quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NÓS DE INDAIATUBA PRECISAMOS APROVEITAR E SURFAR A "ONDA DILMA"

Saúde

A construção de 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também já tem orçamento previsto no PAC 2: R$ 2,6 bilhões, de 2011 a 2014. Quando estiverem todas construídas, elas custarão mais R$ 1,5 bilhão anualmente - excluídas as contrapartidas previstas para governos estaduais e municipais. A meta representa a entrega de 10 UPAs a cada mês de governo de Dilma.

Apesar dos números, na avaliação de Adriano Biava, professor de finanças públicas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), os valor cabem no bolso do governo. Mas, para tanto, a administração de Dilma pode ter de criar novos tributos e adotar medidas de realocação no Orçamento, de forma a liberar gastos não justificados e aumentar a eficiência da máquina, afirma o especialista.

Algumas opções citadas por Biava seriam medidas impopulares, como a volta da CPMF e a regularização do Imposto Sobre Grandes Fortunas – medida prevista no primeiro programa de governo entregue pelo PT e, depois, retirada do documento sob protesto de setores da sociedade. “Tem de encontrar novos recursos. Gastamos só em juros da dívida interna 40% do PIB, em 2008, são cerca de R$ 108 bilhões. Se a gente compara com este valor, é possível destinar. Mas esta é uma decisão política”, avalia Biava.

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