sexta-feira, 11 de outubro de 2013

NÃO TEM ESSA DE QUERER ACHAR UM EQUILÍBRIO ENTRE "SIGILO E TRANSPARÊNCIA", PARA CONQUISTAR A CONFIANÇA DOS CIDADÃOS. O QUE ESSE CIDADÃO NORTE-AMERICANO PRECISA FAZER, É PARAR DE ESPIONAR OUTROS PAÍSES E TRATAR DE TRABALHAR DENTRO DOS LIMITES DA ÉTICA. ESPIONAGEM É CRIME. O BRASIL NÃO É QUINTAL DOS ESTADOS UNIDOS, NEM DO CANADÁ. TAMBÉM APARECEU A DIGITAL DESSE OUTRO PAÍS NOS LEVANTAMENTOS DE DADOS, A QUE O BRASIL TOMOU CONHECIMENTO. SE QUEREM UM MUNDO MELHOR, DÊEM O EXEMPLO. PAREM COM AS GUERRAS, DESTRUAM SEUS ARSENAIS ATÔMICOS. ENFIM, DÊEM O BOM EXEMPLO. JÁ NÃO BASTA O QUE FIZERAM EM 1945 NO JAPÃO, QUANDO DESTRUIRAM HIROSHIMA E NAGAZAKI? NÃO BASTA O QUE FIZERAM NO VIETNÃ, COM O PESTICIDA "AGENTE LARANJA" ??

Vice da agência de espionagem dos EUA promete 'compromisso' com transparência. 

Se esse cidadão é o vice da Agência, cabe uma pergunta: quem é o presidente ???


Chris Inglis, vice-diretor da NSAAtualizado em 11 de outubro, 2013 - 11:19 (Brasília) 14:19 GMT
Chris Inglis, vice-diretor da agência americana NSA, deu rara entrevista à BBC
O vice-diretor da National Security Agency (NSA) – agência do governo dos Estados Unidos responsável por fazer espionagem eletrônica – disse à BBC que a sua instituição tem o "compromisso" de melhorar a transparência das suas operações.
Em rara entrevista, durante uma passagem por Londres, Chris Inglis disse que é preciso achar um equilíbrio entre sigilo e transparência para conquistar a confiança dos cidadãos.
"Eu acredito que é preciso haver mais transparência", disse Inglis.
"Nós tivemos essa discussão muitas vezes ao longo do verão sobre a necessidade de talvez reequilibrar a linha entre a segurança nacional e as liberdades civis."
"Eu não acho que seja esse o caso. Eu acho que os dois lados precisam ter apoio igual e total. Eu não acho que devemos trocar um pelo outro."
"Mas acho que precisamos considerar o equilíbrio entre sigilo e transparência para reter a confiança das pessoas ou daqueles que 'calçam os sapatos' dos cidadãos em nome deles, como o Congresso, por exemplo. Precisa haver maior transparência e estamos comprometidos com isso."
Em junho, a imprensa noticiou documentos vazados pelo ex-agente de segurança Edward Snowden que revelavam que a agência americana NSA e a britânica GCHQ estavam usando sistemas de computador para monitorar as comunicações de cidadãos comuns.
O argumento usado pelas autoridades dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha é de que isso precisa ser feito para combater o terrorismo internacional. No entanto, desde então, novas revelações indicaram que alguns alvos da espionagem americana não têm relação alguma com terrorismo.
No Brasil, a NSA teria monitorado conversas da presidente Dilma Rousseff, dados sobre a empresa de petróleo Petrobras e comunicações do Ministério das Minas e Energia.
O vice-diretor da NSA disse que a tarefa da agência é "defender os cidadãos".
"O que descobrimos ao longo do tempo é que nossos adversários estão usando exatamente os mesmos sistemas de comunicação, serviços e caminhos dos nossos cidadãos", disse Inglis.
"Mas ao perseguir nossos adversários, também precisamos defender nossos cidadãos. Não podemos colocá-los em risco."
"Além de dizer que eu não sou o 'Big Brother', eu acho que estamos comprometidos com demonstrar que não somos o 'Big Brother'."

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Agente laranja
 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um helicóptero UH-1D espalhando agente laranja em uma floresta na região do delta do Mekong (1969).

Aviões espalhando agente laranja (Vietnã).

Grupo de crianças deficientes, a maior parte vítima do Agente Laranja.

