Aprovação do Mais Médicos aumenta pressão para saída de Padilha
Lideranças petistas defendem que o ministro aproveite a reunião do núcleo político do governo, na segunda-feira, para combinar com a presidente Dilma Rousseff sua saída
Por , iG São Paulo | - Atualizada às
A aprovação no Congresso da medida provisória que regulamenta o programa Mais Médicos aumentou a pressão de setores do PT para que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antecipe a saída do ministério e mergulhe o quanto antes na campanha pelo governo de São Paulo.
Em evento que lançou a pré-candidatura de Padilha, em agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o ministro não poderia deixar o governo antes da aprovação da MP do Mais Médicos. Isso foi interpretado como um prazo para Padilha.
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Na época, os petistas previam que o Congresso só votaria a medida provisória no final de novembro. Mas o Senado aprovou o Mais Médicos na quarta-feira, superando as expectativas.
A pressão maior vem da bancada do PT na Assembleia Legislativa e de lideranças do partido em São Paulo, que seriam beneficiadas com a antecipação da campanha. Por outro lado, cardeais petistas como o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendem que Padilha permaneça no ministério até o final do ano, sob o risco de ficar apagado politicamente fora do governo e perder a oportunidade de capitalizar politicamente os resultados do Mais Médicos.
Existem hoje pelo menos quatro posições divergentes sobre a melhor data para a saída de Padilha. Um grupo defende a desvinculação imediata, outro o final de dezembro e posições minoritárias apontam 25 de janeiro, dia do aniversário de São Paulo – ou ainda depois do Carnaval.
Segundo fontes do PT nacional e estadual, o mais provável é que Padilha deixe o ministério no final de dezembro, antes do Natal, junto com os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que também vão disputar as eleições do ano que vem.
A aprovação no Congresso da medida provisória que regulamenta o programa Mais Médicos aumentou a pressão de setores do PT para que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antecipe a saída do ministério e mergulhe o quanto antes na campanha pelo governo de São Paulo.
Em evento que lançou a pré-candidatura de Padilha, em agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o ministro não poderia deixar o governo antes da aprovação da MP do Mais Médicos. Isso foi interpretado como um prazo para Padilha.
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Na época, os petistas previam que o Congresso só votaria a medida provisória no final de novembro. Mas o Senado aprovou o Mais Médicos na quarta-feira, superando as expectativas.
Padilha terá uma série de encontros com lideranças petistas neste final de semana. Algumas delas defendem que o ministro aproveite a reunião do núcleo político do governo, na segunda-feira, para combinar com a presidente Dilma Rousseff sua saída.
Eles defendem uma definição antes do evento de sanção do Mais Médicos, marcado para terça-feira, em Brasília, no qual Padilha será a grande estrela ao lado de Dilma.A pressão maior vem da bancada do PT na Assembleia Legislativa e de lideranças do partido em São Paulo, que seriam beneficiadas com a antecipação da campanha. Por outro lado, cardeais petistas como o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendem que Padilha permaneça no ministério até o final do ano, sob o risco de ficar apagado politicamente fora do governo e perder a oportunidade de capitalizar politicamente os resultados do Mais Médicos.
Existem hoje pelo menos quatro posições divergentes sobre a melhor data para a saída de Padilha. Um grupo defende a desvinculação imediata, outro o final de dezembro e posições minoritárias apontam 25 de janeiro, dia do aniversário de São Paulo – ou ainda depois do Carnaval.
Segundo fontes do PT nacional e estadual, o mais provável é que Padilha deixe o ministério no final de dezembro, antes do Natal, junto com os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que também vão disputar as eleições do ano que vem.
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