sábado, 22 de junho de 2013

OS ACONTECIMENTOS DE OUTROS PAÍSES NOS ENSINAM QUE TAMBÉM NÓS, PODEMOS FAZER ALGO SEMELHANTE, EM TERMOS DE LUTAS SOCIAIS. PORQUE VIVEMOS NUM PAÍS RICO E SOMOS UM POVO POBRE? AFIRMAR QUE GOVERNOS RECENTES LIDERADOS PELO PT TIRARAM 40 MILHÕES DE PESSOAS DA POBREZA E OS COLOCARAM NA CLASSE MÉDIA, É UM TANTO TEMERÁRIO. MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS, É UMA COISA, MUDAR SUA CLASSE SOCIAL, É OUTRA COISA BEM DIFERENTE. HOJE ALGUNS PAÍSES DA EUROPA ESTÃO NUMA CRISE ECONÔMICA DANADA, MAS O PADRÃO DE VIDA DE RENDA E DELES É ALTO, BEM DIFERENTE DO PADRÃO DOS BRASILEIROS. NO BRASIL O DESEMPREGO É BAIXO, MAS A RENDA DOS TRABALHADORES TAMBÉM É BAIXA. A CLASSE POLÍTICA DOMINANTE, COMPOSTA DE POLÍTICOS PROFISSIONAIS GANHA MUITO MAIS DO QUE PRODUZ, EM TERMOS DE PROJETOS SOCIAIS. ELES TEM TODAS AS REGALIAS POSSÍVEIS E IMAGINÁVEIS. NÃO SATISFEITOS, MUITOS SE ENVOLVEM CORRUPÇÃO E AINDA TEM TEMPO PARA ARRUMAR "BOCAS" PARA AMIGOS E PARENTES. REALMENTE NOSSA SITUAÇÃO PRECISA MUDAR E MUITO !!!


Protestos no Brasil têm semelhanças com outros ao redor do mundo

Atualizado em 21 de junho, 2013 - 18:21 (Brasília) 21:21 GMT
Protestos mobilizaram mais de 300 mil no Rio na quinta-feira
A recente onda de manifestações que varre o Brasil de Norte a Sul surpreendeu muitas pessoas, que assistiram atônitas à forma como um movimento que começou pequeno, contra o aumento da tarifa de transporte público, agora abraça outras causas e conseguiu mobilizar mais de um milhão de pessoas em cem cidades na quinta-feira.
Apesar de surpreender, as manifestações brasileiras seguem tendências que vem se repetindo em outros países.
Para investigar de que forma os atuais protestos se parecem com os ocorridos no exterior nos últimos cinco anos, a BBC Brasil ouviu jornalistas que trabalham no Serviço Mundial da BBC.
Eles falaram sobre as mobilizações que sacudiram cada um de seus países - o Irã, em 2009, o Egito, em 2011, a Espanha, também em 2011, e a Turquia, nas últimas semanas.
Apesar de terem motivações diferentes, esses protestos têm em comum o fato de terem sido organizados e promovidos nas mídias sociais, como as manifestações no Brasil.
Além disso, há outras semelhanças: na Turquia, por exemplo, os protestos também não têm uma liderança clara, enquanto que, na Espanha, os líderes das manifestações não tinham clara vinculação partidária.
Confira abaixo os perfis dos protestos.
Protesto em Istambul. Crédito: AFP
Destruição de parque em Istambul foi o estopim dos protestos

Estopim
O movimento começou pequeno, contra a demolição do Parque Gezi, uma das poucas áreas verdes de Istambul, localizado na praça Taksim, no centro da cidade. Começou pacífico, mas rapidamente se espalhou pelo país e se tornou um movimento contra o governo quando a polícia respondeu com violência, usando canhões d'água e bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes se revoltaram contra o uso da força e acusaram o governo de autoritarismo.
Qual foi o papel das mídias sociais?
O uso extensivo das mídias sociais foi sem precedentes e desempenhou um papel crucial, servindo de canal para divulgar as manifestações. Como os principais meios de comunicação não cobriram os protestos, a internet foi a forma encontrada para divulgar informações e fotos das mobilizações. O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou o uso das mídias sociais e descreveu o Twitter como "encrenqueiro" por causa de seu uso durante os protestos. Alguns usuários de twitter foram detidos.
Liderança
Uma das principais características do movimento foi a falta de liderança ou de um único grupo por trás dele. Com a disseminação dos protestos, vários grupos políticos se uniram, como grupos políticos de esquerda, secularistas, fãs de futebol, feministas.
Reivindicações
A organização Solidariedade Taksim, que acabou abraçando as reivindicações dos manifestantes, reivindicava que o parque Gezi não fosse destruído para dar lugar a um centro comercial. Ela também defendia a renúncia de autoridades e policiais que reprimiram os protestos com violência e pedia a libertação de manifestantes presos. Defendia, também, o direito de protestar.
Legado
Até agora a conquista mais visível para os manifestantes foi a promessa, por parte do governo, de interromper os planos de destruir o Parque Gezi. O governo vai realizar um referendo sobre o tema. Os manifestantes também acham que conseguiram mostrar ao governo que as pessoas estão preocupadas com sua forma autoritária de governar. Eles também acham que conseguiram prejudicar a reputação internacional de Erdogan, da polícia e da mídia turca, acusada de temer o governo.

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