sábado, 26 de outubro de 2013

O PARTIDO DOS TRABALHADORES PASSA POR UM PROCESSO DE "DECANTAÇÃO". COMO NUM TRATAMENTO DE ÁGUAS, OS RESÍDUOS MAIS PESADOS, DESCEM AO FUNDO E DEPOIS SERÃO EXPURGADOS POR UM DRENO. ASSISTIMOS AO PROGRAMA POLÍTICO OBRIGATÓRIO DO PT, DIA 24/10/13. ME PARECEU UM PROGRAMA DIFERENTE DOS ANTERIORES, CUJA ELABORAÇÃO ERA MAIS DIDÁTICA. ESSE FOI RÁPIDO NAS COLOCAÇÕES. ENALTECERAM O "BOLSA FAMÍLIA" E O MAIS MÉDICOS". CITARAM O FORTALECIMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO QUE FOI MUITO BOM, PARA OS QUE RECEBEM O MÍNIMO. MAS UM DETALHE IMPORTANTE, NÃO FALADO NO PROGRAMA: NADA DISSERAM QUANTO Á SITUAÇÃO DOS APOSENTADOS DO INSS. VOLTO A REPETIR; NO 1º GOVERNO LULA, AJUSTARAM UMA "FÓRMULA" PARA FORTALECER O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO. ESSA FÓRMULA FOI CORRETA EM TERMOS, POIS O OBJETIVO ERA COLOCAR MAIS DINHEIRO NO CONSUMO. A FALHA COMETIDA PELA EQUIPE DE LULA FOI NÃO TEREM INCLUIDO OS APOSENTADOS DO INSS QUE TAMBÉM DEIXAM SEUS TROCADOS NO CONSUMO. COMO O AUMENTO É DIFERENCIADO E O MÍNIMO TEM UM AUMENTO MAIOR, OS APOSENTADOS FICARAM NO PREJUIZO JÁ POR 10 ANOS. DILMA CONHECE O PROBLEMA E PODE RESOLVÊ-LO. OS INATIVOS DO INSS SOMAM 9 MILHÕES NO BRASIL. SE JUNTAR OS AGREGADOS, CHEGARÃO AOS 20 MILHÕES. O PAÍS TEM TANTO DINHEIRO (VIDE ESTÁDIOS DA COPA), PORQUE NÃO CORRIGIR A INJUSTIÇA DOS APOSENTADOS? LULA DEVE ESSA CORREÇÃO AOS COMPANHEIROS, POIS ELE TAMBÉM É APOSENTADO (OU JÁ ESQUECEU?). ANO QUE VEM TEREMOS ELEIÇÕES E ESSES VOTOS PODERÃO FALTAR NA CESTA DE DILMA.

Petistas chamam governo Dilma de ‘conservador’ e Temer de ‘sabotador’

Em encontro dos seis candidatos à presidência do partido, leilão do campo de Libra é condenado e as alianças, sobretudo com o PMDB, são questionadas

25 de outubro de 2013 | 22h 43

Vera Rosa - O Estado de S. Paulo
Brasília - Críticas ao governo Dilma Rousseff, pregações contra a aliança com o PMDB e inconformismo com o leilão do campo de Libra marcaram o último debate entre os seis candidatos à presidência do PT, na noite de quinta-feira, em Brasília. O vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) chegou a ser chamado de "sabotador" por um dos concorrentes e a administração de Dilma foi definida como "conservadora" e de "instabilidade" econômica.