O Agente laranja é uma mistura de dois herbicidas: o 2,4-D e o 2,4,5-T. Foi usado como desfolhante pelo exército dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Ambos os constituintes do Agente Laranja tiveram uso na agricultura, principalmente o 2,4-D vendido até hoje em produtos como o Tordon. Por questões de negligência e pressa para utilização, durante a Guerra do Vietnã, foi produzido com inadequada purificação, apresentando teores elevados de um subproduto cancerígeno da síntese do 2,4,5-T: a dioxina tetraclorodibenzodioxina. Este resíduo não é normalmente encontrado nos produtos comerciais que incluem estes dois ingredientes, mas marcou para sempre o nome do Agente Laranja, cujo uso deixou sequelas terríveis na população daquele país e nos próprios soldados norte-americanos.
No período de 1961 a 1971, as tropas americanas aspergiram 80 milhões de litros de herbicidas, que continham 400 quilogramas de dioxina sobre o território vietnamita, de acordo com estatísticas oficiais.
Esse desfolhantes destruiram o habitat natural, deixaram 4,8 milhões de pessoas expostas ao agente laranja e provocaram enfermidades irreversíveis, sobretudo malformações congênitas, câncer e síndromes neurológicas em crianças, mulheres e homens do país.
A Associação de Vítimas Vietnamitas do Agente Laranja (AVVA) organizou um vasto programa cultural destinado a recolher fundos de ajuda aos afetados, na ocasião da data, que contou com o apoio da Televisão Nacional e outras entidades.
Na jornada, foram transmitidos documentários e reportagens sobre a luta por justiça na ação legal contra as empresas americanas fabricantes do tóxico letal, realizados por conhecidos cineastas nacionais e estrangeiros.
Em 1984, uma ação judicial movida por veteranos de guerra norte-americanos contra as companhias químicas fornecedoras do Agente Laranja resultou em um acordo de 93 milhões de dólares em indenizações aos soldados. Esta ação foi arquivada pela seguinte sentença "Não há base legal para qualquer das alegações sob as leis domésticas de qualquer país, nação ou estado ou sob qualquer forma de lei internacional"1
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As Bombas Atômicas Lançadas Sobre o Japão
Publicado em 01/10/2009
O Objetivo deste texto é mostrar o terrível poder da energia nuclear quando utilizada para fins bélicos, o que, por certo, contribui para todo o temor que existe para utilização desta excepcional fonte energética.


As bombas atômicas sobre o Japão
Há 55 anos, em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançavam uma nova arma sobre a cidade japonesa de Hiroshima: a bomba atômica. Era uma descoberta recente, mas seu poder de destruição já era conhecido. Segundos após a explosão, Hiroshima parecia ter sido terraplenada. O total de pessoas mortas no momento chegou a quase 90 mil. Três dias depois, a cidade de Nagasaki foi escolhida como segundo alvo. Leia aqui a respeito do lançamento das bombas atômicas – considerado um dos atos mais desnecessários e desumanos da história – e veja como a Física explica
o poder da energia nuclear.
Consultoria: professor Jonas Nillo Campestrini


O dia 6 de agosto de 1945 amanheceu claro e quente em Hiroshima, sétima maior cidade do Japão, com 343 mil habitantes e uma guarnição militar de 150 mil soldados. Hiroshima fica junto ao delta do rio Ota, que desemboca no mar Interior. Naquela segunda-feira, apesar da guerra travada em ilhas do oceano Pacífico contra os Estados Unidos, a vida corria como sempre: os comerciantes já haviam aberto as lojas, os estudantes estavam nas salas de aula, os escritórios e as fábricas estavam a pleno vapor. Pouco antes das 8 horas da manhã, toca a sirene avisando sobre a presença de avião inimigo. O alerta era tão corriqueiro que pouca gente correu para os abrigos antiaéreos. A sirene parou. Às 8h15, bem alto no céu, espoca uma faísca branco-azulada que se transforma em um arco rosado. Em décimos de segundo, Hiroshima [Ilha Larga] fica branca. Prédios e casas levitam. Pessoas e animais evaporam; telhados e tijolos derretem. Uma onda de calor de 5,5 milhões graus Celsius e ventos de 385 km/h arrasam a cidade.

