quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A RECEITA QUE DEU CERTO EM SEU GOVERNO, LULA ESTIMULA NOVO GOVERNO A SEGUIR

2011 é o ano de viajar ainda mais para País ganhar competitividade

Ao participar da posse da nova diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (17/11), em evento realizado em Brasília (DF), o presidente Lula deu um conselho: procurar a presidente Dilma Rousseff assim que ela montar o novo governo para discutir, juntamente com o novo ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, um calendário de viagens pelo mundo para vender os produtos brasileiros lá fora.

“Não existe outra hipótese de a gente ganhar competitividade se a gente ficar aqui esperando”, afirmou Lula, lembrando aos presentes que a guerra cambial promovida pelos Estados Unidos e China coloca desafios comerciais gigantes para o Brasil no mercado externo.

“Tenho conversado muito com o ministro Mantega e a nossa companheira Dilma, e nós estamos trabalhando preocupados com o que está acontecendo com os Estados Unidos e a China. O fato de duas economias desse tamanho tentarem fazer a sua competitividade desvalorizando suas moedas não é correto e não é justo para o comércio internacional”, enfatizou Lula, sob aplausos da plateia que lotou o Centro de Convenções Brasil 21 na capital federal.

O presidente afirmou que o Brasil terá um superávit comercial de cerca de US$ 16 bilhões e que este é um bom número, mas que o momento não é de contentamento. É importante a indústria brasileira construir não só sua pauta de reivindicação para o próximo governo, mas também a pauta de negociação. “Não temos o direito de jogar fora as nossas conquistas… Eu tenho certeza de que a presidente Dilma tem a mesma vontade, igual ou mais do que eu… Trabalhem que o Brasil merece!”, conclamou. “Quem viver a partir de 2011, vai viver um novo país.”

Lula também falou sobre sua expectativa em relação à discussão da reforma tributária no Congresso Nacional a partir do ano que vem. O presidente está convicto de que o País está mais maduro e consciente, e que por isso haverá mais maturidade para se fazer a reforma. “Porque é o segundo projeto que a gente manda para lá e chega lá não acontece nada. Como se tivesse um inimigo oculto que todo mundo é favorável a entrar e quando entra desaparece a vontade”, criticou. Ele só espera que governo, trabalhadores e empresários sentem-se à mesa para negociar os pontos dessa reforma sem que haja prejuízo para nenhuma das partes:

Eu não quero nem ajudar os trabalhadores prejudicando os empresários, nem ajudar os empresários prejudicando os trabalhadores. É preciso construir um denominador comum porque vocês sabem que é a única forma de a gente fazer as coisas bem feitas e consolidar o processo democrático neste País.

OBS: DESDE SUA POSSE, LULA SEMPRE PROCUROU LEVAR MUITOS EMPRESÁRIOS EM SUAS VIAGENS PELO MUNDO, AFIM DE ABRIREM NOVOS MERCADOS AOS PRODUTOS BRASILEIROS: DEU CERTO.

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