terça-feira, 17 de setembro de 2013

DILMA SABE ONDE PISA. CONHECE COMO POUCOS, ESSA QUESTÃO DAS CONCESSÕES. UMA EMPRESA OBTER UMA CONCESSÃO EM LEILÃO PÚBLICO PARA LUCRAR, ESTÁ CORRETO. O QUE NÃO PODE CONTINUAR É A ESPOLIAÇÃO QUE SOFREM OS USUÁRIOS DAS RODOVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO. É PRECISO QUE TENHAMOS UM GOVERNO AUSTERO E IMPARCIAL, POIS ATUALMENTE AS CONCESSIONÁRIAS VIVEM NA INTIMIDADE COM O GOVERNO ESTADUAL E COM AS PREFEITURAS MUNICIPAIS. EM INDAIATUBA TEMOS UM EXEMPLO CLARO DESSE COMPADRÍO.

Estamos fazendo uma reavaliação grande nas concessões, diz Dilma

A presidente comentou que, quando não for possível conciliar o desejo dos empresários com relação à Taxa Interna de Retorno e o da população, o governo fará obras públicas

17 de setembro de 2013 | 9h 23
     
Renan Carreira e Beatriz Bulla, da Agência Estado
SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (17) que o governo vai fazer uma avaliação específica de cada estrada do Programa de Investimentos em Logística, mas afirmou que não se trata de "concessão fatiada". "Nós queremos fazer concessão com uma TIR (Taxa Interna de Retorno) adequada e tarifa adequada. Para cada estrada vamos fazer uma avaliação específica, não é concessão fatiada", afirmou durante entrevista a duas rádios gaúchas nesta manhã.
"Nós estamos fazendo uma reavaliação grande das concessões porque tem duas reivindicações que são às vezes contraditórias e que não fecham. De um lado se exige uma TIR muito elevada, de outro lado se exige uma tarifa, um pedágio muito baixo", disse. "Ninguém pode querer concessão sem pagar pedágio. Não existe, é conto de fada. Se tiver concessão vai pagar pedágio. Ninguém pode querer uma concessão baixinha e uma remuneração elevadíssima. O governo federal está se reservando o direito de analisar uma a uma essas estradas", completou.
A presidente comentou que, quando não for possível conciliar o desejo dos empresários com relação à Taxa Interna de Retorno e o da população, o governo fará obras públicas. "De um lado, o empresário quer uma TIR mais alta possível, de outro a população quer o pedágio mais baixo possível. Quando for prático, concreto, efetivo unir as duas coisas, vamos unir. Quando não der para unir, vamos fazer obra pública." Ela afirmou que é "absolutamente natural" que o empresário tenha remuneração.
Segundo Dilma, as rodovias concedidas antes de 2003 previam apenas a administração das rodovias, mas não estava prevista a duplicação. "Como nós respeitamos contratos, esses contratos agora vão findar", disse, afirmando que agora serão feitas as duplicações necessárias.

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