sexta-feira, 29 de novembro de 2013

NOSSO SETOR DO JUDICIÁRIO DEVERIA FAZER UM ESTÁGIO NA SUÉCIA. LÁ, FECHARAM RECENTEMENTE 4 PRESÍDIOS, POR FALTA DE CONDENADOS !!! OS GOVERNOS BRASILEIROS JÁ HÁ DÉCADAS DEVERIAM TER OPTADO PELO APOIO Á EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO COM QUALIDADE, DEVERIAM TER IMPLANTADO UM BOM SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA, DEVERIAM TER PLANEJADO COM CRITÉRIOS TÉCNICOS BOA MOBILIDADE URBANA, DEVERIAM DESTINAR UM PERCENTUAL DA RECEITA, POR LEI, PARA SANEAMENTO URBANO. DE QUE ADIANTA TER A 6ª MAIOR ECONOMIA DO MUNDO E USAR DE FORMA "EQUIVOCADA" OS RECURSOS DO PAÍS? NOSSAS PENITENCIÁRIAS ESTÃO LOTADAS E AS AUTORIDADES SABEM DISSO. MAS PARA FORMAR UM MONTANTE DE RECURSOS PARA ATENDER AOS DONOS DO PODER, TEM VERBAS ATÉ COM SOBRAS, HAJA VISTO A QUANTIDADE DE FALCATRUAS QUE VIVEM ESTOURANDO NAS MANCHETES DOS MEIO DE COMUNICAÇÃO. AINDA ESTAMOS NA "ERA" DAS VANTAGENS PARA ALGUNS QUE SÃO MAIS IGUAIS DO QUE OS OUTROS. EXISTEM VERBAS COLOSSAIS PARA COBRIR AS DESPESAS DOS EXECUTIVOS, DOS LEGISLATIVOS E DOS JUDICIÁRIOS, SEM CONTAR DAS VERBAS MILITARES. "O PESSOAL DO ANDAR DE CIMA" AINDA NÃO SE TOCOU O PORQUE DA REVOLUÇÃO FRANCESA. NESSE CASO DA PAPUDA, ATÉ PARECE PERSEGUIÇÃO: DEVERIAM CRIAR ATIVIDADES LABORAIS EM TODAS AS INSTALAÇÕES PRISIONAIS DO PAÍS, AFIM DE ACABAR COM A OCIOSIDADE DOS PRISIONEIROS. AINDA ESTAMOS EM MUITOS SETORES, NO SÉC. XVII !!!

Juízes determinam fim de ‘privilégios’ a presos na Papuda.

Decisão da Vara de Execuções Penais do DF estabelece isonomia de tratamento na penitenciária onde estão condenados no mensalão


28 de novembro de 2013 | 21h 57

Felipe Recondo - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - A Justiça do Distrito Federal determinou que os condenados do mensalão recebam, no presídio da Papuda, o mesmo tratamento dado aos demais presos. Na decisão, os juízes da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal afirmam que o tratamento desigual provoca instabilidades no sistema carcerário. Desde que foram presos, os condenados no mensalão receberam visitas fora no horário normal de visitações e chegaram, conforme o Ministério Público, a receber pizzas encomendadas pela Polícia Federal.
 

Os juízes da Vara de Execuções determinaram ainda que Simone Vasconcelos, ex-diretora da empresa SMPB, e Kátia Rabelo, ex-presidente do Banco Rural, sejam transferidas para o presídio feminino para cumprirem suas penas. As duas estão presas no 19º Batalhão da Polícia Militar no Complexo da Papuda, área reservada para presos militares.
O tratamento dispensado aos condenados foi criticado por familiares de demais presos, que costumam passar horas na fila para conseguirem visitar seus parentes. Um documento feito pelo MP, que inspecionou o local em que o ex-presidente do PT José Genoino está preso, mostrou que a PF chegou a pedir pizza "tarde da noite" no dia em que os condenados foram presos.
"Penso que não há qualquer justificativa para que seja dado a um interno/grupo específico tratamento distinto daquele dispensado a todos os demais reclusos, valendo consignar que é justamente a crença dos presos nesta postura isonômica por parte da Justiça do Distrito Federal que mantém a estabilidade do precário sistema carcerário local", decidiu a Vara.
Os juízes Bruno Silva Ribeiro, Ângelo Fernandes de Oliveira e Mário de Assis Pegado, que assinam a decisão, não mencionam expressamente o grupo de condenados por envolvimento no mensalão. O titular da Vara, Ademar Silva de Vasconcelos, não assinam a decisão. Suas decisões e postura desagradaram o presidente do STF, Joaquim Barbosa.

Deficiente.
O tratamento diferenciado só teria justificativa, dizem os magistrados, se fosse possível admitir a existência de dois grupos de seres humanos: "um digno de sofrer e passar por todas as agruras do cárcere e, outro, o qual deve ser preservado de tais efeitos negativos, o que, evidentemente, não é legítimo admitir".
Os juízes afirmam ainda que é "fato público e notório" que o sistema carcerário brasileiro é deficiente, mas acrescentam que isso não seria justificativa para tratamento diferenciado. Por isso, alegando ser necessário o "restabelecimento da harmonia no sistema prisional", os juízes da Vara de Execuções Penais determinaram a "estrita observância por parte das autoridades penitenciárias locais das prescrições regulamentares, legais e constitucionais, especialmente no que se refere ao tratamento igualitário a ser dispensado".
A decisão decorre de manifestação do Ministério Público do DF, que fez uma inspeção nos dias 25 e 26 de novembro. A inspeção constatou um "clima de instabilidade e insatisfação" na penitenciária.

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