'É preciso reanimar militância e reformular um projeto', diz Carvalho
A menos de dois dias das eleições internas do PT, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da Republica faz autocrítica à sigla
08 de novembro de 2013 | 18h 28
- Notícia
Beatriz Bulla - Agência Estado
São Paulo - Às vésperas do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, que será
realizado neste domingo, 10, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência
da Republica, Gilberto Carvalho, fez uma crítica à situação do partido. Ele
disse que é preciso reanimar a militância e reformular um projeto. "Estamos com
dificuldade de elaboração, dificuldade de revitalizar nossa militância", afirmou
Carvalho, ao deixar evento em São Paulo na tarde desta sexta-feira, 8.
"Nós estamos precisando reformular nosso projeto, inclusive na perspectiva de
2014, ter nosso pólo de criação. Espero que a nova direção seja capaz de fazer
essa reanimação", afirmou o ministro. Carvalho evitou entrar no mérito dos
candidatos da eleição, mas comentou que o desempenho do PED, que acontece no
domingo, está "mais ou menos definido". A expectativa no partido é pela
recondução do deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) ao comando nacional do
PT.
Para Gilberto Carvalho, é "inquestionável" o fato de que o partido permanece unido. Sua preocupação, reforça, é outra: "minha preocupação é que o PT retome cada vez mais um processo que seja capaz de combinar uma militância forte nos movimentos sociais, militância forte nas ruas e militância nos órgãos institucionais também evidentemente, com uma capacidade de elaboração".
Disputas internas. Durante competição pela direção do partido, candidatos trocaram acusações internas. Dirigentes do PT que apoiam a reeleição de Rui Falcão acusaram no início de setembro filiações em massa em redutos eleitorais para fortalecer a candidatura de Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem ao Partido. O concorrente de São Paulo, por sua vez, criou uma cartilha de orientação para apoiadores identificarem fraudes de adversários no dia da votação.
Oito chapas disputam a direção do PT a nível municipal, estadual e federal. Para o cargo de presidente do Partido, são candidatos Rui Falcão, que tem o apoio das correntes majoritárias, Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. Quem vencer a eleição neste final de semana irá dirigir o PT por quatro anos, incluindo a disputa da eleição presidencial em 2014.
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Dida Samaio/Estadão
Ministro petista fez autocrítica à
articulação da militância do partido
Para Gilberto Carvalho, é "inquestionável" o fato de que o partido permanece unido. Sua preocupação, reforça, é outra: "minha preocupação é que o PT retome cada vez mais um processo que seja capaz de combinar uma militância forte nos movimentos sociais, militância forte nas ruas e militância nos órgãos institucionais também evidentemente, com uma capacidade de elaboração".
Disputas internas. Durante competição pela direção do partido, candidatos trocaram acusações internas. Dirigentes do PT que apoiam a reeleição de Rui Falcão acusaram no início de setembro filiações em massa em redutos eleitorais para fortalecer a candidatura de Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem ao Partido. O concorrente de São Paulo, por sua vez, criou uma cartilha de orientação para apoiadores identificarem fraudes de adversários no dia da votação.
Oito chapas disputam a direção do PT a nível municipal, estadual e federal. Para o cargo de presidente do Partido, são candidatos Rui Falcão, que tem o apoio das correntes majoritárias, Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. Quem vencer a eleição neste final de semana irá dirigir o PT por quatro anos, incluindo a disputa da eleição presidencial em 2014.
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