domingo, 10 de novembro de 2013

O MINISTRO CARVALHO AFIRMOU QUE É PRECISO REANIMAR A MILITÂNCIA. SUA AFIRMAÇÃO, CONFIRMA QUE A MILITÂNCIA ESTÁ DESANIMADA. SABEMOS QUE O EXEMPLO DEVE VIR DE CIMA. NOSSOS PARLAMENTARES E NOSSOS EXECUTIVOS DEPOIS DE ANOS DE CRIATIVIDADE, ENTRARAM NA MESMICO DA POLITICAGEM DE DEZENAS DE ANOS, E SE APROVEITARAM DE TODAS AS "VANTAGENS" CRIADAS PELOS DONOS DO PODER. DESSA FORMA, ESQUECERAM QUE NOSSO PARTIDO "PRECISAVA SER DIFERENTE", CONTINUAR DIFERENTE. VANTAGENS CRIADAS PELA CLASSE POLÍTICA HÁ 50 ANOS ATRÁS, FORAM ABSORVIDAS POR NOSSOS COMPANHEIROS ELEITOS. LULA NA PRESIDÊNCIA FEZ ACORDOS COM AS RAPOSAS DO CONGRESSO PARA PODER OBTER A TAL "GOVERNABILIDADE". ASSIM, FICOU PRESO A ESSA CAMADA DE POLÍTICOS ULTRAPASSADOS, RETRÓGRADOS E GOVERNOU, ELEGEU SUA SUCESSORA, MAS ESQUECEU DOS APOSENTADOS DO INSS. LULA CERTAMENTE JÁ ESQUECEU QUE TAMBÉM É UM APOSENTADO DO INSS. ACOSTUMOU-SE ÀS "DELÍCIAS" DO PODER, QUE LHE SUBIU À CABEÇA. ASSIM, REANIMAR A MILITÂNCIA, SERÁ TAREFA ÁRDUA.


'É preciso reanimar militância e reformular um projeto', diz Carvalho

A menos de dois dias das eleições internas do PT, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da Republica faz autocrítica à sigla

08 de novembro de 2013 | 18h 28

 
 


Beatriz Bulla - Agência Estado
São Paulo - Às vésperas do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, que será realizado neste domingo, 10, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, fez uma crítica à situação do partido. Ele disse que é preciso reanimar a militância e reformular um projeto. "Estamos com dificuldade de elaboração, dificuldade de revitalizar nossa militância", afirmou Carvalho, ao deixar evento em São Paulo na tarde desta sexta-feira, 8.
Ministro petista fez autocrítica à articulação da militância do partido  - Dida Samaio/Estadão
Dida Samaio/Estadão
Ministro petista fez autocrítica à articulação da militância do partido
"Nós estamos precisando reformular nosso projeto, inclusive na perspectiva de 2014, ter nosso pólo de criação. Espero que a nova direção seja capaz de fazer essa reanimação", afirmou o ministro. Carvalho evitou entrar no mérito dos candidatos da eleição, mas comentou que o desempenho do PED, que acontece no domingo, está "mais ou menos definido". A expectativa no partido é pela recondução do deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) ao comando nacional do PT.
Para Gilberto Carvalho, é "inquestionável" o fato de que o partido permanece unido. Sua preocupação, reforça, é outra: "minha preocupação é que o PT retome cada vez mais um processo que seja capaz de combinar uma militância forte nos movimentos sociais, militância forte nas ruas e militância nos órgãos institucionais também evidentemente, com uma capacidade de elaboração".
Disputas internas. Durante competição pela direção do partido, candidatos trocaram acusações internas. Dirigentes do PT que apoiam a reeleição de Rui Falcão acusaram no início de setembro filiações em massa em redutos eleitorais para fortalecer a candidatura de Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem ao Partido. O concorrente de São Paulo, por sua vez, criou uma cartilha de orientação para apoiadores identificarem fraudes de adversários no dia da votação.
Oito chapas disputam a direção do PT a nível municipal, estadual e federal. Para o cargo de presidente do Partido, são candidatos Rui Falcão, que tem o apoio das correntes majoritárias, Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. Quem vencer a eleição neste final de semana irá dirigir o PT por quatro anos, incluindo a disputa da eleição presidencial em 2014.

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