A ideia do projeto TAMAR surgiu nos anos 70 através de um grupo de estudantes de oceanografia que viajavam para praias desertas para realizar pesquisas. Naquela época, no Atol das Rocas, os pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas-marinhas. Fotos e alguns relatórios foram enviados às autoridades, que estavam querendo iniciar um programa de conservação marinha dando início ao programa se desdobrou no Projeto Tamar, fundado em 1980.[1]
Segundo levantamentos realizados foram fundamentais as participações do Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, fundador da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) como irradiador do projeto, Maria Thereza Jorge Pádua, fundadora da Fundação Pró-Natureza (Funatura), Renato Petry Leal, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, José Catuetê Albuquerque, fundador do Projeto TAMAR e Guy Marcovaldi, fundador dos projetos TAMAR e Pró-TAMAR.[2] Guy Marcovaldi, um dos fundadores do projeto, é o atual coordenador nacional do Tamar, que conta com recursos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), ligado ao governo federal, Petrobras e dos turistas que visitam suas instalações pagando bilheteria e comprando camisetas do projeto.
[editar] O que o Tamar faz
[editar] Missão do Projeto Tamar
O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, diminuindo assim a caça das tartarugas-marinhas para a sua sobrevivência. O tamar também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e pesquisa aplicadas; Educação Ambiental e o Desenvolvimento local sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão atualmente concentradas em vinte e uma bases, distribuídas em mais de mil e cem km de costa. Assim, para garantia de efetiva proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva.
Essas atividades envolvem atualmente cerca de mil e duzentas pessoas, a maioria moradores das comunidades, essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições do seu habitat e diminui a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies.
[editar] Bases do projeto
Atualmente, há 22 bases do projeto pelo litoral do nordeste, sudeste e sul, sendo que 18 funcionam o ano inteiro, e 4 funcionam apenas no período de desova das tartarugas. São cidades que sediam as bases:- Almofala, Ceará
- Atol das Rocas, Rio Grande do Norte
- Fernando de Noronha, Pernambuco
- Ponta dos Mangues, Sergipe
- Pirambu, Sergipe
- Oceanário, Sergipe
- Abaís, Sergipe
- Mangue Seco, Bahia
- Sítio do Conde, Bahia
- Costa do Sauípe, Bahia
- Praia do Forte, Bahia
- Arembepe, Bahia
- Itaúnas, Espírito Santo
- Guriri, Espírito Santo
- Pontal do Ipiranga, Espírito Santo
- Povoação, Espírito Santo
- Vila de Regência, Espírito Santo
- Ilha da Trindade, Espírito Santo
- Anchieta, Espírito Santo
- Bacia de Campos, Rio de Janeiro
- Ubatuba, São Paulo
- Florianópolis, Santa Catarina
OBS: NOSSOS JOVENS, QUANDO MOSTRAM "QUEDA" PARA A BIOLOGIA E COM MAIS PROPENÇÃO Á VIDA MARINHA, É SÓ COLOCÁ-LOS EM CONTATO COM ESSE PROJETO. TERÃO MAIS INCENTIVOS AO ESTUDO E PODERÃO SE TORNAR NOVOS EXPERTS EM QUELÔNIOS E EM OUTRAS ESPÉCIES QUE O "PROJETO" ESTUDA.
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