terça-feira, 10 de setembro de 2013

AS DECLARAÇÕES DE ZÉ DIRCEU ESTÃO ABSOLUTAMENTE CORRETAS. ELE FOI CONDENADO SEM PROVAS DOCUMENTAIS. O PESSOAL DA CAPA PRETA, SE APOIOU NAS DECLARAÇÕES DO JEFFERSON, QUE NÃO CONSEGUINDO SEGURAR SUA POSIÇÃO, E TENDO DIVERGÊNCIAS COM ZÉ DIRCEU, ARMOU ESSA TRAMA. SE SAISSE ESSA DINHEIRAMA DO GOVERNO, O CAIXA DO MANTEGA NÃO FECHARIA. O ARGUMENTO DO ZÉ DIRCEU DE QUE HOUVE O USO DE CAIXA 2, ESTÁ CORRETO. TODOS OS PARTIDOS NO BRASIL, USAM ESSA ESTRATÉGIA E O STF SABE DISSO. ESSA CONDENAÇÃO DO ZÉ DIRCEU, JÁ VEM DO ANTIGO TESTAMENTO COM ABEL E CAIM. NÃO FOI CAIM QUE MATOU ABEL. ESTE SÓ FOI O "INSTRUMENTO". QUEM MATOU, FOI A INVEJA QUE CAIM TINHA DE SEU IRMÃO. JÁ TIVEMOS UM CASO SEMELHANTE NA FRANÇA, ONDE A INVEJA ACUSOU E CONDENOU UM JOVEM CAPITÃO FRANCÊS, DE ORIGEM JUDIA, CHAMADO DREYFFUS. ESTE, VÍTIMA DE UMA TRAMA DOS COLEGAS COM INVEJA DE SUA COMPETÊNCIA, O ACUSARAM DE ALTA TRAIÇÃO. QUEM CORRIGIU ESSA SITUAÇÃO, FOI EMILY ZOLÁ. SABEDOR DA FALSIDADE DA ACUSAÇÃO, ZOLÁ MANDOU IMPRIMIR UMA "CARTA ABERTA" AO POVO FRANCÊS E CONSEGUIU REVERTER ESSA SITUAÇÃO. PONTO PARA ZÉ DIRCEU QUE CONTINUA SUA LUTA !!!

'Fui alvo da inveja de setores da elite', diz Dirceu.

Durante entrevista transmitida por site de fundação do PT, ex-ministro afirma que o processo do mensalão não acaba no STF e nega intenção de deixar o País.


10 de setembro de 2013 | 12h 52

Pedro Venceslau - O Estado de S. Paulo
No momento em que aguarda o desfecho do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, aproveitou uma entrevista exclusiva para a Fundação Perseu Abramo, do PT, nesta terça-feira, 10, para fazer um desabafo público. "Fui o principal alvo da inveja de setores da elite desse País que não se conformam com a liderança do (ex-presidente) Lula no mundo e a vitória de Dilma. Fui escolhido para ser símbolo dessa mágoa, inveja e ódio disseminados em parte da sociedade contra nós", afirmou.
 
Durante a entrevista, transmitida ao vivo pelo site da fundação, Dirceu disse ainda que o processo do mensalão "não acaba no STF" e reafirmou que pretende recorrer às cortes internacionais. "Vou continuar me defendendo". Em tom emotivo, classificou a cassação de seu mandato de deputado federal como "uma mancha" na história da Câmara e disse que foi "obrigado" a se dedicar às atividades de advogado e consultor. "Essa nunca foi minha opção. Minha natureza é política".
Dirceu também negou ter planos de fugir do Brasil. "Fico indignado quando dizem que vou fugir. Sou acima de tudo um brasileiro". Por fim, Dirceu fez uma auto-crítica. "Cometi muitos erros, mas não sou responsável por esse de que me acusam".
Nos blocos anteriores, o ex-ministro criticou partidos da oposição e defendeu uma guinada à esquerda na estratégia eleitoral do PT em 2014. "Os partidos de centro esquerda - PCdoB, PSB, PDT e PDT - devem ser o núcleo da nossa coalizão, que não pode ser dirigida pelas forças conservadoras". Apesar de não citar diretamente o PMDB, a afirmação de Dirceu faz eco às críticas feitas pelas tendências mais à esquerda do PT que disputam à presidência da sigla. O ex-ministro também criticou o PSDB: "A direita brasileira tem complexo de vira-lata e é avessa ao povo. E o povo vê o PSDB assim, como um partido elitista".
Julgamento. A sessão do Supremo Tribunal Federal desta quarta-feira, 11, pode ser a última do julgamento do processo do mensalão. É aguardada a definição sobre se a Corte vai julgar ou não os embargos infringentes dos réus — questão que pode levar a um segundo julgamento dos condenados, incluindo Dirceu. Se o STF decidir não julgar os embargos, a condenação de José Dirceu a 10 anos e 10 meses de detenção por comandar o esquema não poderá mais ser alterada.

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