terça-feira, 12 de novembro de 2013

AS RAPOSAS DO CONGRESSO ESTÃO BRINCANDO COM A POPULAÇÃO. NOSSO POVO FOI ÀS RUAS EM JUNHO, CONTRA AS PATIFARIAS DOS LEGISLATIVOS EM TODOS OS NÍVEIS DE PODER (MAS EXISTE ESSE PODER?). NA MAIORIA DOS CASOS, OS PSEUDO-LEGISLADORES COMEM PELAS MÃOS DOS EXECUTIVOS..............MAS QUANDO FAZEM "CORPO MOLE" A UM PEDIDO DO EXECUTIVO LOCAL, OS PSEUDO-LEGISLADORES, QUEREM É PARTICIPAR DOS NEGÓCIOS, QUEREM NOTORIEDADE, QUEREM VANTAGENS. O RESTO É ENCENAÇÃO.

12/11/2013-16h07

Alves admite 'jogo de empurra' entre Câmara e Senado sobre fim do voto secreto

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), admitiu nesta terça-feira (12) que há um "jogo de empurra" entre a Câmara e o Senado sobre o fim do voto secreto.
Duas propostas tramitam no Congresso. A primeira, pronta para ser analisada no plenário da Câmara, estabelece o fim do voto secreto apenas para a cassação de mandatos.
A outra, em discussão no Senado, acaba com o sigilo em todas as votações do Legislativo, e foi aprovada pelos deputados em meio às manifestações populares de junho, há resistências de diversos senadores sobre tornar o voto aberto na análise de vetos presidenciais e indicações do Executivo.
"A Câmara está esperando o Senado votar. E eles estão esperando a Câmara votar. Está um jogo de empurra", afirmou Eduardo Alves.
Ele disse ainda que não analisa mais casos de cassação de mandatos enquanto o Congresso não avaliar o fim do voto secreto. "Eu não colocarei nenhum processo de cassação sob o voto secreto. Quando chegar, eu não colocarei, vou usar essa prerrogativa".
Questionado como vai proceder no caso dos quatro deputados condenados no julgamento do mensalão, o presidente da Câmara desconversa e diz apenas que a Casa vai cumprir o texto constitucional. A avaliação dos principais assessores do peemedebista é que não cabe determinar a cassação imediata e precisa submeter.
No Senado, ganha força uma manobra para deixar que os deputados aprovem votação aberta apenas para cassação.
A retomada da discussão sobre o voto secreto surgiu logo após os protestos de junho e também foi uma resposta da Câmara após os deputados decidirem manter o mandato do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO), primeiro parlamentar preso no exercício do mandato desde a ditadura.
A Constituição Federal prevê voto secreto nas cassações de mandatos de congressistas, análise de autoridades indicadas pelo Poder Executivo e vetos presidenciais. Já o regimento do Congresso também impõe votação secreta para a escolha dos presidentes da Câmara e do Senado, e de suas respectivas Mesas Diretoras.
Se a PEC que tramita no Senado for aprovada, todas essas votações passam a ser abertas. Caso prevaleça a proposta que está na Câmara, o voto secreto será extinto apenas nas cassações.

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