quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PRECISAMOS TER MEMÓRIA. A PRESIDENTE DILMA, QUANDO MINISTRA DE MINAS E ENERGIA, INSTITUIU UM CRITÉRIO NAS CONCESSÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO: "VENCERIA A CONCORRÊNCIA, A EMPRESA QUE OFERECESSE AS MENORES TARIFAS". COM ISSO ELA DEMOCRATIZOU AS CONCORRÊNCIAS E BARATEOU O PREÇO DA ENERGIA. DEPOIS, COMO MINISTRA DA CASA CIVIL, ELA INTRODUZIU ESSE CRITÉRIO NOS LEILÕES DE RODOVIAS FEDERAIS, COM IGUAL SUCESSO. AGORA COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM NOVOS LEILÕES, DEVEREMOS TER NOVAS SURPRESAS, COM EXCELENTE DESÁGIO. ESSE CRITÉRIO DEVERIA SER UTILIZADO NO ESTADO DE SÃO PAULO. O GOV. ALKMIN TEM "GRANDES AFINIDADES" COM AS EMPRESAS QUE EXPLORAM AS RODOVIAS EM NOSSO ESTADO. COBRAM PREÇOS ABSURDOS E "SANGRAM" OS USUÁRIOS. É PRECISO TRAZER PARA NOSSO ESTADO ESSAS CLÁUSULAS PARA TAMBÉM NO ESTADO DE SÃO PAULO, OS PEDÁGIOS DESCEREM A PREÇOS JUSTOS. A POPULAÇÃO DO ESTADO SERÁ CHAMADA A ESCOLHER SEU NOVO GOVERNADOR EM 2014. ALKMIN SERÁ COBRADO POR ESSA "PARCERIA" QUE ELE TEM COM AS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS, COMO TEMOS EM INDAIATUBA A "RODOVIA DAS COLINAS", QUE COBRA R$ 10,50 POR UMA VIAGEM ENTRE INDAIATUBA E CAMPINAS. ISSO É ROUBO DESCARADO.

Infraestrutura | 12/09/2013 06:42
 

Deságio no primeiro leilão de rodovias poderá ser até 50%

Deságio é a diferença entre o preço máximo estipulado pelo governo para os pedágios e os valores oferecidos pelos ganhadores das concessões

Sabrina Craide, da
 
Wikimedia Commons
BR-050, em Minas Gerais
BR-050: o leilão irá conceder à iniciativa privada a exploração das rodovias BR-050 e BR-262

Brasília - A diferença entre o preço máximo estipulado pelo governo para os pedágios e os valores oferecidos pelos ganhadores das concessões (deságio) poderá ficar entre 40% e 50% no primeiro leilão de rodovias do Programa de Investimentos em Logística do governo federal. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Duarte.

“Não será surpresa para mim se houver um deságio significativo”, disse ele à Agência Brasil. O leilão irá conceder à iniciativa privada a exploração das rodovias BR-050, entre Goiás e Minas Gerais, e BR-262, entre o Espírito Santo e Minas Gerais. Duarte espera uma boa disputa na licitação, com a participação tanto de grandes construtoras quanto de empresas de médio porte associadas às empresas maiores.
Os interessados em participar do leilão deverão apresentar suas propostas nesta sexta-feira (13). A abertura dos envelopes e o anúncio dos vencedores serão na próxima quarta-feira (18).
Os vencedores serão os consórcios ou as empresas que oferecerem as menores tarifas de pedágio, a partir do teto estipulado em R$ 7,87 para cada trecho de 100 quilômetros para a BR-050 e em R$ 11,26 para a BR-262. As empresas terão cinco anos para concluir a duplicação das duas rodovias e só poderão começar a cobrar pedágio depois que 10% da obra estiverem concluídos.
Bancos oficiais e fundos de pensão de empresas estatais poderão ter até 49% do capital das futuras concessionárias. Para Duarte, esse é um bom negócio para as empresas. “Além do capital, se no futuro surgir algum problema, tendo o governo como sócio, ele terá um pouco mais de boa vontade para solucionar o problema”, avalia.
O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderão financiar até 70% dos investimentos, com juros de 2% ao ano, mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O prazo de pagamento é 25 anos, incluindo carência até cinco anos.
As duas rodovias são as primeiras a serem leiloadas dentro do Programa de Investimentos em Logística, lançado em agosto do ano passado pelo governo. No caso da BR-262, serão licitados 377 quilômetros (km) e na BR-050, 426 km.
 

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