Mesmo com pibinho, empresários aprovam mão 'intervencionista' de Dilma
Para a maior parte dos executivos ouvidos no fim do ano, medidas do governo pecam mais pelo modo pelo qual são implantadas do que por seus efeitos; assista e ouça a entrevista
As críticas, no entanto, não são unanimidade. Empresários ouvidos pelo iG no fim do ano acreditam que elas são mais positivas do que negativas e estimularão a economia no longo prazo. “O governo fez um bom papel [em 2012], fez a parte dele", diz Marco Stefanini, presidente da empresa de tecnologia da informação Stefanini, que faturou quase R$ 2 bilhões em 2012. "É a primeira vez que vejo um governo brasileiro trabalhando na redução de impostos e do Custo Brasil”. Assista:
Na mesma linha, Reinaldo Garcia, presidente executivo da GE para a América Latina, as mudanças foram como uma moeda com um lado negativo – que diz respeito ao modo como foram implantadas – e outro positivo, de redução de custos. “O bom é que acredito que o lado negativo é passageiro e que as boas consequências de algumas das medidas adotadas serão duradouras e benéficas”, afirma Garcia.
Apesar de o PIB brasileiro ter crescido em torno de 1% em 2012, a GE cresceu dois dígitos no ano. Seu faturamento em 2011 no País tinha sido de US$ 3,7 bilhões e, em algumas áreas, como conversão de energia, a carteira de pedidos foi multiplicada por dez. "A área de infraestrutura em que trabalhamos é a bola da vez dos investimentos", diz Garcia.
Também para Antonio Fay, presidente da Brasil Foods, as medidas terão efeito positivo no decorrer do próximo ano e elas deveriam se espalhar em todos os setores da economia.
Nem todos os empresários, porém, têm a mesma percepção. "É sempre muito ruim ter um governo que intervém na economia", afirma Sergio Habib, presidente da JAC Motors. "Da mesma maneira que ele intervém para reduzir a conta de luz (e eu não tenho empresa de energia elétrica) e que fala que banco tem de reduzir taxa de juros porque está ganhando muito dinheiro (e eu não tenho banco), eles vão chegar para mim e falar que o carro está muito caro e que tem de taxar preço, vão falar para os hotéis no Rio que tem de baixar as tarifas, vão falar que a carne está muito cara e tem de baixar o preço da carne e daqui a pouco vão botar a polícia atrás de boi no pasto." Ouça um trecho da entrevista:
Habib afirma que ficou assustado quando Dilma afirmou que os banqueiros estavam ganhando muito dinheiro no Brasil porque as medidas de controle podem chegar a quaisquer outras áreas. "É por isso que o investimento diminui: o espírito animal do empresário está todo escondidinho em casa", diz ele. "Como é que você vai investir quando chega alguém ameaçando que você tem de ganhar menos dinheiro?"
Por vender carros importados, a JAC teve estipulada uma cota de 25 mil carros para serem vendidos com imposto menor, em 2013. "Só vamos vender o que nossa competência permitir a partir de 2015", afirma. Para ele, porém, é importante ter regras definidas, como aconteceu com o InovarAuto e decididas em consenso.
OBS: É POR CAUSA DO BRASIL ESTAR NO RUMO CORRETO, QUE A REVISTA INGLESA "THE ECONOMIST", CRITICOU NOSSO MINISTRO MANTEGA, SUGERINDO QUE NOSSA PRESIDENTE DILMA O DEMITISSE. FOI MUITA PETULÂNCIA, DESSA REVISTA. QUANDO NOSSO PAÍS COMEÇA A SE APROXIMAR DO SELETO GRUPO QUE TEM MAIS FORÇA ECONÔMICA, A REVISTA TENTA "JOGAR CASCA DE BANANA NO CAMINHO", PARA O BRASIL ESCORREGAR. JÁ NÃO PODEM INTERFERIR COMO FAZIAM ANOS ATRÁS, COM OS TÉCNICOS DO FMI. HOJE O BRASIL É CREDOR DO FMI. A EXPANSÃO DA NOSSA REDE FERROVIÁRIA, PROVA O ACERTO DA POLÍTICA ECONÔMICA. INFRA EXTRUTURA PARA ESCOAMENTO DE NOSSOS PRODUTOS E PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DARÁ FORTE IMPULSO AO NOSSO PAÍS. OS GARGALOS COMEÇAM A SER EQUACIONADOS COM TÉCNICA E SABEDORIA. O GIGANTE COMEÇA A ACORDAR. FOI PRECISO O PARTIDO DOS TRABALHADORES CHEGAR AO PODER PARA QUE TUDO ISSO PUDESSE OCORRER. GOVERNOS ANTERIORES NÃO TINHAM FORÇA PARA AGIR. QUANTO AO NOSSO PIB, COM CRESCIMENTO DE 1 % EM 2012, É 10 VEZES MAIOR DO QUE O CRESCIMENTO DO PIB INGLÊS E 2,5 VEZES MAIOR DO QUE O CRESCIMENTO DO PIB FRANCÊS. VIVEMOS NUMA ERA DE GLOBALIZAÇÃO, ONDE OS PAÍSES ESTÃO INTERLIGADOS POR SUAS ECONOMIAS. DESSA FORMA, NA MEDIDA EM QUE CRESCE E ACELERA A ECONOMIA AMERICANA, ELA INTERAGE COM A ECONOMIA EUROPÉIA E AÍ, O BRASIL TEM MAIS ESPAÇO PARA SUAS TRANSAÇÕES.
Nenhum comentário:
Postar um comentário