sábado, 19 de outubro de 2013

A SITUAÇÃO POLÍTICA É FAVORÁVEL. A APROVAÇÃO DO PROGRAMA "MAIS MÉDICOS" PELA POPULAÇÃO CRESCE. MAS É PRECISO REGULARIZAR OS PAPÉIS, DE FORMA QUE AO CHEGAR E RECEBER O TREINAMENTO, O MÉDICO POSSA ENTRAR EM AÇÃO, POIS NOSSA POPULAÇÃO PRECISA DE APOIO, DE ORIENTAÇÃO NO CAMPO DA SAÚDE, DA HIGIÊNE PESSOAL, HIGIÊNE NAS COMUNIDADES, NO ENCAMINHAMENTO DOS RESÍDUOS URBANOS ETC. TUDO QUE PUDER SER PASSADO COMO ORIENTAÇÃO, NOSSO POVO AGRADECE.

Aprovação do Mais Médicos aumenta pressão para saída de Padilha

Lideranças petistas defendem que o ministro aproveite a reunião do núcleo político do governo, na segunda-feira, para combinar com a presidente Dilma Rousseff sua saída

Por Ricardo Galhardo, iG São Paulo | - Atualizada às
 
A aprovação no Congresso da medida provisória que regulamenta o programa Mais Médicos aumentou a pressão de setores do PT para que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antecipe a saída do ministério e mergulhe o quanto antes na campanha pelo governo de São Paulo.

Em evento que lançou a pré-candidatura de Padilha, em agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o ministro não poderia deixar o governo antes da aprovação da MP do Mais Médicos. Isso foi interpretado como um prazo para Padilha.

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Na época, os petistas previam que o Congresso só votaria a medida provisória no final de novembro. Mas o Senado aprovou o Mais Médicos na quarta-feira, superando as expectativas.
Agência Brasil
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha
Padilha terá uma série de encontros com lideranças petistas neste final de semana. Algumas delas defendem que o ministro aproveite a reunião do núcleo político do governo, na segunda-feira, para combinar com a presidente Dilma Rousseff sua saída.
Eles defendem uma definição antes do evento de sanção do Mais Médicos, marcado para terça-feira, em Brasília, no qual Padilha será a grande estrela ao lado de Dilma.
A pressão maior vem da bancada do PT na Assembleia Legislativa e de lideranças do partido em São Paulo, que seriam beneficiadas com a antecipação da campanha. Por outro lado, cardeais petistas como o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendem que Padilha permaneça no ministério até o final do ano, sob o risco de ficar apagado politicamente fora do governo e perder a oportunidade de capitalizar politicamente os resultados do Mais Médicos.
Existem hoje pelo menos quatro posições divergentes sobre a melhor data para a saída de Padilha. Um grupo defende a desvinculação imediata, outro o final de dezembro e posições minoritárias apontam 25 de janeiro, dia do aniversário de São Paulo – ou ainda depois do Carnaval.
Segundo fontes do PT nacional e estadual, o mais provável é que Padilha deixe o ministério no final de dezembro, antes do Natal, junto com os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que também vão disputar as eleições do ano que vem.

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