quinta-feira, 11 de agosto de 2011

POLÍTICA ECONÔMICA DO BRASIL É ENALTECIDA NO JAPÃO.

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Agência japonesa eleva nota do Brasil

Criação de ‘robusto mercado doméstico’ no País justifica melhora de rating
11 de agosto de 2011 | 12h 13
Regina Cardeal e Danielle Chaves, da Agência Estado

SÃO PAULO - A agência de classificação de risco japonesa Rating and Investiment Information (R&I) elevou o rating do Brasil de BBB- para BBB, com perspectiva estável. O comunicado da empresa afirma que, com a emergência das famílias de renda média, "um robusto mercado doméstico está sendo criado no Brasil". Segundo a R&I, o risco de que a economia brasileira sofra seriamente com as mudanças drásticas no cenário externo diminuiu.

"A inflação está cedendo e, graças ao estrito respeito à lei de responsabilidade fiscal, a posição fiscal do País continua favorável", diz a nota. Enquanto o cenário da economia global se tornou mais conturbado, a administração fiscal e econômica do Brasil tem maior estabilidade, prossegue a R&I. Em nota, o Tesouro Nacional informou que a elevação na nota brasileira num momento de extrema volatilidade dos mercados financeiros internacionais demonstra a solidez da gestão da política econômica brasileira.

Para que a qualidade de crédito do Brasil aumente novamente, o governo precisa eliminar os gargalos do lado da oferta para o crescimento econômico, aumentando investimentos e fazendo esforços para mitigar as pressões inflacionárias ainda mais, diz a agência japonesa. Isso requer o aumento da taxa doméstica de poupança, que está atualmente abaixo de 20% do PIB e um aumento na relação de investimento, de forma a não causar uma deterioração no balanço de conta corrente, acrescenta.

A agência afirma que o governo Dilma Rousseff "tem mantido firmemente a disciplina fiscal em linha com a lei de responsabilidade fiscal". Para 2012, a R&I aponta algumas preocupações, tais como as pressões de um aumento do salário do funcionalismo e das aposentadorias, num cenário de crescimento de dois dígitos do salário mínimo e da expansão dos gastos com construção de infraestrutura, como aeroportos, ferrovias e estádios para a Copa de 2014. "Mesmo assim, a R&I acredita que a possibilidade de que a disciplina fiscal do país sofra uma erosão séria é pequena."

A R&I havia elevado o Brasil a grau de investimento em abril de 2008. Na ocasião, a agência passou a nota brasileira de BB+ para BBB-.
O Brasil tem o segundo grau de investimento por quatro agências internacionais. Além da japonesa, também atribuem a nota ao Brasil a Fitch, a Moody's e a JCR. Já para a Standard & Poor's, o Brasil está no primeiro grau de investimento, com perspectiva positiva.

OBS: ENQUANTO EUROPA E ESTADOS UNIDOS SE DEBATEM DIANTE DE UMA CRISE ECONÔMICA, QUE É RESCALDO DA CRISE DE 2008/2009, O BRASIL, COM FUNDAMENTOS ECONÔMICOS SÓLIDOS, É ELOGIADO POR UM PODEROSO E PRÓSPERO PAÍS: O JAPÃO. NESSE MOMENTO O JAPÃO ATRAVESSA UMA SITUAÇÃO DURA, POR CAUSA DO TERREMOTO E TSUNAMI QUE SOFREU. SÃO FATORES QUE ESCAPAM ÁS SOFISTICADAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO. MAS ELE, O JAPÃO, SE REERGUE LENTAMENTE. NOSSO PAÍS TEM VÍNCULOS MUITO FORTES COM ESSE PARCEIRO DO ORIENTE.

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