domingo, 3 de fevereiro de 2013

PROJETO TAMAR: 32 ANOS DE SUCESSO


Tamar e Albatroz viabilizam estudo genético de tartarugas de couro em alto mar

11/01/2013 - A parceria contribui com o aprimoramento do conhecimento científico sobre as espécies de tartarugas marinhas. Leia mais. ↓

Embarques de tartarugas de couro são difíceis

Desde 2002, os projetos Tamar e Albatroz mantêm uma cooperação no monitoramento da frota de espinhel, através de embarques em Santos, Itajaí e Rio Grande. Esse estudo de longo prazo tem gerado importantes resultados para a conservação de albatrozes e petréis e das tartarugas marinhas. Contribui com o aprimoramento do conhecimento científico sobre essas espécies, principalmente a tartaruga de couro, que por seu grande tamanho dificulta o embarque e a coleta de dados.
De grande peso e tamanho, a tartaruga de couro dificilmente é embarcada e, por isso, entre outros fatores, é uma das espécies que menos se conhece em termos de suas fases oceânicas.
Entre final de outubro e início de novembro de 2012 o Projeto Albatroz, com apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), monitorou uma viagem de pesca na embarcação Marbella I, da empresa Kowalsky de Itajaí, com a participação do pesquisador do Tamar de Santa Catarina, Caiame Januário dos Santos.
Além do trabalho com as aves marinhas, neste cruzeiro foram capturadas 16 tartarugas, dez tartarugas de couro e seis cabeçudas, todas liberadas vivas.
Durante o embarque e com a colaboração da tripulação do Marbella I, dois indivíduos de tartaruga de couro foram colocados a bordo, marcados e medidos, e coletadas amostras de pele para a realização de estudos genéticos.

Esforços conjuntos para conservar as espécies

Segundo a Lista Vermelha das espécies ameaçadas de extinção da IUCN, a tartaruga de couro é uma das espécies de tartarugas marinhas mais ameaçadas do planeta. O conhecimento sobre a origem das que estão “navegando” no Oceano Atlântico Sul é escasso. Os estudos de genética permitirão mapear as colônias reprodutivas a que esses indivíduos pertencem e aprimorar as estratégias regionais de conservação dessas populações que interagem com a frota pesqueira oceânica que atua nessa região.
Muitas lacunas no conhecimento científico a respeito das tartarugas marinhas decorrem das dificuldades em acessar esses animais nas fases de vida oceânica, distante da costa e dos olhos dos pesquisadores. Além de cruzeiros de pesquisa, que têm alto custo e são limitados em relação ao tempo e continuidade, uma das únicas oportunidades de coleta de dados nessas áreas acontece pela via do monitoramento da pesca. A cooperação entre programas de conservação, empresas, mestres e pescadores, bem como o trabalho de observadores de bordo e pesquisadores que permanecem de 20 a 30 dias embarcados em cada cruzeiro, é fundamental para que isso aconteça.

OBS: COM AS DIFICULDADES NATURAIS NA BUSCA DE RECURSOS, OS BIÓLOGOS PROCURARAM A PETROBRÁS, EM BUSCA DE APOIO PARA SEU PROJETO PARA QUE PUDESSEM IMPLANTAR UM PROCESSO DE PROTEÇÃO ÁS TARTARUGAS MARINHAS.  HOJE, PASSADOS 32 ANOS, JÁ COLOCARAM OS MARES MILHÕES DE FILHOTES DE TARTARUGAS. DEPOIS AVANÇARAM PARA AS ESPÉCIES DE ÁGUA DOCE. FAZEM TAMBÉM O TRABALHO DE ESCLARECIMENTO ÀS POPULAÇÕES QUE VIVEM PERTO DAS PRAIAS DE DESOVA. ASSIM, A POPULAÇÃO PARTICIPA DO TRABALHO DE PROTEÇÃO AOS NINHOS. NOSSOS BIÓLOGOS JÁ DOMINAM E DETÉM ALTA TÉCNICA NESSE MANEJO.  JÁ FORAM LOCALIZADAS NO LITORAL DE ANGOLA (ÁFRICA), TARTARUGAS MARCADAS POR ESSES PESQUISADORES.

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