segunda-feira, 14 de outubro de 2013

COMEÇAM A APARECER AS PRIMEIRAS CONSTATAÇÕES DA CORRUPÇÃO NA "SEARA TUCANA" (CPTM), DURANTE O 1º GOVERNO MARIO COVAS. ENTRE 1997 E 1998, UM EX-DIRETOR DA COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS (CPTM) RECEBEU PARCELADAMENTE, 800 MIL EUROS. TEM UM DITADO PORTUGUES QUE DIZ: "QUEM CABRITOS VENDE E CABRAS NÃO TEM, DE ALGUM LUGAR VEM.....) COM TODA ESSA SACANAGEM, QUEM PERDE É O POVO PAULISTA, E ASSIM, FICA CONSTATADO O PORQUE DO PÉSSIMO SERVIÇO PRESTADO POR ESSA EMPRESA AO POVO DE SÃO PAULO. NÃO DÁ PARA ASSOBIAR E CHUPAR CANA AO MESMO TEMPO. AO PUXAR O FIO DESSA CORRUPÇÃO, CERTAMENTE OUTROS NOMES E OUTROS VALORES APARECERÃO. EXISTE ENTROSAMENTO ENTRE O MINISTÉRIO ESTADUAL COM O FEDERAL E A "MLAT", "ACORDO DE COOPERAÇÃO MÚTUA INTERNACIONAL, QUE PODE SER APLICADO NA INVESTIGAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DOS VALORES ENVOLVIDOS, E DISPENSA A EXPEDIÇÃO DE CARTA ROGATÓRIA ENTRE OS PAÍSES.




14.outubro.2013 07:00:19

Suíça revela 800 mil euros na conta de investigado do caso Alstom

Extratos bancários foram enviados ao Brasil há um mês

Documentos enviados pela Suíça há cerca de um mês a autoridades brasileiras revelam que um ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) recebeu 800 mil euros em conta de uma instituição financeira daquele país europeu.
O dinheiro foi depositado parceladamente, entre 1997 e 1998, segundo indicam os extratos bancários agora anexados ao inquérito do caso Alstom – multinacional francesa que teria integrado cartel, na época, para obtenção de contratos milionários nas áreas de energia e transportes públicos do Estado.

Os investigadores se dizem convencidos de que o dinheiro na conta do antigo executivo da CPTM tem origem em corrupção. Ele teria sido contemplado com propina para favorecer o cartel em um contrato de reforma de trens da companhia, durante o primeiro mandato de Mário Covas, governador paulista entre 1995 e1998.
A nova leva de documentos recém chegados de Genebra está de posse de procuradores e promotores que também investigam o emblemático caso Siemens, multinacional alemã que fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
O acordo de leniência prevê a revelação de detalhes do cartel que teria operado em São Paulo e no Distrito Federal entre 1998 e 2008.

Uma força tarefa que reúne integrantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal obteve os extratos bancários da Suíça a partir do MLAT – Acordo de Cooperação Mútua Internacional que pode ser aplicado na investigação, independentemente dos valores envolvidos, e dispensa a expedição de carta rogatória entre os países.
O MLAT agiliza a comunicação entre o Brasil e países que detêm informações sobre cidadãos brasileiros que movimentam recursos ilícitos em paraísos fiscais.

Os investigadores estão convencidos de que os novos documentos comprovam a atuação do cartel na área dos transportes públicos em São Paulo, nos anos 90.
A primeira fase da apuração do caso Alstom, em curso desde 2009, trata da ação do cartel formado por multinacionais para o setor de energia.
A força tarefa busca pretende cotejar as informações contidas nos novos documentos bancário com dados fiscais e a evolução patrimonial dos investigados.
Os promotores e procuradores estão promovendo frequentes contatos com o Ministério Público da Alemanha, onde a Siemens também é alvo de uma devassa.
Além da Suíça e Alemanha, a força tarefa do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal planeja estender a investigação para outros países onde teria transitado dinheiro da corrupção.
A CPTM informou que o governo do Estado “é o maior interessado em esclarecer denúncias de formação de cartel por parte de empresas contra a população de São Paulo”.
A CPTM assinala que a Corregedoria Geral da Administração (CGA) imediatamente abriu investigações para apurar os contratos citados no acordo de leniência da Siemens com o CADE e exigir ressarcimento aos cofres públicos. “A CGA também punirá com rigor o eventual envolvimento de servidores públicos em qualquer irregularidade.”
Seguindo recomendação da CGA, o Metrô e a CPTM já instauraram processos administrativos para declarar inidôneas a Siemens e demais empresas suspeitas de formação de cartel, em conformidade com a Lei das Licitações (Lei 8.666).
“Em paralelo, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressou com ação judicial de indenização contra a Siemens, para exigir ressarcimento em relação às licitações de contratos que a empresa, no mesmo acordo de leniência, confessou ter praticado cartel”, ressalta a CPTM.
A Alstom informa que está colaborando com as investigações das autoridades brasileiras.

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