quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PRESTÍGIO NÃO SE COMPRA: SE CONSTRÓI.

SER RECEBIDA PELO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS

Antigamente nossos dirigentes davam um duro para se encontrar com o Presidente dos Estados Unidos. Mas nada como o tempo para mudar o formato e o tempo desses encontros. Há 40 anos, um encontro de 15 minutos, entre um Presidente americano e um brasileiro seria histórico para nós, com direito a fotos e tudo mais. Com as transformações ocorridas no Brasil, seu crescimento econômico, sua pujança internacional, seu poderio empresarial, fizeram com que o setor de protocolo do Governo americano se encarregasse de mudar o formato desses encontros.

Hoje estamos entre as 8 maiores economias do mundo. É certo que os Estados Unidos perderam espaço no que diz respeito ao comércio bi-lateral. Principalmente após a posse de Lula. Nosso Presidente tratou de, logo após sua posse, buscar uma relação mais diversificada com muitas nações, para muitos “sem expressão”. Mas Lula e sua equipe viam potencial nesses países que costumam ficar á margem, sem perspectivas.

O resultado foi que, assim que eclodiu a crise mundial em 2008/2009, com a retração dos negócios entre parceiros tradicionais, como os Estados Unidos, União Européia, Japão, nossos novos parceiros supriam todas as nossas expectativas de exportação. Grande crescimento nos negócios com os países africanos, asiáticos, com os árabes, com a nova fronteira econômica Sul-Sul, com a China, com a Rússia. Essa foi uma jogada de mestre que Lula articulou, sempre com seu grande Ministro Celso Amorim ao lado e sempre sintonizado com as estratégias vindas do Itamarati.

Hoje está claro que os passos de Lula estavam corretos. Para se ter uma idéia dessa estratégia, podemos ver hoje, em novembro de 2010, Obama se deslocando pela Ásia e Europa, atrás de melhorar os negócios americanos, com seus empresários á tiracolo, percorrendo diversos países, e isso foi feito 3 anos antes pelo Presidente Lula !!! E Lula levava 50, 80, chegando em algumas vezes a levar 120 dirigentes empresariais.

Agora Obama convida Dilma para uma conversa que, pelos informes, terá pelo menos 1 hora de duração. Sinal de que avançamos muito em nossas relações bi-laterais. Já somos a 8ª economia do Planeta. Coisas de um presidente que uma vez na Europa, ao ser perguntado se era socialista ou comunista, respondeu com a maior simplicidade: “sou torneiro mecânico”.

E aí também mostrou seu sentido de solidariedade com sua classe operária.
Miranda, secret. de finanças.

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