÇÃO, MELHORAR A PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA PARA COMBATER A FOME, MELHORAR A MOBILIDADE URBANA EM SUAS CIDADES. CHEGA DE ARMAMENTOS, CHEGA DE GUERRAS. 

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