quarta-feira, 26 de junho de 2013

NOVO JUIZ DO STF, BARROSO AFIRMA QUE NOSSO PAÍS PRECISA DESESPERADAMENTE DE REFORMA POLÍTICA. OS POLÍTICOS NÃO QUEREM MEXER NA REFORMA, "DEVIDO SEUS INTERESSES" QUE SERIAM CONTRARIADOS. NESSE MOMENTO É PRECISO GRANDEZA ÉTICA, JUSTAMENTE O QUE ESTÁ FALTANDO NOS CONGRESSISTAS. EM 2014 HAVERÁ FORTE RENOVAÇÃO NESSAS CASAS LEGISLATIVAS. NOSSO POVO ACORDOU.

 

Plebiscito

Barroso: o país precisa desesperadamente de reforma política

Na véspera da posse, o novo ministro do STF diz que a proposta de Dilma é constitucional e que o momento precisa ser aproveitado
     
por Agência Brasil — publicado 25/06/2013 16:52
Antonio Cruz / ABr
barroso
O advogado Luís Roberto Barroso foi indicado no dia 23 de maio pela presidenta Dilma Rousseff ao STF

Carolina Gonçalves e Karine Melo*

Brasília – Na véspera da posse como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso disse que o país precisa “desesperadamente” de uma reforma política. Depois de se encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para entregar o convite da cerimônia de posse marcada para essa quarta-feira 26, às 14h30, Barroso afirmou que esse é um sentimento geral da população.
“Se pudermos aproveitar este momento e esta energia contestatória para conduzir uma reforma política teremos [como] transformar o limão em uma limonada”, afirmou.

Na avaliação de Barroso, a proposta da presidenta Dilma Rousseff é constitucional, afastando rumores levantados por alguns parlamentares que questionavam a legalidade da realização de um plebiscito e da convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a matéria.
“O Congresso Nacional, por emenda constitucional, pode conduzir a reforma política diretamente, se desejar. Por emenda constitucional, pode convocar plebiscito submetendo uma proposta de reforma política. E, se entender, pode deliberar pela convocação de órgão específico para elaboração de uma reforma política”, afirmou. Disse que a Constituinte pode apenas ter caráter de reforma e não funcionar como órgão originário.

O advogado disse que a população não vive em um “um país convulsionado”. E acrescentou: “Temos instituições funcionando. Queremos manter o país, em grande parte, tal como está. Não vivemos um momento constituinte originário”.
Reforçou tese que publicou há dois anos sobre a reforma política necessária para o país: “Há dois anos escrevi que não achava quer era o caso, em nenhuma hipótese, de convocar uma Assembleia Constituinte para refundar o Brasil. Diferentemente, [a proposta colocada pela presidenta Dilma Rousseff equivale] à situação de um poder constituinte reformador, que é titularizado pelo Congresso”, concluiu

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