Onda de choque
Vinda do céu, a punição à cidade japonesa era a primeira bomba atômica usada com fins militares, lançada por um bombardeiro B-29, a Superfortaleza Voadora, dos Estados Unidos.

Nem mesmo a tripulação do B-29 – apelidado Enola Gay – sabia que tipo de bomba transportava. Inocentemente chamada Little Boy [Garotinho], a bomba foi lançada a 10 mil metros de altura, desceu de pára-quedas e explodiu a 650 metros do solo sobre o centro da cidade. Tudo que se encontrava a 500 metros do epicentro da explosão foi imediatamente incinerado. Segundos depois, a onda de choque atingia um raio de mais de 7 quilômetros. Menos de uma hora depois da explosão, 78 mil pessoas haviam morrido e 10 mil simplesmente evaporaram. Foram 37 mil feridos e milhares de pessoas foram morrendo aos poucos nos dias, meses e anos seguintes. Por anos a fio, crianças nasceram defeituosas por causa da radiação a que as mães foram expostas. Na cidade arrasada, a sombra de pessoas, de plantas, pontes ficou impressa em negativo – a marca da sombra atômica.

A explosão liberou uma quantidade absurda de radiação e o mundo conheceu pela primeira vez a imagem do temido cogumelo atômico. Ao todo, morreram cerca de 300 mil pessoas em conseqüência direta do ataque. Quem não morreu queimado, esmagado ou pulverizado sofreu mais tarde com os efeitos da radiação – em geral, morte por câncer.

A vez de Nagasaki
A intenção do governo dos Estados Unidos era de que o Japão se rendesse na guerra. Mesmo com a destruição de Hiroshima, o governo do imperador Hirohito não apresentou a rendição. Três dias depois, em 9 de agosto, a operação militar-científica se repetiu em Nagasaki, na ilha de Kiu-Siu, mais ao sul no Japão. O B-29 Grand Artist lança a bomba número 2, Fat Boy (Garoto Gordo), às 11h02. Dos 250 mil habitantes, 36 mil morreram nesse dia. A carnificina não foi maior porque o terreno montanhoso protegeu o centro da cidade. Quatro meses depois, porém, as mortes na cidade chegavam a 80 mil. Nagasaki, na verdade, era o objetivo secundário. Foi atingida porque as condições meteorológicas de Kokura, o alvo principal, impediam que os efeitos destrutivos da bomba fossem os planejados.

Em 1950, o censo nacional do Japão indicou que havia no país 280 mil pessoas contaminadas pela radiação das bombas de Hiroshima e Nagasaki

Rendição incondicional
Historiadores e analistas militares consideram o ataque atômico às duas cidades japonesas totalmente desnecessário, além de desumano. O mundo inteiro já sabia que o Japão estava derrotado. Os Estados Unidos fechavam o cerco sobre o arquipélago japonês depois da conquista de Iwo Jima e Okinawa, ilhas próximas do Japão.

A rendição incondicional do Japão ocorreu no dia 14 de agosto, mas a Segunda Guerra Mundial só seria encerrada oficialmente em 2 de setembro de 1945, um domingo, assim que os representantes japoneses assinaram a declaração, a bordo do couraçado norte-americano Missouri.

O início do pesadelo atômico
Em 1939, o físico Albert Einstein (1879-1955) informou ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que devia ser possível construir uma bomba atômica, com uma energia liberada muito superior à das armas convencionais.

Na época, era grande o receio de que os alemães, inimigos dos aliados ocidentais (EUA, Grã-Bretanha e França), construíssem uma arma atômica. O receio era ainda mais presente entre os cientistas que fugiram do nazismo e do fascismo e foram acolhidos nos Estados Unidos, onde continuaram suas pesquisas. O governo norte-americano decidiu montar um projeto ultra-secreto para o desenvolvimento da bomba, chamado Manhattan, do qual participaram aqueles eminentes cientistas. O objetivo era obter a tecnologia atômica antes que os alemães o fizessem.

Enrico Fermi era um desses cientistas. Em 1942, foi o primeiro físico a produzir uma reação atômica em cadeia sob controle, comprovando assim a teoria de Einstein. O experimento secreto aconteceu em um laboratório de Chicago.

Soube-se que, na Alemanha, uma experiência semelhante havia fracassado. Mesmo com o fiasco alemão e a franca decadência dos exércitos de Adolf Hitler, os americanos continuaram as pesquisas em Los Alamos, Novo México.




 

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