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Rui Falcão, ouviu vaias da plateia e até gritos de "pelego"  - Ailton de Freitas/Ag.O Globo
Ailton de Freitas/Ag.O Globo
Rui Falcão, ouviu vaias da plateia e até gritos de "pelego"

Ao defender o governo e a parceria com o PMDB, o presidente do PT, Rui Falcão, ouviu vaias da plateia e até gritos de "pelego" vindos do fundo do auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde foi realizado o debate. Provável coordenador da campanha de Dilma em 2014, e candidato a novo mandato no PT, o deputado disse ter visto com "muita melancolia" os ataques à administração petista.
"Às vezes dá a impressão de que somos oposição ao nosso governo", afirmou Falcão, que acabou aplaudido. "Devemos defender o governo da presidenta Dilma e manter a aliança com o PMDB e com os outros partidos da coligação. Qual é a política de alianças que se põe no lugar dessa?", indagou Falcão.
Revoltados, petistas se queixaram de Temer, do senador José Sarney, do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, todos do PMDB. "Não concordo com a proposta de retirar Filippelli da chapa do governador Agnelo Queiroz (PT)", insistiu Falcão, favorito na disputa com o apoio da corrente Construindo um novo Brasil (CNB), majoritária no PT.
Para o deputado Paulo Teixeira (SP), candidato do grupo Mensagem ao Partido, é preciso fazer um "adensamento à esquerda" em eventual segundo mandato de Dilma e de outros governos petistas. "Não sou daqueles que quer isolar o PT, mas também não podemos dissolver o partido nas alianças", reagiu Teixeira, que é secretário-geral da sigla.

"O vice-presidente da República é um sabotador e agiu contra o plebiscito da reforma política", esbravejou Markus Sokol, candidato da corrente "O Trabalho". "Agora vão de novo se agarrar ao órgão do PMDB para não deixar a coalizão naufragar?" No auditório cheio de cartazes contra o leilão do pré-sal de Libra, o clima era de encontro estudantil, com torcidas organizadas, aplausos e vaias. A eleição que renovará o comando do PT está marcada para 10 de novembro, em todo o País, com voto dos filiados.
"Dilma privatizou rodovias, portos, aeroportos, o pré-sal e diz que não foi privatização. Não foi? Chamaram a Shell, a Total e as estatais chinesas para morder o nosso petróleo. É um processo de pilhagem", protestou Serge Goulart, candidato da "Esquerda Marxista", que defendeu a reestatização de todas as empresas privatizadas.
"Você concorda em estatizar a livraria que você tem na rua Tabatinguera, em São Paulo?", provocou Falcão, dirigindo-se ao colega, longe do microfone, com um sorriso irônico.

Piloto automático.
Secretário de Movimentos Populares do PT, o deputado Renato Simões disse que a eleição de Dilma corre risco se o partido não sair do "piloto automático" na campanha. "Vivemos turbulências em junho e julho, o avião deu solavancos, subiu, desceu, agora a bonança voltou e acham que o piloto automático vai nos levar ao céu em 2014. Não será assim. Há uma crise internacional e o governo Dilma é de instabilidade econômica", afirmou Simões, que concorre pela corrente "Militância Socialista".
Na avaliação de Valter Pomar, candidato da "Articulação de Esquerda", o PT precisa mudar de tática para a eleição presidencial. "Não basta estabelecer como objetivo reeleger Dilma. É necessário criar condições para que o segundo mandato dela seja melhor do que o primeiro, assim como fizemos com Lula."
Embora a última pesquisa Ibope, realizada em parceria com o Estado, tenha indicado que Dilma venceria a disputa no primeiro turno, se a eleição fosse hoje, Pomar foi cauteloso: "Não nos iludamos com pesquisas. A campanha de 2014 vai ser duríssima." Foi ovacionado.

2 comentários:

  1. Miranda blz? Qual é o seu email me escreva preciso falar com vc ribeirojanio@yahoo.com.br

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    1. Boa tarde Janio. Só hoje li sua msg. Peço sua compreensão, por bater numa tecla, já por tantas vezes. Estou aposentado desde 1989 e conheço essa situação. Lula errou, ao não incluir os companheiros no mesmo critério do salário mínimo. Um abraççção procê e procure estudar mais, para dar a volta por cima e retornar a Indaiatuba. Meu e-mail é assim: robertomiranda_8@hotmail.com

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