segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GOVERNO TOMA MEDIDAS DURAS E MILITARES PARA EFETUAR O LEILÃO. REALMENTE CAUSA ESTRANHEZA ESSE PROCEDIMENTO.

Governo realiza primeiro leilão do pré-sal nesta segunda-feira

GOVERNO REALIZA PRIMEIRO LEILÃO DO PRÉ-SAL NESTA SEGUNDA FEIRA

O primeiro leilão do pré-sal será do campo de Libra, situado a 183 km da costa do Rio de Janeiro. Cinco anos após a descoberta da camada pré-sal, o governo coloca em marcha a exploração do petróleo de acordo com o novo regime de partilha. Por lei, a Petrobrás terá participação mínima de 30% no consórcio que irá explorar a área. O gigantesco campo de Libra é o maior do pré-sal e seu potencial de óleo recuperável pode se aproximar dos 12 bilhões de barris. A rodada deverá arrecadar quase o dobro do que já foi pago em todas os leilões realizados no País até hoje. O bônus de assinatura de Libra custará R$ 15 bilhões, contra R$ 8,9 bilhões acumulados desde a primeira rodada, em 1999. Às vésperas do leilão, os ânimos começaram a esquentar e uma greve convocada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), contrária à licitação, paralisou refinarias, plataformas e centro de distribuições da Petrobrás em 16 Estados desde a semana passada.


Minuto a Minuto


  • 11h05

    RIO - A confusão começou com um manifestante que estava sobre pernas de pau. Ele colocou o pé do outro lado da grade que faz parte da barreira de isolamento, como provocação. Integrantes da Força Nacional ordenaram que ele recuasse, mas ele resistiu e foi atingido por jatos de spray de pimenta. Outros manifestantes, munidos com bandeiras de mastros longos, avançaram até que o gradil caiu e houve a reação da Força Nacional de Segurança. As bombas de gás lacrimogêneo assustaram banhistas, que correram do local. (Adriano Barcelos e Antonio Pita)

  • 11h04

    RIO - Há pelos menos dois manifestantes feridos com estilhaços no protesto em frente ao Hotel Windsor Barra. Um deles, atingido na cabeça, foi socorrido em uma ambulância. Os moradores dos prédios próximos ao hotel aplaudem os manifestantes, em sinal de apoio. Os ativistas quebraram tapumes de madeira e alumínio para usar como escudo. A tropa avança pela orla. (Adriano Barcelos e Antonio Pita)

  • 11h02

    RIO - Na rua, moradores da Barra da Tijuca aplaudem os manifestantes das janelas dos prédios. Por enquanto, dois manifestantes foram feridos. Força Nacional de Segurança impede avanço do protesto com bombas de efeito moral. (Antonio Pita e Sabrina Valle)

  • 10h57

    RIO - A pauta de reivindicações dos trabalhadores da Petrobrás propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação. Na Bacia de Campos, 42 plataformas estão paralisadas em função da greve iniciada na semana passada, segundo levantamento da FUP. Petroleiros também pararam na Bahia, no Rio Grande do Norte, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. A Petrobrás não divulgou levantamento sobre a abrangência da greve, mas confirmou a reunião de negociação. (Idiana Tomazelli)

  • 10h56

    RIO - Petrobrás se reúne hoje, às 11h, com representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para negociar o reajuste salarial da categoria. Segundo o coordenador-geral da FUP, João Antônio Moraes, o encontro será com o gerente executivo de Recursos Humanos da estatal, Antônio Sérgio. Segundo Moraes, mesmo com a reunião, os esforços da FUP estarão concentrados em protestos contra o leilão do prospecto de Libra. Segundo o sindicalista, o auge das manifestações deve ocorrer ao meio-dia. (Idiana Tomazelli)

  • 10h50

    RIO - Manifestantes que protestam contra o leilão de Libra, na Barra da Tijuca, conseguiram romper a barreira que separava o ato do Hotel Windsor. Eles derrubaram gradis e avançaram na direção do hotel. A Força Nacional de Segurança revida com bombas de efeito moral. (Antonio Pita)

  • 10h43

    SÃO PAULO - Em um dia marcado pela expectativa em torno do primeiro leilão do pré-sal, o do campo de Libra, a presidente Dilma Rousseff terá apenas reuniões internas, com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. (Equipe AE)

  • 10h26

    A Repsol havia estudado fazer ofertas no leilão de Libra por meio de sua subsidiária brasileira, que é uma joint venture com a chinesa Sinopec. A espanhola desistiu de participar do leilão, que ocorrerá hoje às 14h, no Rio. (Reuters)

  • 10h24

    RIO - Soldados se posicionaram na frente do Hotel Windsor Barra ainda no domingo, 20. Mais de 1 mil homens, incluindo policiais, homens do exército e bombeiros, fazem parte do esquema de segurança.

  • 10h17

    A petroleira espanhola Repsol diz que não fará oferta no leilão de Libra. Inicialmente, 11 empresas se inscreveram para participar da disputa. (Reuters)

  • 10h12

    RIO - O esquema de segurança montado pelo governo inclui uma embarcação da Marinha, bloqueios da Força Nacional no quarteirão do hotel e patrulhas de camburões do exército. Helicópteros sobrevoam a região e os militares, armados com fuzis, fazem rondas nas ruas próximas ao hotel. Há barricadas até na praia e banhistas, trabalhadores e moradores reclamam dos transtornos. "Há nove anos trabalho aqui e nunca vi isso. É uma palhaçada", afirmou a doméstica Adriana Lucena, de 36 anos. Ela e outros trabalhadores foram impedidos de passar em uma das ruas próximas ao hotel. Os moradores e funcionários tem que apresentar documentos para acessar as ruas. (Antonio Pita)

  • 10h10

    RIO - Leilão de Libra será realizado no Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Forte esquema de segurança que foi montado no entorno da região para evitar protestos.



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