quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O GOVERNO FEDERAL ESTÁ ATENTO Á QUESTÃO DAS TARIFAS EM PRAÇAS DE PEDÁGIOS. O EXEMPLO MAIS GRITANTE É O DO ESTADO DE SÃO PAULO, MAS AS TARIFAS ABUSIVAS FORAM A OPÇÃO ACEITA PELO GOVERNO ALKMIN. NAS RODOVIAS FEDERAIS, ISSO NÃO PODE ACONTECER. CHEGAREMOS A UM PONTO EM QUE NOSSO ESTADO FICARÁ CERCADO POR PEDÁGIOS BEM MAIS BAIXOS E ACABARÃO INFLUENCIANDO AS CONCESSÕES PAULISTAS. A CONFERIR.

Consórcio Planalto vence concessão da BR-050, com deságio de 42%

A tarifa oferecida foi de R$ 0,04534 por quilômetro

18 de setembro de 2013 | 10h 50
 
Wladimir D'Andrade e Fernanda Guimarães, da Agência Estado
SÃO PAULO - O consórcio Planalto venceu a disputa pela rodovia federal 0-50, que corta os Estados de Goiás e Minas Gerais, ao oferecer um deságio de 42,38% sobre a tarifa básica de R$ 0,07870 por quilômetro. A tarifa oferecida foi de R$ 0,04534 por quilômetro.
O consórcio vencedor é formado pelas companhias Senpar, Construtora Estrutural, Construtora Kamilos, Engenharia e Comércio Bandeirantes, Greca Distribuidora de Asfaltos, Maqterra Transportes e Terraplenagem, TCL Tecnologia e Construções, Ellenco Construções e Vale do Rio Novo Engenharia e Construções. Ele disputou o leilão com outros sete interessados.

Os envelopes com as propostas econômicas foram abertos há pouco na sede da BM&FBovespa, na capital paulista.
O trecho licitado tem 436 quilômetros, desde o entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), até a divisa de Minas Gerais e São Paulo, no município de Delta. As obras de duplicação precisam estar prontas no prazo de cinco anos, com permissão para a concessionária cobrar tarifa só após a conclusão de, ao menos, 10%. A concessão tem prazo de 30 anos.
Também estava previsto para hoje o leilão da BR-262, que cruza os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O trecho, porém, não recebeu ofertas de interessados.

Novo operador
O representante do Consórcio do Planalto Carlos Eduardo Prado abriu a possibilidade de um operador rodoviário entrar no grupo que saiu há pouco vencedor do leilão da BR-050. "Queremos aplicar o que já fizemos pelas concessionárias. A ideia é usar todos os meios fornecidos pelo governo", disse.
Sobre essa possibilidade, no entanto, ele disse que é algo "difícil", mas não descartou a entrada de uma empresa operadora futuramente. Ele afirmou que o grupo vencedor do leilão é desconhecido apenas na mídia e que as empresas têm experiência suficiente para trabalhar com outras operadoras. "Não é um mundo novo para as empresas. Nós iremos aplicar o que já fizemos pelas concessionárias e a ideia é usar todas os meios fornecidos pelo governo", destacou, em conversa com jornalistas logo após o anúncio do vencedor do leilão. Ele disse, ainda, que existe interesse de participar de outros leilões, mas que o consórcio vai estudar os ativos caso a caso.
A experiência das empresas também foi lembrada pela assessora jurídica e sócia do escritório Siqueira Castro Advogados, Leticia Queiroz de Andrade,. "O grupo é novo, mas todas as empresas são experientes e habilitadas para operar a rodovia", disse. "O grupo estava confiante e fizemos uma proposta para vencer", completou.
Fazem parte do consórcio as empresas Senpar, Construtora Estrutural, Construtora Kamilos, Ellenco Construções, Engenharia e Comércio Bandeirantes, Greca Distribuidora de Asfaltos, Maqterra Transportes e Terraplenagem, TCL Tecnologia e Vale do Rio Novo Engenharia e Construções.


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