quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O QUANTO VALE A VISÃO DO GOVERNANTE QUE ALMEJA FAZER UM BOM GOVERNO.

Nacional
16/11/2010
Brasil cresce e não pode ser prejudicado por problemas dos EUA e Europa, diz Lula

O Brasil vai gerar 2,5 milhões de empregos até o final do ano, as taxas de desemprego são as mais baixas da história recente e o país não pode pagar a conta por problemas não resolvidos dos Estados Unidos e da Europa. A observação foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal de rádio “Café com
o Presidente”, veiculado nesta segunda-feira (15)

Lula lembrou que a situação do país é “privilegiada” reparando que, embora compreenda a preocupação dos dirigentes europeus e norte-americanos com o desemprego e as dificuldades de suas economias, “nós não podemos ser prejudicados por isso”.
As considerações do presidente foram feitas em cima do encontro, na Coréia do Sul, dos países do G-20, que reúne as maiores economias do planeta.

Lula comentou a existência de um desequilíbrio mundial por conta do baixo crescimento das economias européias, norte-americana e japonesas, em contraposição ao alto crescimento da China, do Brasil, da África e da América Latina.

Para ele, “prevaleceu a maturidade, prevaleceu o bom senso, prevaleceu a compreensão de que, hoje, o mundo é interdependente”. Ou seja, “se os americanos tomarem uma medida econômica para tentar resolver um problema dos Estados Unidos, eles têm que pensar o reflexo disso na China, no Brasil, na Argentina, na Alemanha, na França e em um país africano”. Se não for assim , Lula advertiu que “nós estaremos matando o multilateralismo”.

Lula disse ter ficado “muito satisfeito” com a reunião de Seul. Valorizou o fato das 20 economias mais fortes não estarem “discutindo mais num clubinho fechado como era o G-8”. E sugeriu envolver outras nações que não integram o G-20, “porque as decisões interessam a todos os países do mundo”.

O presidente também falou sobre a chamada guerra cambial. Notou que houve críticas fortes aos Estados Unidos e à China, “porque eles desvalorizam as suas moedas com o objetivo de facilitar as suas políticas comerciais”. Ele também identificou avanços neste tema. “Houve um avanço e a compreensão de que é preciso de que haja um maior equilíbrio da política cambial para que nenhum país leve vantagem sobre o outro”, opinou.

Outro ponto em que Lula percebeu progressos foi quanto à Rodada de Doha, paralisada em 2008 por reflexos do calendário eleitoral nos Estados Unidos e na India. “Nós chegamos à conclusão de que é preciso retomar as negociações, sentar na mesa, começar a discutir a partir de onde paramos”. Recordou que o acordo estava próximo em 2008 mas o desfecho favorável teria sido comprometido por conta das eleições.
“Precisamos agora retomar, porque somente o comércio é que vai dinamizar o crescimento da economia”, avaliou.

OBS: COM PRESSA, ASSIM QUE ASSUMIU O GOVERNO EM JANEIRO DE 2003, LULA TRATOU CORRER MUNDO, PARA LOCALIZAR NOVOS PARCEIROS PARA ASSIM, ESCAPAR DA DEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS E DA EUROPA E COM ESSA DIVERSIFICAÇÃO, HOJE SÓ DEPENDEMOS EM + OU - DE 18 % DOS NEGÓCIOS COM OS ESTADOS UNIDOS. ANTES, ESSA DEPENDÊNCIA ERA DE MAIS DE 30%. E AGORA ELES ESTÃO EM CRISE, MAS NÓS CONTINUAMOS A CRESCER A TAXAS ELEVADAS. ESSE PROCEDIMENTO, FOI SUA VISÃO DE ESTADISTA QUE ESTUDOU NA UNIVERSIDADE DA VIDA.

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